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cantinho da casa

cantinho da casa

coisas do meu dia # a nortada

escrevi neste post, sobre as nortadas nas praia do Norte que normalmente se verificam por volta das 12/ 13 horas.

hoje, sem aulas no ginásio que me despertassem interesse, saí cedo de casa e fui à praia.

coisa rara, hoje achei que devia levar o pára-vento, e ainda bem que o levei.

mal saí do carro já se sentia o vento forte e fresco.

depois de tomar o café na esplanada, desci até à praia que, àquela hora, já estava bem composta, mas como o areal é extenso, há lugares para todos e muito mais, excepto ao fim de semana, que enche.

espetei o suporte do guarda-sol, mal o abri e coloquei no suporte, uma rajada de vento levou-o. fui a correr para o apanhar, gritei "cuidado!" a dois miúdos que brincavam na areia, porque o sacana do guarda-sol ia na direcção deles e podia magoá-los, ouvi o pai dizer para eles " apanha-o!" e um dos miúdos conseguiu agarrá-lo.

pedi desculpa. 

felizmente não magoou ninguém

voltei ao meu sítio, o pára-vento inclinava-se para a frente, a toalha estava cheia de areia,tentei espetar o guarda-sol  na areia e cobrir as pontas do tecido com areia, como sempre faço quando não levo o pára-vento.

mas as varetas estavam todas dobradas, proeza impossível.

depois tentei encontrar o bico do suporte do guarda-sol,mas não tinha pá ( coisa de miúdos), fiz uma cova com as mãos, mas  devia estar bem no fundo, desisti. lembrei-me que o Continente tem os suportes que custam a módica quantia de 1,50 €  e no Lidl 1,90 € ( mais caros aqui), vi-os a primeira vez estes dias, devia ter comprado um, mas amanhã tenho de lá ir fazer uma troca, vou ver se ainda há.

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então foi o caraças: sem guarda-sol, o pára-vento fazia pouca sombra, queria ler, com as pernas ao sol, nãotinha como  proteger o corpo,nãoqueria vestir a t-shirt.

nesta praia a areia é muito fina, logo, tudo estava coberto de areia que o vento trazia.

e eu,sozinha,resmungava e praguejava  por tudo e por nada:  ora era o pára-vento que não estava bem enterrado, ora era a toalha que se enchia de areia, ora era a garrafa da água que estava com areia (fui três vezes ao mar lavá-la).

levantei-me várias vezes para pôr o pára-vento direito. e eu olhava para os que estavam à minha frente e todos seguros, guarda-sóis direitos e eu não tinha como me safar.

ainda estive para pedir a um pai, que acabara de chegar, para me ajudar a pôr o pára-vento direito,mas achei que era melhor estar quieta.

peguei nas pedras da praia ( em crianças davamos o nome de  jogas) endiretei-o e com uma delas "martelei" os suportes. ficou bem, finalmente.

se alguém estivesse por perto diria que eu era tola. se bem que os telemóveis desta geração mudaram o conceito de tolo/doido, uma vez que falar sozinha na rua já ninguém  interpreta mal, é vulgar falar ao telemóvel, por isso poderiam pensar que eu estava a falar com alguém.

consegui ler alguma coisa, mas às 12horas o vento ficou mais forte, levantava-se muita a areia, por volta das 13:30h, saí da praia.

uma família almoçava de prato e talher, os pára-ventos e os guarda-sóis, seriam três, protegia-os.

sinceramente, não consigo comer com o vento, em vez de sandes com queijo, seria sandes com areia.

assim como a areia colada ao corpo,sentia-me um panado por fritar.

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fui espreitar a praia de Ofir. a não ser uma outra barraca ocupada,a praia estava deserta, pois claro,com a nortada que fazia. mas as esplanadas estavam cheias.

depois, e porque deixara o carro a cerca de 600m desta praia, junto áescola de surf, um grupo de jovens que andaria pelos 14anos, alguns com as máscaras colocadas, estavam junto a um contentor do lixo. o que se passou foi que uma das jovens queria abrir o tampo do contentor ( infelizmente estão sempre nojentas, as câmaras não se preocupam em  mandar lavaá-los) até que conseguiu abrir para pôr a máscara, só que esta fugiu com o vento. a miúda correu a apanhá-la e, entretanto,uma das amigas empurrou o tampo para cima e ela lançou a máscara para dentro antes que o vento fizesse, de novo, das suas.

fiquei contente de ver este gesto. os adolescentes ainda dão alguns exemplos de cidadania aos mais velhos.

meti por um caminho no meio do pinhal que vai dar a uma arriba da praia, queria fotografar a capelinha que está no cume de um pequeno monte. um grupo de crianças  de um ATL fazia piquenique, uma algazarra de vozes alegravam aquele bocado de pinhal.

não sei o nome da capelinha, sei que há uma romaria em Agosto.

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segui para Braga, ansiosa por tomar um duche e tirar a areia que trazia colada ao corpo.

foi um dia que nem corrreu mal.apesar da nortada, consegui estar 2h30 na praia e ler umas quantas páginas do livro.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

no outono a praia tem outro encanto

Recebi chamada da oficina. Estava o carro pronto.

Fui depois do almoço com a ideia de ir  Apúlia fazer compras de peixe.

Meti pela auto-estrada, cheguei por volta das 15h, sentei-me na esplanada de um café.

Estava uma temperatura muito agradável. Peguei no telemóvel, entrei na net e quando tenho acesso ao Sapo Blogs, os meus olhos vêem isto. Obrigada, Equipa do Sapo.

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Entretanto, as SMS do whatsapp dão sinal. Recebo quase diariamente as fotografias dos meus sobrinhos netos cariocas e do lisboeta ( que fez ontem 1 mês).

Uma amiga ligou-me, estivemos 30 minutos ao telemóvel ( se soubesse que tinha feito greve, convidava-a a vir comigo à praia).

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comprado o peixe, segui em direcção à praia de Pedrinhas para as minhas fotografias do costume;

calmas, as gaivotas desfrutavam o sol

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adoro pegadas na areia

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e adoro fotografar passadiços

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e dunas

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não fiquei para o pôr-do-sol

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regressei a casa

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 No outono a praia tem outro encanto.

sem uma ponta de queimadura

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Tenho pele clara, mas com boa pigmentação, habitualmente uso creme FPS 30 e o spray invisível, FPS 20, quando o corpo tem alguma cor. Para o rosto uso produtos de farmácia, Avéne ou La Roche Posay, FPS 50.

Há 15 anos, nas minhas férias no Algarve, esquecera-me de levar o creme solar. Quando chegámos, já no final do dia, fomos fazer compras ao Lidl. Vi-os por lá, comprei sem hesitar, assim como o creme pós solar,  para hidratar a pele.

E foi desde então que nunca mais quis outros cremes solares. Preços acessíveis,  bons produtos, pelo menos para o meu tipo de pele.

Este ano, não foi excepção. 

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Ontem fui à praia,  esqueci-me de levar os cremes. Antes de sair de casa, havia aplicado no rosto e no corpo.

Estive 3h na praia, ora no banho, ora deitada debaixo do guarda-sol, sobretudo protegendo o rosto.

Sentia o sol quente nas pernas, a parte do corpo que mais custa bronzear, voltava a banhar-me  na temperatura agradável das ondas serenas,  passeava junto ao mar, que parecia um lago de três cores, até que à hora de maior calor, os pés não aguentavam a areia quente, receei ficar queimada, regressei a casa.

Depois do duche, verifiquei que o meu corpo estava impecácel, sem uma queimadura.

Cheguei à conclusão que o efeito do creme que aplicara antes de sair de casa deu resultado, embora tivesse o cuidado de não me expôr demasiado tempo ao sol.

Hoje de manhã fui ao ginásio mas fiz planos para ir à praia depois das 16h e ficar até ao pôr-do-sol.

Estou desejosa de ver o meu corpo bronzeado, com certeza, mas respeito o meu corpo.

Passo a passo ficarei com aquele ar saudável que o verão dá ao corpo, com o benefício que o bronzeado cá do norte mantém-se por muito mais tempo que o do sul.

 

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Os Franceses

estavam completamente errados quando disseram que a Península Ibérica ia ter o pior verão dos últimos 200 anos.

O verão tem-se portado muito bem, com alguns picos de calor, mas no geral quentinho.

Cá no norte, a praia tem estado com temperaturas agradáveis, o vento não tem sido demais.

Hoje, o dia esteve fabuloso. Uma grande extensão de praia, de Ofir a Apúlia, com muita gente, parecia o Algarve.

O António Pedro, o meu sobrinho neto, delirava com a areia e o mar. Não pára quieto, anda de um lado para outro, atira as pás, a bola e tudo o mais que pode ter na mão, para o chão, ri-se muito, parece querer cantar o que nós cantamos, enfim,está mais menino, menos bebé.

Fomos almoçar a um tasco junto à praia. Já não havia rodovalho nem robalo, decidimos pelo arroz de marisco. Um verdadeiro e delicioso arroz.

E ficaráamos até ao pô-do-sol, não fosse a minha responsabilidade de chegar a horas de registar o euromilhões de 39 pessoas mais 1: eu.

Verão do sol, da praia, da cerveja fresca, dos exageros.

Verão que fez o favor de enganar as previsões e fazer os Portugueses mais felizes, mais positivos.

 

 

 

 

 

 

 

 

Outro?!

Fim de semana que se prevê com chuva.Mais um fim de semana aqui, neste cantinho que eu adoro, mas PRECISO   sair DAQUI!

Quero SOL, quero sentir o cheiro do mar, as ondas rebentarem com força e energia e estenderem-se até aos meus pés calçados, que fogem da espuma branca que se estende na areia fina.  Quero sentir o frio do vento norte. Cantar, falar, correr, girar sobre mim própria, e sentir que as minha mente se renova.

QUERO SOL!

Preciso de SOL, MAR, AREIA, VENTO, LIBERDADE!

SEIS  fins-de-semana dentro de casa?! E amanhã tenho 4 horas de Formação!!!E a semana que vem para este cantinho vai ser de muito trabalho. Testes, preparação das avaliações , reuniões.

PLEASE ,SAINT PETER! BRING US OUR  KING, THE SUN.

 

PB150102 por você.

  (foto do meu álbum de Novembro 2008 - Esposende)