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cantinho da casa

cantinho da casa

a partida

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Saímos à hora certa do aeroporto, na passada terça-feira.

O destino era Bilbao, ficaríamos duas noites.

Não conseguimos alugar, online, um carro, tentaríamos, coisa improvável, no local, para visitarmos San Sebastian, onde ficaríamos 2 dias, e dar um passeio por  Saint-Jean- de-Luz e Biarritz.

Ia junto à janela, tirei umas quantas fotografias.

Asssim como gosto de olhar o céu e ver os aviões lá no alto a passar, também gosto de ver "o que se passa cá em baixo".

Mal saímos do aeroporto, em Bilbau, foi risota por tudo e por nada.

Compramos os bilhetes, 3 euros cada, para o autocarro. Estava a sair um, esperamos pelo seguinte, que chegou cerca de 15 minutos depois.

A temperatura estava agradável, fartamo-nos de rir das nossas parvoíces ( em viagens de férias, acontece sempre isto.Ficamos livres de tudo o que deixamos para trás).

Chegou o autocarro para o centro da cidade, saímos em Moyua Plaza, onde nos sentamos num café/snack bar, estavamos com fome, e antes de encontrarmos a rua onde ficava o nosso apartamentio, relativamente perto da Plaza.

Fechavam em meia hora, já não serviam nada, pedimos umas batatas de pacote e as bejecas.

Tchin, tchin, às férias.

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O T1 era muito bom, com uma área espaçosa ( não me importava de viver num igual, aqui nesta cidade), tinha tudo o que precisávamos para cozinhar, uma mesa para 4 pessoas, um sofá-cama de casal, um quarto com cama de casal, e na casa de banho, um poliban com dois chuveiros, gel de banho e champô.

A intenção era almoçar e jantar fora do apartamento, não usamos a cozinha.

Estavamos a precisar de desanuviar. 

Estavamos de férias.

 

Barcelona - dia 2

No final da tarde do dia anterior, as nuvens ameaçavam chuva.  E eu dizia que Barcelona é cidade de chuveiros que passam de imediato e dá lugar ao sol quente.

Sábado de madrugada, as meninas dormiam, eu acordei com a forte chuva que caía.

Projectaramos visitar a Fonte Mágica  de Montjuic no final da tarde, para vermos o espectáculo de luz e som, o tempo não estava a ajudar.

Mas os chuveiros passavam e arriscamos sair sem o único guarda-chuva que uma delas levara (uma por todas, todas por uma). Mal saímos do apartamento, mais uma carga de água desta vez por cerca de meia hora, metemo-nos num café a saborear um queque de chocolate e um café (ai que o nosso café é, sem dúvida, excelente).

A chuva dava lugar ao sol, pouco sorridente, aproveitavamos para tirar fotografias. Descemos as Ramblas na direção do porto de Barcelona para espreitarmos o centro comercial onde tem uma perfumaria com produtos de cosmética que não temos cá, e com boas promoções todo o ano.

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(junto à Estátua de Colom)

Encontrei o creme de rosto que queria, que nunca usei mas ouvi falar muito bem dele, e o perfume Noa, pequeno, ambos os produtos em promoção ( o perfume custava 49 euros, comprei por 19 euros).

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(almoço no SubWay)

Almoçámos, tendo por companhia dois jovens Coreanos que se entretinham a manusear os seus telemóveis, fizemos mais umas compras de T-shirts para os filhos de uma das minhas amigas, saímos em direção ao Bairro Gótico.

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(jovens Coreanos)

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(vista do Porto Velho)

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(Plaça Reial)

 

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(Câmara de Barcelona)

 

Chegamos à Catedral, e as nuvens negras ameaçavam uma forte carga de água.

Na entrada principal da Catedral viam-se uma pequena orquestra e um alguns grupos de pessoas, na sua maioria casais maduros, que formavam círculos e no meio destes, no chão, os sacos das compras.

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(a dança no rossio da Catedral)

De repente, eles e elas, de mãos dadas, levantam os braços e começam a dançar. Pé esquerdo à frente, vem atrás, pé direito à frente, volta atrás... Uma dança muito engraçada que não foi executada na sua totalidade porque a chuva fez o favor de estragar o espectáculo. Era vê-los fugirem para junto das lojas e abrigarem-se, como nós também fizemos. Ora entravamos numa loja, ora saíamos, até que a chuva passasse, o que demorou mais de meia hora. Aproveitamos para mais umas compras (elas, porque eu não comprei mais nada nesse dia).

Estavamos perto do apartamento, era hora fazer o percurso até à Praça de Espanha para vermos o espectáculo na Fonte Mágica, que acontecia entre as 19h e as 21h.

Mas a chuva não desistia, o caminho era extenso. Desistimos na esperança de no domingo haver espectáculo. E depois de perguntarmos a várias pessoas, inclusive no Teatre Del Liceu, onde iria actuar nessa noite James Taylor, ninguém sabia dar-nos a informação (soubemos no dia seguinte que no inverno só há espectáculos à 6ª feira e ao sábado).

Fomos jantar paella ( boa, mas com algum sal a mais) num simpático restaurante nas Ramblas. Conhecemos um casal francês que jantava na mesa ao lado. Ele ofereceu-se para tirar uma fotografia às três, e a conversa pegou.

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(o "trio" no restaurante)

As noites estavam muito frias, não tinhamos vontade de passear, regressamos ao apartamento.O meu quarto era o que apanhava melhor a net, sentavamo-nos na cama e com os telemóveis na mão, conversavamos e combinavamos os planos para o dia seguinte. Adormeci cedo.

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(o quarto do WiFi)

 

Este sossegado dia terminou quando, por volta das 3h, talvez, acordamos com o estrondoso som de vidro que se partiu e uma voz de homem bêbedo sobressaía de uma outra voz que, pensamos, tentava controlar a primeira.
Meu coração batia forte, do susto.

E as vozes não se calavam. Esta cena durou cerca de 20 minutos, até que o sossego voltou.

É o senão de se alugar um apartamento. Há sempre alguém que não respeita o descanso dos outros.

 

(continua)

 

Barcelona, dia 1

Com saída de Braga às 4:15h, o primeiro senão foi no parque de  estacionamento perto do aeroporto. A minha amiga enganou-se na entrada, tivemos de passar pelo aeroporto e encontrar o caminho. Perdidas nos acessos, o  receio de chegar atrasada deixara-nos preocupadas. Mas conseguimos.

A reserva havia sido feita via net, carro entregue, levaram-nos numa carrinha ao aeroporto, mesmo em frente ao park low cost, com preços muito bons, e com pessoas jovens e eficientes no tratamento com os clientes, quer à partida, quer à chegada.

Compramos bilhetes de ida e volta do aeroporto de Barcelona até à paragem na Praça da Catalunha, e vice-versa.

O check-in no apartamento era a partir das 14h, mas guardavam as malas até à hora.

O segundo senão foi no contacto que tinhamos, pois não havia um único letreiro a indicar que era ali o AP, embora o número da porta fosse o  indicado na reserva.

Ao lado tinha uma loja de vestuário feminino, que se encontrava fechada.

Fui perguntar numa outra loja mais à frente e responderam-me que era naquela que a receção era feita.

Depois de várias tentativas e já prestes a seguirmos com as malas atrás de nós, vê-se um jovem dentro da loja que vem abrir a porta.

As minhas amigas ficaram no passeio à espera enquanto, lá dentro, eu tentava convencer o jovem a deixar-nos entrar mais cedo para o AP, dizendo que em Madrid guardavam as malas sem termos de pagar para isso, e, por que o quarto estava disponível o check-in fora feito na mesma hora, pelo que se o apartamento não estivesse ocupado, poderia fazer o check-in mais cedo (queria que pagassemos uma tarifa com 50% de desconto para os clientes, para guardar as nossas malas na loja que,  mesmo assim, ficava por 2 euros cada mala).

Entretanto, entrou um casal de italianos que tivera a mesma dificuldade em encontrar a recepção. Levado pela cantiga (as minhas amigas viam-me lá dentro e comentavam que eu estava a namorar o rapaz, credo!) o  jovem, muito simpático, cedeu, e entramos todos nos nossos apartamentos por volta das 11horas.

O apartamento não correspondia, de todo, ao que vira no site, no que se refere à logística. Muitas falhas.

Estavamos muito cansadas mas tinhamos de aproveitar o dia para ver alguma coisa.

Depois de almoçarmos (é no estrangeiro que cedo aos Macs, aos Kings e aos Subs) subimos o Passeig de Gràcia, fomos até La Pedrera. Não me recordo quanto paguei  quando lá estive em outubro de 2013, mas sei que andaria pelos 18 euros, ou menos.  20 euros é o preço actual.

Elas ficaram-se pela vista exterior ( eu já conheço o interior) e seguimos para a Sagrada Família, agora mais cara a entrada, também. Elas quiseram conhecer o interior. E ficaram encantadas!

Seguimos depois para o Hospital de La Santa Creu i  Sant Pau, património mundial da UNESCO, agora um museu modernista, demos uma volta pelo exterior, estava na hora de fechar, a visita demorava cerca de 2 h, voltamos ao AP, descendo o Passeig de Gràcia, passando pela casa Milà, descemos as Ramblas, com  um supermercado Carrefour a jeito, fizemos as nossas compras, fomos para o apartamento e não saímos mais, de tão cansadas que estavamos.

Petiscamos umas ótimas fatias de presunto, queijo, pão, atum, acompanhados de um vinho tinto, pois claro.

Conversa  e risos qb, publicação de fotos no FB, dormir e, o primeiro dia passou.

 

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(em La Rambla)

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 (Praça da Catalunha)

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(La Pedrera)

 

Sagrada Família: exterior

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(fachada pronta) 

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(na escadaria) 

 

Sagrada Família: interior

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 (tecto)

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 (nós)

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(paineis) 

 

Hospital de La Santa Creu i San Pau: exterior

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(casa Batló)

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(edifício da Apple, com muitos jovens chamados de "gunas" )

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(continua)