a mesma casa
em 2011
em 2023
a casa, em Apúlia, que me gosto desde criança.
Em tempos afastada do mar, agora, mais perto, e todos sabemos porquê.
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em 2011
em 2023
a casa, em Apúlia, que me gosto desde criança.
Em tempos afastada do mar, agora, mais perto, e todos sabemos porquê.
A reportagem no jornal da noite da SIC foi de um alerta extremo, na minha opinião.
Se não se fizer nada pelo ambiente, quer por cá, quer a nível global, mais 10 a 20 anos, os nossos netos não terão a praia que hoje muito gostam e usufruem.
Em 2014, escrevi este post (fiz um print screen do texto).
Sempre manifestei que adoro o mar, e sempre disse que lhe tenho muito respeito.
E o meu respeito está nas palavras que foram o título da reportagem, e ditas por uma das pessoa intervieram nela:
"Com o mar não se brinca".
Aver-o-Mar
Apúlia
em Apúlia, antes do confinamento do fim de semana, um dia de praia sereno, com as temperatura da água e do ar agradáveis.
E de repente, veio uma onda mais forte, se não estivesse atenta, levava-me as sapatilhas...levou a mensagem.
Fui buscar o carro ao centro, passei pelos restaurantes de Cedóvem, àquela hora chegavam clientes para almoçar.
Almocei na esplanada de um restaurante, apenas eu. Comi bem, estava saboroso,não ia deixar ficar mais de metade da dose, trouxe o que sobrou.
Uma gata preta andava de volta da mesa,queria comer. A dona do restaurante tirou-a dali, mas ela escapava-se, até que se sentou em cima das minhas pernas.Meiga, muito meiga.Tomara que a minha gata fosse como esta!
A dona deste restaurante lamentou amanhã não abrir, e disse-me que se a hora de fecho fosse às15:00h, não faltariam clientes, dava tempo para os servir e fechar a horas.
Segui para Ofir, os surfisitas andavam por lá, caminhei mais um pouco pela beira-mar.
Saí da praia, fui pelo pinhal, passei em casa da minha sobrinha ( vive no Rio de Janeiro) consegui falar com ela pelo whatsapp, disse-lhe que tinha uma visita.
Fui tomar café, estava o céu encoberto,mas a temperatura continuava agradável.
Gosto de Esposende, não dava tempo para fazer a marginal a pé, fui ver umas lojas giras.
Antes de regressar a Braga, ainda passei pela margem do rio.
Fui buscar o menino ao Colégio.
Quando a mãe chegou, fomos dar um passeio pelas redondezas, o menino na sua moto, deu show.
Dia 13, sexta-feira, foi um dia muito fixe, a não ser ter comprado uma raspadinha e ter saído o dinheiro da carteira, como sempre.
Fui meter gasolina no carro e em vez de regressar a casa, entrei na auto-estrada e fui até à praia.
Aproveitei para comprar peixe fresco. Dei uma volta pelo paredão.
Segui na direcção de Esposende com intenção de tomar um chá, lembrei-me do café junto à praia onde, no outono e inverno, almoçávamos umas boas sandes.
O café estava fechado.
Espreitei aquela extensão de praia onde passávamos dias inteiros ao sol, nas dunas quando estava vento.
Com o passar dos anos, o mar resolveu, por culpa do homem, trazer pedras e mais pedras, agora só possível caminhar calçada.
No regresso, passei na MO de Esposende, queria ver os saldos ( a única peça que comprei nos saldos, foi no Continente, um casaco de malha por 12 euros). Desde que a Mac divulgou no seu blog as malhas Baby Wool nunca mais quis outras marcas, este ano comprei quatro peças.
Na colecção de primavera, gostei das calças pretas com ilhós. Adoro estes pormenores na roupa, experimentei e comprei.
Cedovém, Apúlia
Cepães, Esposende
Sabia que estávamos na final do Campeonato do Mundo de Futsal, que jogávamos com a Espanha, à noite, ao passar pelas notícias vi que ganhámos. Parabéns, Selecção.
O meu Braga ganhou ao Vitória de Setúbal, espero que continue a ganhar mais jogos, o Benfica está, agora, na liderança. Até ao final da época, vai ser renhida a disputa pelo primeiro lugar.
Durante três dias, tomo um relaxante que me dá uma moca de sono do caraças, acho que dormi sentada no sofá o tempo todo que estive "a ver" TV, e esta noite foi seguidinha, acordei com o despertador, às 10h, para ir ao hospital levar a terceira das cinco injecções.
carro à estrada, fui relembrar os anos da minha infância e juventude, aqui, nesta praia que os "homens destruíram" com a força do mar.
Mas hoje, maré vaza, desci à praia e captei as fotos daqueles que foram os lugares de muitas noites de serenatas, cantares, dançares, diversão.
Saudades dessa que foi a imensa praia com aroma das algas " sargaço , que invadem os nossos olfactos.
O sol estava quentinho, o passeio foi sereno e cheio de recordações.
Duas horas a "tomar" os primeiros banhos de sol e de mar de 2013.
No regresso, comprei as apetitosas batatas, as cebolas, as alfaces, as hortaliças de Apúlia e "bora" porque o trabalho para o início da semana esperava-me (que por acaso ainda nem comecei).
Acordei cedo, com o sonho da praia da minha juventude e fui lá:
(o restaurante/café/esplanada, abandonado, dos mirones, de dia, e das noites de cerveja)
(o castelo, agora um café)
a azáfama da recolha dos barcos (lamentável o cheiro a gasóleo dos tractores)
(o rochedo que foi testemunha dos nossos cantares e dançares, nas noites de luar)
(moinhos recuperados e habitados)
(flores de praia, nas dunas)