Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

cantinho da casa

cantinho da casa

o grupo da família no whatsapp

Sou sempre eu que lembro os aniversários de toda a família.

Hoje, de manhã cedo, lembrei ao grupo que é o 1º aniversário da sobrinha neta/ prima, filha do F.

Há pouco, voltei ao grupo e tinha lá uma correcção: " o aniversário da M é amanhã".

Cabeça a minha!

Pedi desculpa ao pai, e a todos, por tê-los induzido em erro.

E os comentários foram que eles também andam confusos com as datas.

E já me esquecia que no dia 15 é o pai.

Afinal, não podem confiar em mim .

 

 

É dia de aniversário!

Quando naquele sábado frio de Maio decidi abrir este cantinho, escrevi isto :"  Sem saber como começar, procurei a plataforma do Sapo que tem  ajuda preciosa para quem pouco ou nada entende disto. 

Não sei o que vai sair daqui. Também não interessa. Provavemente amanhã não estará cá.

Estando sozinha em casa, sem programa com os amigos para o fim-de-semana (com este frio a noite não convida a sair à rua), penso num nome, registo vários, decido por este: cantinho da casa...Veremos quanto tempo irá aguentar-se."

Que loucura! 

Nunca pensei ficar cá por tanto tempo!

Foi, e é, o meu livro de notas das pequenas coisas do meu dia, quando é possível, e para que um dia mais tarde ( que já vai acontecendo) pudesse recordar o que escrevi. 

Dias tive que me sentia mais triste e cheia de preocupações, pensava apagar o blog. No dia seguinte, mudava de ideia.

E assim, com altos e baixos, ora por caminhos turtuosos, ora por caminhos alegres e serenos, completa hoje, dia 10 de Maio, 15 anos.

E para comemorar, sem que alguma vez imaginasse, este ano, e no espaço de um mês, este post trouxe-me, durante alguns dias, o total de 12 405 visitas e  14 116 vizualizações. 

Quanto a destaques, comecei 2023 bem: já são cinco, o último, este mês, aqui.

Ficam os parabéns para este cantinho, para mim, que lhe dou vida, e para quem me lê ou visita, porque também fazem parte dele. E para o Sapo, que me aguenta há tantos anos .

E enquanto eu tiver saúde e discernimento para continuar a escrever as minhas coisas, que venham mais alguns anos.

Outros 15, com certeza que não vai ser possível.

Estarei velhinha.

 

GIFs de Feliz Aniversario - 120 peças de Imagens Animadas

 

 

 

 

passeio # 3

Depois do almoço, embora não tivesse feito planos para ir a Ílhavo, pensei que estava  a poucos quilómetros da cidade, pensei ir ver o Museu da Vista Alegre e o Museu Marítimo de Ílhavo.

Preparei-me para saber os horários do autocarro, estava uma temperatura e um sol quente, parei para tirar umas fotografias, e eis que, do nada, uma nuvem negra transforma-se  numa forte carga de água. Corri para me abrigar em algo que me pareceu, de longe, ser um quiosque, e atravessei a rua a correr.

Tinha o casaco molhado.

E no momento que vejo uma jovem mulher a abrir a porta do quiosque, que não era, mas sim a loja de turismo, ela comentou comigo que não esperava que a chuva fosse apanhar-nos desprevenidas.

Eu tinha o  meu pequeno guarda-chuva dentro da pequena carteira que levei, mas não deu tempo a tirá-lo.

Enquanto a chuva caía, conversamos um pouco sobre as praias da costa, as casinhas, os lugares que eu gostei de visitar.

E foi então que me falou do barco hotel que estava atracado na ria, a poucos metros da loja, sugeriu que passasse lá e entrasse para tomar um café, que ia gostar de ver e de usufruir da paisagem e da ria.

Senti-me pouco à vontade para lá ir, respondi que ficava para outra altura, que certamente voltarei, e perguntei como fazer para ir a Ílhavo.

Tinha uma paragem ao lado, mas o autocarro que parava nesta ia para Aveiro.

E desisti da ideia, agradeci as informações e sugestões, veio o autocarro e fui de volta para Aveiro.

IMG_20230222_140438.jpg

Arrependi-me, depois.Tinha tempo para ir a Ílhavo,  a distância não é de mais, para regressar a casa, tinha dois comboios Alfa para Braga.

 

Cheguei a Aveiro, fui comprar os ovos moles para a sobrinha e para a mana ( não compro doces para mim), fui dar uma volta por outros lugares que não conhecia.

Tinha de regressar ao hotel para ir buscar a mala, mas antes passei na estação de comboios para comprar o bilhete de regresso a casa.

Dei uma volta pelo parque, subi as escada I Love Aveiro, o hotel fica a poucos metros destas, e trouxe a mala. 

av.jpg

 

av7.jpg

av8.jpg

av9.jpg

Sentei-me numa esplanada junto ao canal, tinha uma hora de espera para o comboio.

av10.jpg

av11.jpg

E se os comboios haviam de estar TODOS atrasados, e depois de uns dias de greve, foi nesse dia.

Sistematicamente, ouvia-se a voz nos altifalantes a avisar de que o comboio Alfa, o Intercidades, o Urbano, estavam atrasados 5, 6, 10 minutos.

Dois homens estrangeiros andavam de um lado para o outro, tentavam perceber o que se ouvia nos altifalantes, até que perguntaram a uma senhora que estava com a filha à espera do comboio, se falava inglês, e sendo a resposta negativa, aproximei-me e perguntei qual o comboio que esperavam. Como previ era o Alfa, comentei que estava atrasado e que eu ia no mesmo comboio, avisava-os quando ele chegasse.

E assim aconteceu.

Quando chegou, vinha praticamente cheio, fiz a viagem até Braga sem que visse o revisor passar para ver o meu bilhete.

Festejei o meu aniversário com este passeio,  foi uma boa escolha, e bem decidido ter ficado a noite de terça-feira em Aveiro, num hotel que gostei demais, e com uma caminhada pelo passadiço paralela à praia, desde a Praia da Barra à Praia da Costa Nova.

Talvez pense um dia destes meter-me no comboio e ir até Ílhavo.

 

 

passeio # 2

Dia de Carnaval, depois de Viseu, tinha autocarro directo para Fátima, a meio da manhã, saí do hotel cedo, ainda dei uma volta pelas ruas antigas, e sossegadas, da cidade.

Quando me apercebi, estava do outro lado do recinto da Feira de São Mateus, onde tinha estado no dia anterior.Tive de o atravessar, entrei no Fórum para tomar o café.

IMG_20230220_114147[1].jpg

O autocarro era directo a Fátima, tinha duas horas para regressar à rodoviária e seguir para Aveiro.

Tive tempo de comer uma sopa à lavrador ( em casa não faço, porque gosto da sopa passada, não ia pedir para passar a varinha, comi-a). Estava deliciosa! Comi uma sande de queijo, tomei um café, quando olhei o relógio ainda vi que tinha tempo para entrar numa loja de recordações, comprei uma medalha, lindaaaa, para mim.

Fátima tem sempre peregrinos.

Sem Título.jpg

Saí de Fátima, mais um autocarro directo, cheguei à hora prevista, que indicara na reserva do hotel para o check-in.

aveiro 1.jpg

O hotel foi uma surpresa.

Tinha feito planos para conhecer o  Farol da Barra e as praias até à Costa Nova.

Dia de aniversário, depois de  tomar o pequeno-almoço, e porque tinha de fazer o check-out às 12:00h, perguntei na recepção se era possível deixar a mala, voltaria a meio da tarde para a trazer.

Sempre disponíveis e simpáticos, o funcionário disse-me que sim, que deixasse na sala de bagagens, ali ao lado do balcão.

Tinha autocarro para o Farol da Barra, por volta das 10:00 h.

Era uma senhora brasileira, muito simpática, que conduzia o autocarro velho que, na minha opinião, nem devia estar em circulação. E ela acelerava bem.

Cheguei ao meu destino, tomei um café, e tirei as primeiras fotografias.

Sem Título.jpg

O Farol estava fechado.

Soube, depois do almoço, que a visita é às 4ªas feiras a partir das 14:00h. Perdi a oportunidade de ver toda aquela paisagem lá de cima, mas eu estava longe, não ia voltar atrás.

Se tivesse consultado o horário no site, teria feito ao contrário. Começaria pela praia da Costa Nova até ao Farol ( mas também não desfrutaria de uma boa refeição num restaurante num dos palheiros, ou casinhas às riscas, da praia).

2.jpg

Decidi fazer o percurso pelo passadiço até à praia da Costa Nova.

praia3.jpg

O sol ia surgindo por entre as nuvens, a temperatura estava agradável para passear e desfrutar do mar e do caminho.

praia a.jpg

praia5.jpg

Com muitas paragens pelopassadiço, para fotografar aqui e ali, as casas aparecem no meu horizinte visual.

Mas achei estranho porque não me pareciam "as casinhas".

Continuei o caminho já pelos passeios em frente à ria, cheguei aos verdadeiros e coloridos palheiros: um restaurante

vela.jpg

costa.jpg

as casinhas

casinhas.jpg

casa azul.jpg

E na casinha às riscas vermelhas, o restaurante A Praia do Tubarão, onde perguntei se serviam almoço na esplanada,  com um sol quentinho, para repasto escolhi um delicioso polvo grelhado com batata a murro.

Sem Título.jpg

A simpatia do dono, e do funcionário era de mais.

De quando em vez, vinham perguntar se estava a gostar.

Eu não queria sobremesa, mas  trouxeram uma pequena taça com doce de ovos...

 

 

 

 

passeio # dia 1

Os três dias de Carnaval, fui passear.

Quarta-feira foi dia de aniversário, tinha pensado há algum tempo sair daqui.

Pensara visitar Bragança, mas depois decidi por Viseu, ambas as cidades não conheço, embora tivesse poassado  muito perto há alguns anos.

A família ficou admirada por ir sozinha, como se fosse a primeira vez que o tivesse feito.

Gosto de viajar sozinha, por cá, mas se for para fora do país, prefiro ir acompanhada.

Quinze dias antes de viajar, andei a ver os horários do transporte e ligações, de preferência directas.

Fiz as marcações nos hoteis.

Esperei até ao último dia de cancelamento nos hoteis, caso acontecesse alguma coisa, pelo que comprei os bilhetes dois dias antes da viagem.

Então, saí de Braga para Viseu no autocarro das 7:30h. Tinha paragem no Porto, o percurso a partir daqui era ditecto.

Às 10:20h estava em Viseu.

O hotel ficava perto da Praça da República, não era hora de fazer o check-in. Mesmo assim, passei lá para deixar a mala, se fosse possível.

E assim fui descobrir a pequena mas bela cidade de Viseu.

Azar meu que à segunda-feira os museus estão fechados.Mas não estava o da Sé.

Comecei pelo Parque Aquilino Ribeiro, perto da Câmara, onde tem a Igreja dos Terceiros de São Francisco (em obras assim como outras que visitei). 

Segui para o centro histórico, meti por ruas e ruelas, fui fotografando portas,azulejos, fontes, igrejas, museus, até chegar à Sé.

IMG_20230220_121348 (1).jpg

IMG_20230220_123342.jpg

IMG_20230220_123705.jpg

IMG_20230220_123640.jpg

IMG_20230220_123633.jpg

O Museu Grão Vasco estava fechado, entrei na Sé, também em obras.

IMG_20230220_124315.jpg

 

Estava na hora do almoço, a Sé fechava as 13.00h e reabria às 14:00h,  voltaria para visitar o Museu.

Em frente ao rossio da Sé, um pequeno restaurante chamou a minha atenção.Espreitei a carta, que me agradou, e entrei.

Praticamente cheio, estavam duas mesas livres ao fundo da pequena sala, ocupei uma.

Veio o empregado com um flute  com espumante, que colocou em cima da mesa.

IMG_20230220_131802.jpg

IMG_20230220_135923.jpg

A carta chegou-me às mãos,fui logo atraída pelo couvert: azeitonas marinadas, pão, e azeite Pedra Cancela.

Escolhi arroz de carqueja com entrecosto de porco preto.

Fui pesticando as azeitonas e molhando o pão no azeite.

Quando a caçarola com o arroz chegou à mesa, comentei para mim mesma: "eu não vou comer isto tudo!"

Mas estava delicioso.

Comi o que o meu estômago aguentou, sobretudo o entrecosto.

Ao meu lado estavam dois jovens brasileiros, a quem o empregado disse que a dose chegava para os dois.

E eu com tanto para comer!

Óbvio que sobrou.

E quando me perguntaram se queria sobremesa, não quis, tomei café.

Voltei à Sé para visitar o Museu.

 

 

 

 

 

 







 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

56 anos

Uma lutadora,  sozinha criou os dois filhos que ficaram sem o pai.

Os filhos formados já trabalham e estão muito bem.

Há um ano lutava contra o cancro que veio fazer parte da sua vida.

Felizmente, correu bem.

Mas todos sabemos que é para a vida toda.

Hoje, faz 56 anos, a minha irmã mais nova.