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cantinho da casa

cantinho da casa

o cartão e-fatura

 

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Sempre que entramos na nossa página das Finanças para registar faturas, uma chamada de atenção aconselha-nos a imprimir o cartão personalizado que, a usá-lo, a máquina lê o número, assegurando a sua confidencialidade e facilitando o processo de emissão da fatura pela  operadora de caixa.

Esquecia-me de o imprimir, até ao dia em que li o post desta simpática blogger.

Imediatamente imprimi e guardei-o junto ao meu cartão NIF.

Ontem fui às compras e quando me perguntaram se queria fatura (nem sempre me lembro de a pedir) respondi  que sim,  pego no cartão e dou-o à operadora de caixa que comentou comigo: "é tão mais simples quando nos dão o cartão!"

Repeti o gesto em todas as lojas onde fiz compras.

Boa dica, miúda do blog "a lupa de alguém". Agora já não preciso de estar constantemente a dizer o NIF.

 

 

 

Homens que não agradam, de todo!

Se há coisa que me chateia, são os homens que querem ser/parecer muito simpáticos mostrando à vontade e confiança com uma mulher que já não vêem há alguns anos.

Foi o que me aconteceu ontem.

Aqui, junto a casa, quando atravessava a rua, vejo alguém que me pareceu conhecido mas com quem não tenho grande confiança/ relação de amizade.

O homem vê-me, já do outro lado da rua, volta a trás, porque me reconheceu.

Agarra-me o rosto, dá-me dois beijos na face e com uma conversa que não me agradou de todo, despejou a simpatia que lhe convinha: "ah, e tal, que saudades tenho da tua avó, vives em casa dela? (nunca vivi com a minha avó ,embora ela morasse no prédio ao lado do meu.E ela faleceu há 27 anos), e o teu irmão J  ainda trabalha na D? ai, os teus irmãos C e M  faleceram tão novos,  ai e o teu pai, só soube alguns meses depois..." ( e tratava-me por tu, dass!".  E ora as mãos tocavam o meu rosto, ora a cintura:

" ****-se", (comentava para o meu decote).

Lixada com a treta, fui respondendo (não queria ser antipática) até que me mostrou um folheto com desenhos de vivendas que, segundo ele, era de uma pequena sociedade da qual faz parte, fazendo a divulgação e venda.

"Não queres entrar nesta sociedade? Ainda estes dia vendemos uma vivenda ao Eng. M, e se souberes, lá pelo teu emprego, de quem esteja interessado, ganhas uns euros."

"Não, obrigada, não quero. Com os cortes que  estão a fazer na função pública, não há dinheiro para comprar vivendas.

"Ah, pois é, tens razão, mas olha que vale a pena" (ele estava a fazer-se para eu comprar uma).

"Como pode ver, vivo num lugar onde tenho tudo à mão: finanças, correios, supermercados, e casa como a minha, no centro da cidade, não me leva a pensar deixá-la".

"Ah, pois é. Desde que idade vives aqui na rua? Quando viveste em Guadalape, que idade tinhas?"

"Cinco, e quando vim viver para aqui, teria 9/10 anos. Por isso, não tenciono sair".

"Pois, tens razão. Mas olha, gostei muito de te ver. Estás muito bem. Ainda trabalhas na PL? Adorei ver-te. " E despediu-se (depois de perceber que daqui, não levava nada...de compras).   Agarra-me o rosto, prega-me mais dois barulhentos beijos e foi-se.

Quando seguiu o seu caminho, desejei que ele não olhasse para trás e visse qual a porta do prédio que eu entrara.

Entrei, fechei-a e esqueci o assunto...não fosse, hoje, ler este post.