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cantinho da casa

cantinho da casa

o meu primeiro banho deste verão

 

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Ponte sobre o Rio Mira

Com um mar lindo, muitos surfistas  procuravam a melhor onda e sem se atropelarem nem atrapalharem quem ia ao banho, fui sentir nos pés a água da Costa Alentejana.

Achei um pouco fria, mas não tanto quanto nas praias do norte. Fui entrando, e mergulhei pela primeira vez, neste verão, nas águas deste lindo mar da praia de Odeceixe.

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Quando saí, o corpo agradeceu.

Adorei a praia, os banhistas eram muitos, todos mantinham uma distância de segurança de modo que também nos deslocássemos sem ter de andar ao ziguezague à procura de lugar.

Só por volta das 16:00h fomos petiscar uma deliciosa salada de polvo, no restaurante em frente à praia.

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De seguida fomos ver Zambujeira do Mar, uma praia pequena para os muitos banhistas que por lá tomavam sol, e acabamos a visita em Vila Nova de Milfontes.

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Dia mundial do sono/ Dia mundial da poesia

Hoje é o dia mundial do sono.

Faz falta dormir bem, pelo menos tranquilamente, mesmo que se durma poucas horas.

Gostaria de ter esse prazer, mas há anos que durmo pouco, nem sempre com tranquilidade.

Por vezes há pequenas coisas que invadem a minha mente e que, de repente, mesmo cansada e com sono, não me  permitem que eu adormeça de imediato.

A Sexta-feira é um dia muito cansativo, porque tenho muitas horas de aulas. A minha voz fica cansada, quase não consigo articular palavras.

Quando chego a casa, não falo para/com ninguém e isso ajuda-me a recuperar. Mas, mesmo cansada e com uma vontade de me deitar um pouco no sofá e dormir uns breves minutos, não consigo.

Há sempre outras tarefas que me desviam do sono. O cansaço acaba por esmorecer e ocupo-me das pequenas coisas que gosto de fazer: ler blogs, comentar, falar no messenger com as pessoas que eu gosto e ler o meu livro de travesseiro.

Não desperdiço o tempo. Já me habituei a dormir pouco.

 

foto artigo

 

(foto retirada do Sapo)

 

 

No blog carapau, li que hoje é o Dia mundial da poesia. Este meu amigo publicou um post muito interessante sobre Fernando Pessoa e Almada Negreiros.

E, relativamente ao poema que publicou, recordou o rio da sua terra. O rio que ninguém conhece, que outrora era um rio sereno, fresco, que proporcionava à pesca, às brincadeiras, ao descanso.  Rio onde agora a água é escasa devido à evolução(?) do homem.

Não sei qual é o rio da terra do amigo carapau.

Sei que ele está hoje, Sábado, na terra onde viveu e quem sabe, a recordar os tempos da juventude que ninguém jamais conseguirá "secar" e /ou poluir.

E sendo o Dia mundial da poesia, dedico-te, carapau, este poema de Florbela Espanca (gosto dos poemas dela).

 

"O meu Alentejo"

 

Meio-dia: O sol a prumo cai ardente,

Doirando tudo. Ondeiam nos trigais

D' oiro fulvo, de leve... docemente...

As papoilas sangrentas, sensuais...

 

Andam asas no ar; as raparigas,

Flores desabrochadas em canteiros,

Mostram por entre o oiro as espigas,

Os  perfis delicados e trigueiros...

 

Tudo é tranquilo, e casto, e sonhador...

Olhando esta paissagem que é uma tela

De Deus, eu penso então: Onde há pintor,

 

Onde há artista de saber profundo,

Que possa imaginar coisa mais bela,

Mais delicada e linda neste mundo?!

 

P.S.: Abri uma  das páginas do livro de poesias que tenho de Forbela Espanca, e foi o poema que escolhi.

 

 

Papoilas do Alentejo