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cantinho da casa

cantinho da casa

alegres e faladoras

No Natal,usei as velas brancas que tinha, quando fui comprar novas estavam esgotadas.

Sexta-feira passada, passei na loja do chinês, aqui da zona, ainda estavam nas embalagens, acabadas de chegar.

O dono da loja  viu-me à procura de alguma coisa, junto à prateleira, percebeu que eu estava a ver as velas, aproximou-se e perguntou-me se queria velas brancas, porque as que eu pegara eram amarelas.

Eu respondi afirmativamente, e comentei que tinha passado lá há alguns dias, e que me tinham dito que estavam esgotadas.

Disse que já tinham chegado e que estavam noutro lote.

Foi buscá-lo, e abriu-o.

Trouxe o que queria.

Entretanto, enquanto as procurava, ouvi os mesmo risos alegres de uma língua que não percebi, que tinha ouvido, minutos antes, no supermercado que fica ao lado da loja chinesa.

Vira na caixa do supermercado que eram quatro jovens pretas, super divertidas, que se riam muito, e eu ria-me dos riso jovens e alegre delas.

Já no balcão da loja dos chineses para fazer o pagamento das minhas velas, as jovens estavam a pagar algo que não vi, e continuavam no mesmo registo de conversa e risos.

Estava perto de uma delas e perguntei em inglês de onde eram.

A jovem não percebeu.

Voltei a fazer a pergunta, e diz-me ela :
-São Tomé.

Comento de imediato:

- São Tomé?! Então falam português. Sois umas jovens muito divertidas.

Às tantas, ouvi a funcionária do balcão dizer que o pagamento com cartão multibanco tem um valor superior  5 euros, ao que a amiga vira-se para as outras e pergunta se não têm moedas.

Todas responderam que não.

Perguntei eu:

- Quanto falta para completar o pagamento?

Respondeu a primeira, e a funcionária , ao mesmo tempo:

- 50 cêntimos.

Tinha o meu porta-moedas na mão, abri e disse:
-Eu tenho, pago o que falta.

-A funcionária, e o dono,que já estava ao lado dela no balcão, sorriram. Eu entreguei a moeda, e diz-me a jovem:

- Obrigada. Que Deus lhe pague.

E eu respondi.

- De nada. Gosto da vossa jovialidade, dessa alegria que irradiam.

Saíram da loja, as santomenses, com um grande saco cheio de compras de supermercado.

 

 

 

 

 

quando a criançada reage à provocação dos jovens

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Intervalo de almoço na escola  do 1º ciclo aqui da rua.

Junto ao pátio há uma passagem que vai dar a uma rua com acesso ao centro da cidade.

Os alunos da escola secundária passam por este caminho.

Estava eu nas minha tarefas, enquanto fazia o almoço, ouvi uma voz masculina, forte, proclamava qualquer coisa e as crianças gritavam de alegria.

Fui à varanda.

Nesse caminho, três rapazes negros e duas raparigas brancas, observavam os miúdos que jogavam à bola.

 O rapaz mais alto, gritava: "Bragaaaaaaaaaaa!"

Os miúdos saltavam e gritavam: Bragaaaaaaaaaaa!

Seguia-se a voz do rapaz: Benficaaaaaaaaaa!

E os miúdos gritavam mais alto : Benficaaaaaaaaaaaa!

Depois era a vez do rapaz:

Sportiiiiiiiiiiiing!

E elas: Uhhhhhhhhh!

E eu ria-me às gargalhadas com a cena.

Voltava a voz forte: Poooooooooooorto!
E deu-se o êxtase da criançada que saltava e batia palmas: Poooooooooooooooooooooooooooooorto!

Repetiu-se a cena para cada um dos clubes, com mais vigor e alegria da pequenada.

Acabou a cena, o grupo segui o seu caminho, as crianças regressaram ao jogo de futebol.

 

 

eles já foram

Os meus sobrinhos netos cariocas chegaram há três semanas, regressam a casa amanhã.

Desta vez, contrariamente aos anos anteriores, não ficam as seis semanas de férias, sinto que estive tão pouco tempo com eles, que o tempo passa muito rápido.

Estive ontem a tarde toda a brincar com eles.

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O Francisco é muito malandro, não pára, pega-se com o irmão se este brinca com os carrinhos, é preciso arranjar uma estratégia para que brinquem sem se zangarem. É uma criança divertida, alegre, feliz. É repreendido pelas asneiras que faz, mas sabe como agir às repreensões, quase que goza connosco, as suas expressões de que não fez nada de mais leva-nos a esconder o rosto da vontade que temos de rir.

E ele percebe-o, ri-se de si próprio, das asneiras que faz e provoca-nos ainda mais, insistindo na brincadeira, no gesto, nas expressões.

Mas é muito meigo, dá abraços e beijinhos.

O Francisco tem muito bisavô materno. Olho o seu rosto e jeito de ser, vejo o meu pai.

É um aventureiro e, segundo a mãe, nós não vimos nada.

É uma criança feliz, o meu sobrinho neto Francisco.

 

 

 

 

Os 50 anos

 

Os 50 anos da nossa amiga foi um recordar de um lugar (já lá vão mais de 20 anos), agora tão diferente, onde passamos noites de dança, de conversas ao ouvido de tão alta a música, de risos, de alegria, de olhares, de copos (sem nunca nos embeberdarmos) de muita convivência .

As minhas fotografias, que mais parecem de um cantinho das revistas dos famosos,  dizem tudo...

 

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bodyjam

 

Há muitos anos a fazer exercício físico e nunca fora a uma aula de bodyjam. Foi preciso mudar de ginásio, e porque o professor é muito gabado por ser médico e dar aulas de bodyjam, bodybalance e outras e, ao que parece, ser um bom professor, a curiosidade levou-me lá.

Ligaram as luzes da "discoteca" Holmes Place, estaríamos oito mulheres, todas mais jovens que eu, os dois professores, ele nos trintas, com ar de menino, um sorriso bonito e simpático, um bom dançarino com muita atitude; ela nos 20tes, muito, muito simpática, muito morena do sol das recentes férias, divertida, muito expressiva e uma excelente dançarina.

Muitos movimentos hip hop, música alta, nem sempre conseguia apanhar o ritmo das outras, que já andam nesta modalidade há muito tempo. Como a zumba, diverte, é dinâmica, canta-se, ri-se, são modalidades com muito ritmo e se uma pessoa não vai a todas as aulas, é mais difícil apanhar a coreografia. Mesmo assim, fui fazendo, foram 50 minutos de boa disposição.

No final da aula, os professores perguntaram-me se gostei. "Sim, até por que eu gosto de dançar, contudo, tem muitos saltos, é demasiado puxado para mim", respondi.

"Mas venha para se divertir, não faz os movimentos mais fortes. Apareça na quarta-feira. Vai ser uma aula fantástica", responderam.

Hei de ir, mas naqueles dias em que precisar de me distrair e aliviar tensões...

E o balanço da semana neste novo ginásio foram de oito aulas. No outro, fazia metade.

Amanhã, vou caminhar.

 

 

Festival Holi 2014 versus The Color Run

Já está agendada "The Color Run" aqui no burgo, uma experiência única de cor, som, música e alegria.

Se no ano passado foi um sucesso e a maioria das pessoas não imaginava o que era, este ano,  com certeza vão participar em força.

E  eu tenciono repetir a experiência, até porque na página do FB, o "meu" ginásio já entrou em acção.

 

 

The Color Run é uma experiência ímpar que se concentra menos na velocidade e muito mais num momento colorido de diversão entre amigos e família. Os participantes são de todas as idades, formas e feitios, e todos eles são “brindados” com uma pintura especial logo na partida… Quer se trate de um corredor ocasional ou de um verdadeiro atleta, estes cinco quilómetros The Color Run constituem uma corrida incomparável, em que não só a cor, mas também o riso, a alegria e o convívio são comuns a cada um dos participantes.

 

No Brasil é conhecido por Happy Holi,  inspirado no “Holi Festival das Cores” da Indía, o Happy Holi é uma celebração de música, dança e cor em que milhares de pessoas vestidas de branco se juntam e criam uma paleta humana de cores num momento único de celebração de pura alegria

 

Na ìndia o  Festival Holi   as pessoas atiram tintas das mais diversas cores umas às outras, com muita bebida, comida e música. Essa brincadeira começa quando crianças atiram as tintas aos pais e irmãos sendo que, no final, todos estão completamente pintados e coloridos...

 

Tradicionalmente na cultura Hindu, as viúvas renunciam ao prazer da vida terrestre não podendo celebrar esta festividade. Contudo, esta tradição foi quebrada e este ano houve várias viúvas a celebrar o Holi.

 

 

fotos Festival Holi 2014

 

 

 

Viúvas com o rosto manchado com pó colorido nas celebrações de Holi.

 

 

adultos

 

 

as crianças

 

 

 

 

 

 

 

Lindas fotos, não são?

Porque não viveres umas horas coberta (o)  de cor?

 

Se queres participar na tua cidade, vê AQUI.

Cânticos de Natal

As ruas cheias de pessoas, vendas de Natal na praça, música ao vivo , ambiente alegre e feliz. 

Em frente à Brasileira, um côro cantava lindas canções de Natal. E nós, sentados na esplanada, tios e sobrinhos, acompanhavamos os cantores e o meu sobrinho neto, carioca, batia palmas.

O Natal reúne a família; a que está perto e a que está longe.

Adorei a tarde de hoje.