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cantinho da casa

cantinho da casa

a multa

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À segunda-feira de manhã,  levo o sobrinho neto à terapia, e seguimos, depois, para o colégio. Chegamos cerca das 10:15h.

A rua do colégio não tem saída, e a que lhe é perpendicular está em obras. Ambas têm estacionamento pago, está a primeira cheia de viaturas.

Quando vou levá-lo, costumo deixar os piscas ligados. Os agentes sabem que há dois colégios ali, logo dão o tempo que é preciso para os pais deixarem os filhos e saírem nos seus carros.

Ora, hoje, consegui um lugar, mas esqueci-me de ligar os piscas.

Levei o miúdo directamente à sala, ( à 2ª feira tem educação física, não preciso de lhe vestir a bata), deixei o casaco no cabide.

Tenho de assinar a ficha de entrada e saída, que está numa sala o posta à das crianças e, como tal, tenho de atravessar o pátio/ parque infantil.

Tudo isto demora cerca de 10 minutos.

Quando saí do colégio e entrei no carro, vi um papel branco, preso pela escova do pára-brisas.

Saí, e: " Bolas, esqueci-me de ligar os piscas, tenho uma multa!  A primeira nesta cidade" ( Tive uma multa há muitos anos,no Porto, por culpa do arrumador).

Quando descia a rua, vi o agente da TUB.

Parei e comentei que foi por breves segundos que não tinha a multa, que o miúdo à 2ª feira entra mais tarde.

Ele disse que tinha esperado alguns minutos, mas que ninguém apareceu, teve que passar.

E pediu-me para nunca me esquecer deligar os piscas sempre que vá levar a criança ao colégio, mesmo que seja fora da hora.

Cheguei a casa, falei com a minha sobrinha.

É que ela, quando vai buscar o filho, à hora de saída, nunca liga os piscas... E tem tido sorte.

E eu avisei-a várias vezes.

Agora, já sabe.

 

 

 

 

 

 

o seguro morreu de velho

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Neste post, escrevi o que aconteceu quando bateram no meu carro.

Pois bem, depois de esperar até ao dia dez por uma chamada da companhia de seguros, decidi tomar a iniciativa de tratar do assunto, enviando um e-mail para o meu agente ( e amigo) de seguros a comunicar o ocorrido nesse último Domingo de 2018, pedindo esclarecimentos para o que eu poderia fazer.

Não obtendo reposta imediata da parte deste, na terça-feira passada, enviei novo e-mail.

A resposta foi-me dada no final do dia: que passasse no gabinete, no dia seguinte, com a cópia da declaração amigável.

Nunca tive de preencher uma declaração amigável, não fazia a mínima ideia qual o prazo para comunicar à companhia, lera na internet que seriam cinco dias, razão pela qual eu decidi agir, mas o meu amigo  confirmou que são sete dias.

Quando viu a cópia da declaração comentou de imediato que estava incompleta: não estavam registadas a data, a hora, feridos, testemunhas. E foi preenchido naquele momento, por mim.

O verso também não estava preenchido: descrição pormenorizada do acidente e os dados referentes , no caso, ao meu veículo.

Preenchidos estes, e assinada por mim, uma vez que, afinal, sou eu que  participo o acidente, o meu agente ia contactar a minha companiha de seguros e esta, por sua vez, contactaria a companhia de seguros do casal. Provavelmente, hoje ou segunda-feira terei alguém a ligar-me.

A simpatia e a prontidão do jovem casal fez-me acreditar que tudo se resolveria rapidamente, fico na dúvida se o casal  apresentou a declaração amigável à companhia, ou se a companhia está em falta comigo.

Se  o seguro morreu de velho,  ajo eu. Não quero ter uma surpresa desagradável.

 

inacreditável!

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eu e minha irmã (que está de férias) fomos ao ginásio.

saímos da aula de Pilates e como foi a primeira vez dela nesta aula, no final, o professor ficou a falar com ela.

eu segui para o jaccuzzi, ela demorava a vir...quinze minutos depois chegou.

seguimos para o banho turco por alguns minutos.

fomos tomar banho.

 à saída das instalações pedi-lhe para irmos por uma via mais perto para ela me deixar em casa.

cerca de 600m do ginásio perto de uma rotunda, vemos a polícia, que a manda encostar à direita.

sai da boca da minha irmã: "não acredito! que azar! não trouxe os documentos"

o agente percebeu pelo gesto que ela fez que não tinha os documentos.

aproxima-se, pede-lhe a carta e os documentos... e eu reclamava com ela.

saímos do carro, ela vai ao saco da ginástica, mostra-lhe a carta de condução e o cartão de cidadã e diz que nunca anda sem documentos mas como já estava atrasada , achou que não valia a pena trazê-los pois dificilmente encontraria a brigada.

o atraso dela fez com que não levasse roupa para sair do ginásio. vestiu o fato de banho (há uma máquina que seca o fato de banho em poucos segundos) e as calças.

 o agente sorriu, olhou-a de cima abaixo, e perguntou-lhe a profissão.

"engenheira", responde.

diz ele: "  pela expressão de rosto que fez, eu percebi que a senhora ficou preocupada quando nos viu".

e o homem olhava-nos e eu resmungava com ela.

às páginas tantas a minha irmã sai-se com esta: "burra, que burra que eu sou! é para aprender!

o agente riu-se e comenta "a senhora ainda diz que é burra?!"

"claro. sou burra porque eu peguei nos documentos e como achava que não encontraria a brigada, pousei-os no móvel. sou burra sim. toma, aprende!"

o agente comenta: "olhe que a brigada está onde menos se espera!"

eu ria-me.

pergunta o agente: " a viatura é sua?"

"não", respondeu, "é da empresa".

o senhor afasta-se, vai ter com o colega, leva a carta de condução e o cartão de cidadã, volta e diz: " eu vou perdoar-lhe, mas não volte a fazer isso. vê-se que é boa pessoa e que foi tão espontânea na sua reacção quando nos viu, que eu acredito no que diz".

"obrigada, senhor agente, mas eu posso apresentar os documentos na polícia".

"não, não é preciso, vá embora!", e ria-se.

entramos no carro e a minha irmã dizia "burra, burra que eu sou!"

às tantas, perguntou ele: " por onde vai a senhora?"

respondemos em uníssono: "vamos em frente!"

"está bem. pensei que ia virar à direita..."

seguimos e comentei: " inacreditável! tiveste sorte! e aprende. e não te esqueças que já foste multada por falares ao telemóvel enquanto conduzias. tu facilitas. "

desta forma safou-se de uma multa.

o agente acreditou e pode acreditar porque somos pessoas de bem, cumprimos com as nossas obrigações de cidadãs.

não foi teatro.