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Hoje, um grupo de jovens apareceu no trabalho , com cartazes que diziam "free hugs", aproximavam-se de todos e distribuiam os abraços grátis. Uma das jovens viu-me, abriu os braços e com um sorriso, perguntou: «um abraço?»
E dei um, dois, três, muitos abraços com muito carinho e disse: «abraçar é muito bom. Todos precisamos de um abraço.»
As crianças e adolescentes mostravam alguma timidez. Alguns fugiam deles, dos jovens e dos abraços.
Mais tarde, uma colega aproximou-se de mim e perguntou-me se eu queria prestar solidariedade com os idosos da vila.
Fiquei estupefa(c)ta, a olhá-la.
E acrescentou: "eu presto solidariedade e tenho desenvolvido várias a(c)tividades com os jovens e idosos. Não gostarias? Sabes quem me falou em ti por seres uma pessoa boa e solidária?"
Mais estupefa(c)ta fiquei com a última pergunta.
E respondeu: « foi a nossa colega FM, lembras-te?»
Claro que me lembro. Ainda na 6ª feira passada fui a um evento e falei com ela.(Boa colega, a trabalhar na câmara há 7 anos).
E respondi: «Gostaria, tu sabes, mas tenho a miúda, e como teria de ficar à noite cá na vila, não é possível. Mas fico grata por se lembrarem de mim. É um elogio", comentei.
«Sei que para ti é mais complicado ficar cá.Eu não fico zangada. Tem sido muito giro o que temos desenvolvido e estou a gostar e a FM falou várias vezes em ti», continuou.
A verdade é que a minha colega tem casa na vila e pode ficar lá, mas eu tenho a minha vida toda aqui e obrigar-me-ia a deslocar-me à noite, 30 km.
E sugeri:«a A é uma excelente pessoa e muito humana. Apesar de trabalhar fora da vila e ter uma família grande, pode ser que goste da ideia e aceite o convite.»
Se fosse aqui em Braga, não me importaria de oferecer umas horas para me dedicar às a(c)tividades solidárias aos idosos que, pelo que soube, estão a aderir muito bem à informática e às conversas pela internet.
(imagens retiradas das internet)