Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

cantinho da casa

cantinho da casa

oito factos sobre mim

Durante a nossa vida há factos que nos marcam e que, mais uns que outros, nos deixam algumas saudades, ou que deveriam ficar esquecidos para sempre.

Uma vez ou outra, o coração e a mente fazem questão de nos fazer recordar o bom e o menos bom: o rir, o chorar, o silenciar...

Oito actos sobre mim? Sei lá!

Os que me vêm à cabeça:

- antigamente, eram os padrinhos que davam os nomes aos afilhados,logo, ficávamos com o nome dele/ dela.Tenho o nome da minha madrinha. Quem não me conhece, espero que usem o primeiro nome, Maria, mas não. E não consigo perceber porque as pessoas têm tendência para chamar o segundo nome;

- detestei uma professora do 1º ciclo que me/ nos puxava as mãos, segurava-as com força, e com uma régua grossa batia- me (nos) com muita força;  chorávamos muito ( ponho no plural, porque acho que a maioria das crianças a detestava). 

- trabalhei na empresa da família paterna. Aos 29 anos decidi ir para a faculdade. Fui trabalhadora-estudante;

- quem aqui me conhece, sabe que adoro praia, sobretudo na época baixa. Passear com a praia vazia, é super fortificante e regenerante;

- adoro dançar;  e cantar no meio da multidão, porque ninguém percebe que desafino, e porque muitas da vezes nem me lembro das letras;

- gosto dos meus onze sobrinhos. Alguns andaram cá por casa, quando eram pequenos, fiz o que pude por eles. Agora são os sobrinhos netos. Mas chega a minha hora e gosto do meu sossego;

- uma  esplanada, um café,um gelado,um sumo, uma conversa com as pessoas que gosto;

- ver fotografias antigas. E as do tempo da adolescência, que me deixam saudades do convívio das férias de verão.

Sem Título.jpg

 

do desafio da abelha

 

 

 

 

 

alguém de quem tens saudades

A palavra saudade deixa-me com o coração apertado,  é difícil falar dela sobretudo quando não temos os nossos familiares.

Esta saudade que só nós sabemos da importância que tiveram em cada um de nós.

E cada pessoa vive à sua maneira.

E há outras saudades: as recordações e as compensações que temos delas todos os dias da nossa vida.

desafio da abelha

 

Se pudesses partir, para onde irias?

Há alguns anos, pensei vender esta casa e ir viver para perto da praia, talvez Vila do Conde ou Esposende, as praias que gosto e que ficam perto desta cidade.
Analisei os prós e os contras.
Sou mulher da cidade, vivo num lugar central, mas sossegado. Só lamento não haver elevador no prédio. Subir as escadas com as compras, custa.
Deixar a família também não queria, sobretudo porque, na altura, os sobrinhos mais novos estavam na escola e passavam algum tempo aqui em casa.
Entretanto, dois já se formaram, uma está a acabar o Mestrado, e o mais novo, dos onze, também está na Universidade.

Passou o tempo, desisti da ideia, estou bem na minha casa, e nesta cidade, por isso, não iria para lado nenhum.

 

 

semana 10 do desafio da abelha

descreve o teu estilo # 10

O meu estilo é simples, quer seja na escrita, que escrevo coisas do meu dia-a-dia, ou nos contos dos  desafios desta blogosfera do Sapo, muitas vezes sem qualquer inspiração, são o mais simples que sei escrever.

Na leitura, gosto de romance. Quando decidi participar  no desafio de leitura, que vai entrar na V edição, tenho lido de tudo um pouco, maioritariamente histórias da passadas durante a II Grande Guerra, e sobre livros.

Este mês, o que chegou às minhas mãos, trata de livros: "Firmin".

O estilo da minha casa é, "menos é mais", mas sinto que tenho de destralhar mais, sobretudo na cozinha.

No vestuário, também, embora, neste caso, nunca sei o que vestir, e olho o roupeiro e vejo que há peças que visto mais nuns anos que noutros, e a tendência é para puxar os jeans da cruzeta, de uma camisola, ou camisa, para vestir.

E é isto.

 

 

semana 10 do desafio da abelha

 

 

 

 

 

 

o livro favorito # 9

São vários os livros que li e que me impressionaram, tenho vários favoritos,  nem sabia qual escolher. 

Há cinco anos que o Desafio de Leitura foi lançado na blogosfera, passou para o FB, vamos entrar na V Edição,  têm chegado cá a casa boas histórias, não só de autores portugueses como estrangeiros.

Um dos que li deste desafio, e que trata as relações familiares, "Arroz de Palma", do autor português, do Brasil,  Francisco Azevedo.

22177567_6fcIQ.jpeg

 

desafios da abelha

 

 

sobre a Felicidade

semana # 7 do desafio da Ana

as coisas mais simples da vida:

- ficar  sentada numa esplanada a ler ou deixar-me ficar a observar o mar, a praia, as gaivotas;

- caminhar e observar o que me rodeia;

- tomar café, sozinha, num lugar pacato; ou com alguém que quero muito para conversar;

- as festas de aniversário dos sobrinhos netos, na casa da praia, se possível  com a família toda presente;

- abraçar, e muito, os meus sobrinhos, e os seus filhotes;

- jantares com quem aprecia boa comida;

- estar em casa a fazer o que me apetece;

- visitar lugares do meu país;  

- tudo que me dá paz: o nascer ( se posssível) e o pôr-do sol

IMG_20220122_173801.jpg

 

o poder da música # 6

e acrescento a voz.

Ontem, na RTP2, ouvia Maria Bhetânia.

Uma cantora simples, com uma voz que fica para a eternidade, canta poemas de Cecília Meireles, declama frases ou versos de poetas brasileiros e portugueses, também eternos.

Para este desafio da Ana, podia ter escolhido uma música que mexesse mais comigo no que ao canto ( gosto de cantar, e desafinooo) e dança dizem respeito, mas tenho os posts aos sábados.

Então, escolhi esta lindíssima melodia com a voz desta maravilhosa cantora que declama o poema "Prece" de Fernando Pessoa.

Piano e Musica de Denis Bevenuto

os teus pais # 5

do desafio da Ana,

Os meus pais teriam agora 90 anos.

A minha mãe faleceu 13 dias antes de fazer 53 anos. 

Era muito jovem. Na altura, a noção de  que aos 40 uma mulher era velha estava inculcada na sociedade. Agora,este conceito é completamente diferente. E ainda bem.

Durante a infância dos filhos, ela foi pai e mãe.

Era uma mulher dura, um pouco autorr itária, não podíamos dizer "já vou" quando precisava de alguma coisa dos filhos, sobretudo das raparigas.

Tnha um amor intenso pelos filhos, que não demonstrava com carinhos. Ela fora criada com madrasta,  eu compreendia esta falta de afecto. Mas foi uma grande mulher. Era altruísta.

O  meu pai estava longos meses em África, como tal a educação dos filhos era da responsabilidade da minha mãe.

Era uma pessoa que adorava a minha mãe, mas também gostava de viver a vida, e como tal, o futebol e os amigos faziam com que, muitas vezes, a minha mãe ficasse em casa  com os filhos,e zangada com ele.

Por vezes, íamos passear com ela, passavamos na pastelaria Central, comíamos o caracol de frutas, ou o bolo de arroz.

Uma coisa os meus pais proporcionaram aos filhos: um mês de praia.

E foi durante a adolescência que nós, inclusive eles, vivemos dias de praia e de convívio fabulosos.Havia uma grande familiaridade com os grupos que se encontravam todos os anos em Apúlia. E os que eram de Braga, de quando em vez, juntávamo-nos todos e fazíamos bons piqueniques.

Hoje, estou grata à minha mãe, e lembro-a todos os dias da minha vida, pelo que fez pelos filhos e pelo primeiros quatro netos que teve ( hoje seria onze) a quem ela deu a mostrar o quanto os amava, porque foi por eles que vimos o quanto ela tinha de afceto para dar:  o carinho,os beijos, as brincadeiras, os abraços que não deu aos filhos. 

Eu comprendia, sempre.

O meu pai era um homem bem disposto, divertido, mas tratava os filhos como crianças e achava que eles tinham obrigação de tudo, não dava importância ao que eles lhe diziam. E sempre cuidamos dele.

A minha mãe teria muito orgulho nos filhos, se estivesse cá.

O meu pai viveu mais tempo, viu os filhos formarem-se, casarem, e terem filhos.

 

 

lugares que queres visitar # 4

esta semana, mais um participação no desafio da Ana ( que já esquecia).

Querer,quero, há muito tempo, mas nem sempre é possível, não só porque há outras prioridades, mas também porque   não há quem queira viajar comigo.

Então os lugares que quero ( ou gostaria) de visitar e porque já não aprecio estar muito tempo longe de casa:

- Berlim

- Viena

- Toscânia

- ( voltar às lhas Gregas)

Fora da Europa, não tenho preferência.

Conhecer mais lugares do nosso país.