- Cravos brancos: associados ao amor puro, talento, boa sorte, inocência
cantores de Abril
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o concerto de sinos de várias igrejas desta cidade em que, à semelhança do "espectáculo do final da Noite Branca de 2016", várias pessoas de diferentes idades estão lá em cima nas torres a tocar manualmente os sinos numa sinfonia, ora a solo, ora em conjunto.
São 50 minutos de concerto que comemora os 45 Anos da Revolução do Dia 25 de Abril de 1974.
Como vivo a poucos metros do centro, o frio é muito, às 18h00 fui para a janela, gravei alguns minutos desta sinfonia que foi noticiada aqui.
O meu vídeo
Gosto do seu cheirinho, mas a flor em si não é das que mais gosto.
Meu falecido pai costumava comprar para ornamento da campa de minha mãe, e eu, com todo o respeito, reclamava "Pai, não gosto nada de cravos."
Hoje, 41 anos de comemoração do dia 25 de Abril de 1974, lembrei-me de procurar se esta flor tem algum valor histórico, que tem, e qual o seu significado, como lembrança e dedicatória a este inesquecível dia em que acordamos, "olhos nublados" , primeiro escutando a rádio, depois a TV que mostrava as imagens, incrédulos com o que víamos e ouviamos: o governo de Salazar caíra.
E o Dia da Liberdade nascia para nunca mais perecer.
O cravo é a flor do craveiro, cujo nome científico é Dianthus caryophyllus, que pertence ao gênero Dianthus e à família Caryophyllaceae. Esta planta pode atingir até um metro de altura e existem por volta de 300 espécies de craveiros, sendo que muitas espécies surgiram graças à manipulação genética. Esta flor é de fácil cultivo e tem um suave aroma, que muitas vezes é usado para fazer perfumes.
O cravo é uma flor originária do sul da Europa e pode ser cor de rosa, roxa, vermelha, branca ou amarela. Relativamente ao cultivo, os cravos precisam de terra rica em argila, misturada com um pouco de estrume, adubo vegetal e areia. É comum ver um cravo na lapela dos noivos e dos padrinhos nos casamentos tradicionais.
Na Grécia Antiga, coroas de cravos eram usadas em cerimônias. Na altura do Renascimento, os cravos era um sinônimo de fidelidade matrimonial. As diferentes cores dos cravos podem ter significados diferentes:
Esta flor, cultivada desde os tempos da Antiguidade, tem grande valor simbólico e histórico.
Em Portugal, o cravo-vermelho é o símbolo da Revolução dos Cravos, que aconteceu em 25 de Abril de 1974, uma data celebrada todos os anos e conhecida como Dia da Liberdade.
De acordo com Anna Jarvis, fundadora do Dia das Mães nos Estados Unidos, um cravo rosa é o símbolo das mães em vida e o cravo branco o símbolo das mães que já partiram.
O de Abril foi muito comentado em quase todos os blogs do Sapo e não só.
Apesar de muitos valores "se perderem" com o enriquecimento da classe média-baixa, o aumento da corrupção, fuga aos impostos, e muito mais que se passou depois dos anos 80, período áureo da economia, há algo que foi muito positivo com o 25 de Abril de 1974: a liberdade de expressão.
Gostaria, no entanto, que essa liberdade de expressão fosse mais respeitada, momeadamente na classe política.
A propósito do 25 de Abril, no blog Tretas da Vida, no post "Dia T" ,alusivo às comemorações deste dia de liberdade, e das diferentes opiniões que lá foram deixadas, destaco esta que foi sem dúvida a mais interessante.
Congratulo o Tretas pelo post e o CarapauCarapau pelo comentário.
(d)ia T!
Tanto tambor a tocar, tanto tinto na taberna, tanta gente e tanta tanga, tanto tanso a trabalhar (para) tamanhos trapalhões e trafulhas, tanto tolo a tagarelar, tantos de tanga (com) a táctica dos triunfos de tabuleta, tantos títulos tão trapaceiros, tanto tempo trucidado em torpes tentativas, tanta taxa, tanto teatro, tanta tecla trocada, tanta tecnologia, tantos técnicos tacanhos a tentar tocar nas tetas túrgidas do tesouro, tanto tédio, tantas trafulhices tecidas nos teares (pelos) tecedores treinados, tanta teimosia, tantos telefones e tantos telefonemas, tanto tempo… tanto tempo, tanto terrorismo tecnocrático, tantas tentativas para (en)treter trabalhos, tanto trabalho (para) acabar e tantos trabalhadores (sem) trabalho e tanto trabalho (para) trocar os truques já trocados, tanta, tanta trapalhada...
Teríamos tantas tesouras (para) talhar tanta tolice, tantos testemunhos (para) trazer, tanta telha e tanto tijolo, (mas) tudo tem de terminar.
Tiraram-se os torcionários e as torturas, trouxeram os tiranetes topa a tudo tão tontos, tão tintura de tornesol…
Trabalho titânico tirar os tiranetes que tramam as tramóias.
Tanto T… (só na) Torre do Tombo!
Trava!
Travei e termino: Todo o “tovo” tem (o que) tece e “terece”.
1 tabraço