os finais de ano deste cantinho
2008
Nunca imaginei que este mundo me fosse seduzir. Louvo todos os que tenho adicionados no meu blog, humilde, simples, mas feito com carinho.
Não tenho o jeito de muitos amigos virtuais que por aqui passam. Estes são fabulosos com o seu estilo, a linguagem humorística, palavras que me enchem de alegria, de sentimento, de tristreza, de desabafos.
Já li muitos posts que me fizeram rir, chorar, criticar, reflectir, deduzir, comentar.
2009
2010
Com as unhas de uma mão pintadas de vermelho, cor de fogo, e a outra a teclar, sem mais tempo, venho desejar-vos um Bom Final de 2010 e um Excelente 2011.
2011
E um Bom Ano para TODOS VÓS...
Se ficarem nos vossos cantinhos, não deixem de vestir as vossas roupas mais chiques e comemorem com alegria este fim de ano.
(...)
Ah! Descobri aqui, que o champanhe faz bem à saúde.
Comam com moderação, mas não cortem no champanhe, desde que estejam em família porque, "se conduzir, não beba".
2012
O ano que finda não foi mau, de todo.
Foi rico em posts, em partilha de ideias, em desabafos, em destaques nos recortes do Sapo.
Este ano, que acaba hoje, foi positivo no trabalho, na dedicação a todos os que comigo convivem, virtualmente e pessoalmente.
Foi um ano com saúde.
Foi o ano em que fui tia avó pela primeira vez.
2013
Alguns percalços, algumas dificuldades, nada que me fizesse perder o norte, a família está bem (espero que continue a viver sossegadamente e com saúde).
Alguns projectos ficaram por cumprir, mas o essencial, saúde, energia, positivismo e esperança, estão cá .
O que mudou em 2013?
Estou aposentada e feliz .
Conheci pessoalmente a minha amiga virtual, a Emília, que vive em Campinas.
Fui conhecer Barcelona .
Conheci jovens até então virtuais, pessoas boas, simpáticas, sensatas, com valor , que encheram-me o coração de esperança.
Fui a Fátima pela primeira vez em maio, com pessoas muito queridas e crentes, e senti que aquele lugar, naquela noite de 12 de Maio, é mágico e único.
Abracei muito, muito, muito, como se esse tempo nunca tivesse passado, aquelas amigas e amigos que eu adoro de coração.
(...)
Voltei aos recortes do Sapo (obrigada, a toda a equipa), que são um estímulo para continuar por cá (mesmo que o meu blog seja pobrezinho).
2014
Um ano positivo, sem doenças (o mais importante), com menos dinheiro mas o suficiente para umas mini férias em Madrid, em Baiona, e um passeio por Sintra e Lisboa; de perceber que a vida passa e que os jantares com as pessoas que mais gosto são os momentos mais deliciosos que tenho, de partilha de emoções, de risos e sorrisos, de lágrimas, de desabafos, de conversas picantes, de saudade dos nossos familiares que estão longe, dos que não estão entre nós, do nascimento de mais dois sobrinhos netos, das responsabilidades, de viver sempre com entusiasmo cada dia, de agradecer a Deus a proteção que deu à família, e nas minhas 364 noites (falta a de hoje) que me deitava bem, e à hora que me apetecia, acordava ainda melhor, e decidia o que fazer: cozinhar para os sobrinhos, caminhar, ir ao ginásio, passear, encontros para café, ler, meter-me no carro e gozar a minha praia.
2015
Mudar de ano não significa fazer promessas só porque é giro e moda, e no dia seguinte esquecemos e/ou deixamos para mais tarde, porque nos convém, ou não nos apetece cumprir no momento.
Não sou de grandes promessas, mas tento tomar decisões que sejam as mais correctas e que não prejudiquem a vida dos outros ou a minha vida.
2015 foi um ano positivo ( à exceção de algumas coisas que não podemos controlar e evitar, como as despesas extras com o carro, eletrodomésticos e outros), foi rico em partilhas, e mais importante, o convívio nos:
-desafios de escrita, em co-autoria com um amigo e duas bloggers;
-passatempos;
-pesquisas;
-leitura (uma maratona começou agora,e que se prolonga por todo o ano de 2016);
-almoços;
-partilha de opiniões e desafios com muitas talentosas jovens, que merecem todo o respeito e admiração.
2016
Vou vivendo cada dia com as decisões que tomo de véspera, ou uns dias antes, ou decido no momemto, por vezes, o que quero fazer hoje.
Para 2017 desejo que as pessoas que gosto muito consigam ter força suficiente para vencer o cancro.
2017
A propósito de superstições e tradições que li , e por que o faço há alguns anos e desde que me habituei a comprar este fruto de inverno no mercado, é a romã:
- fruto vermelho, a minha cor preferida, com muitas sementes que dizem simbolizar a prosperidade. Se guardarmos na carteira 7 sementes teremos dinheiro o ano todo .
Quero, sim, que seja sempre um ano suficientemente bom quanto foi o anterior. E este ano, apesar de não ter saído para viajar, como gostaria, foi um ano positivo.
Mais positivo seria se não tivessemos tido a calamidade dos incêndios, que afectaram todos nós.
2018
O terraço da casa do meu sobrinho ainda tem as cores do Outono. As cores que quero que dêem vida à minha vida, à da família e das pessoas que eu quero bem: as minhas amigas e amigos; os bloggers que eu muito admiro e que sabem da estima que lhes tenho; todos os que fazem este cantinho chorar, rir, reflectir, opinar.
2019
Não sendo uma leitora assídua, tenho lido todos os livros do Desafio de Leitura ( desde 2015), e os que comprei, no total li quinze livros.
Aceitei participar no Desafio de Escrita dos Pássaros, penso que foi a melhor decisão que tomei este ano, para continuar em 2020.
O sobrinho neto:
Vê-lo crescer, dar abraços, brincar com ele, é emocionante. E ele é um doce.
Oxalá a minha saúde continue boa para acompanhar o seu crescimento.
Em Setembro, nasceu o sexto sobrinho neto. É lindo, o rapaz.
Não é fácil juntá-los todos, mas no verão passado, na praia, num almoço de família, conseguimos reunir dez dos onze sobrinhos, e os sobrinhos netos.
Em Abril almocei pela última vez com o saudoso Rui, ( o mentor dos encontros de bloggers) a esposa, e a blogger Clara.
Lembro-me dele todos os dias, sinto saudades da sua discrição, educação, cultura, seriedade.
Um senhor, o Rui.
2020
Queria terminar o dia e o ano com uma fotografia do pôr-do-sol, mas as nuvens não ajudaram, fica o de 2019, quando não sonhávamos que um ano depois ficaríamos confinados nesta Passagem do Ano.
e um destaque no Sapo.
2021
O que dizer?
Se juntar um pouco de tudo desde 2008, a minha vida tem seguido o seu ritmo, a saúde está cá, e enquanto as pernas andarem e os braços trabalharem, a família e os meus amigos e amigas, que não são de mais, sabem que podem contar comigo.
2021 foi mais um ano de catástrofes, de temperaturas extremas em países que nunca souberam o que isto é, de conflitos, de fugida de migrantes para a Europa, de uma COP26 que não se sabe se terá resultados num futuro que não será o meu, de manifestações negacionistas por todo o mundo, de tudo um pouco que mostra que o homem está a auto destruir-se e a pôr em cheque o futuro dos filhos e dos netos.
Vacinas, muitas, e não há que nos queixarmos.
Virem-se os países ricos e as farmacêuticas para as populações mais frágeis, vacinem, cuidem delas, deixem as viagens pelo espaço e olhem para o outro lado do mundo.
Desejo que 2022 seja um ano de tranquilidade.
Dificilmente acontecerá, eu sei, mas há sempre uma esperança neste coração que olha para bem longe e que gostaria que houvesse mais equilíbrio e serenidade no comportamento dos homens.
Um Bom Ano para todos.