1º de Maio, o dia que...
não é de todos.
E eu repito a mesma coisa todos os anos: salvo os serviços mínimos, era o dia de todos os trabalhadores.
A sociedade de consumo mudou as regras, este 1º de Maio devia ser respeitado.
Fui caminhar. As grandes e pequenas superfícies estavam abertas. Passei no Supermercado do El Corte Inglês, o único que respeitou o1º de Maio, estava fechado.
Mas nas obras, aquelas que os grandes senhores têm pressa em acabar, os trabalhadores estão lá a despachá-la, para a abrir breve, breve.
Não dou 15 dias para que o Continente Bom Dia da Rua 25 de Abril ( a poucos metros de casa), a conflituosa obra que levou ao debate dos moradores, e não só, fique prontinha.
1º de Maio, o Dia que já foi do Trabalhador.