Évora
No dia seguinte, chovia em Lisboa, pensei que iríamos ter sol em Évora, apanhamos fortes cargas de água durante a viagem .
Mal chegamos, chovia bastante nesta cidade alentejana, estava vento e frio, esperamos que passasse a chuva para visitarmos o centro.
Fomos comer umas empadas ao Café ao Arcada, um café histórico que a minha sobrinha conhecia, ficou, contudo, decepcionada. O conceito mudara.
No balcão, a caixa de pré-pagamento junto ao espaço de serviço dos funcionários, obrigava os clientes a fazerem uma fila impedindo aqueles de circular. Tudo mal organizado, serviço fraco, funcionários pouco simpáticos e eficientes, mesas por limpar: " hoje temos muita gente" , dizia a funcionária se algum cliente comentava a confusão.
Saímos dali, fomos procurar o restaurante Café Alentejo que o José da Xã me indicara.
Encontramos numa rua a escassos metros da Praça Giraldo, a porta fechada, tinha o número de telefone afixado, queríamos reservar mesa ( sugestão do José), ligamos imensas vezes, ninguém nos atendia.
A chuva deu alguma trégua, dirigimo-nos à Igreja de São Francisco, estava a decorrer uma missa, demos uma volta pelo exterior, fui ver a Capela do Ossos... E fiquei impressionada
Hora de almoçar, passamos no restaurante Café Alentejo. Estava aberto!
Perguntaram se tínhamos reservado mesa, comentamos que ligáramos várias vezes mas não atenderam o telefone.
Levaram-nos para uma mesa que ficava num canto junto ao balcão, ficamos bem instaladas, escolhemos as entradas, e os pratos.
E comemos muito bem.
Gostei muito, José.
Seguimos para a Catedral, e ficamos deslumbradas com as vistas.
Visitamos o Museu ( não é permitido fotografar), passamos pelo Templo de Diana.
As nuvens ameaçavam chuva, abrigamo-nos algures num café.
Meio da tarde, ficava noite para regressarmos a Lisboa, andamos a explorar as ruelas lindas e cheias de estudantes e estrangeiros, deixamos para uma próxima visita, com sol e se possível na hora de Verão, os muitos Museus que ficaram por ver.
Hei-de voltar, Évora.