sexta-feira 13
Quando era adolescente ia na cantiga do número treze à sexta-feira ser dia de azar.
É apenas um número assim como o dia fazer parte da semana.
Hoje, foi um dia do caraças.
Começou bem o dia, a tarde correu dentro da normalidade, o final de tarde dei pela falta do telemóvel e não tinha como contactar a família.Saí de casa e fui ao café do vizinho doandar de cima para ligar para o único númeroda família que sei de cor: o daminha irmã.
Ralvez o telemóvel tivesse caido no carro da minha sobrinha.
Nada.
Combinamos que quando chegasse a casa,ligasse uns quinze minutos depois, e entretanto, chegada a casa,
liguei o PC para contactar uma amiga com quem vou viajar amanhã, e eis que ouço o telemóvel tocar.
Onde estava?
Debaixo da toalha de linho que tenho na mesa.
A sobrinha foi fazer umas compras, e quando eu cheguei a casa tirei-o da carteira.Fui lanchar.
Depois sentei-me a escrever num papel, e como sempre fiz e faço, levantei a ponta da toalha.
Quando acabei,puxei a ponta da toalha para o lugar e não reparei que o telemóvel estava lá. Tudo distração.
Não desliguei o PC, aproveitei para escrever umas coisas, e o sacana não me abria o blog,não abria as tags,não publicava os comentários, não abria o e-mail.
Falta ver se este post vai demorar a ser publicado.
Não acredito neste 13 dia, sexta-feira de azar, mas fiquei cansada e preocupada só de pensar que teria perdido o telemóvel, não pelo aparelho, mas as fotografias.
Também é um dia de sentimento e de saudade e dor, às vezes de revolta, sempre que a fotografia dele, de repente, aparece no telemóve ou no PC.
Faz hoje um ano que faleceu o meu amigo M, fui ao cemitério pôr luz,e uma flor, senão não ficava bem comigo.
Agora, estou mais tranquila.
Amanhã estarei em Fátima.