Saudades
Desde que cheguei dos meus cinco dias em Sintra e Lisboa, que ando preguiçosa para escrever.
Nem sequer as fotografias que tirei, cerca de 900, ainda vi.
Não sei se é melancolia, se é o tempo que anda cinzento e murcho que não desperta esta vontade de explodir, de sair, de ir à praia.
Diabo, verão! Onde andas tu?
Hoje, regressei ao ginásio, tenho andado aqui por casa nas minhas tarefas, por isso, não estou murcha. Apenas não tenho paciência para o computador.
Ontem, a Sofia fez 16 anos, fez seis anos que faleceu a minha irmã mais velha, e hoje faz trinta e dois que a minha mãe faleceu.
Sou pessoa de coragem, e por mais que aceite estas certezas da vida, a morte, este dias põem-me com muitas saudades.
Também, é o mês de aniversário destas duas minhas e tão queridas familiares.
Uma coisa estou feliz: foram duas pessoas humildes, lutadoras, sofredoras, e sei que estão em paz.
Eu gosto muito da minha família e estou grata aos meus pais pelos filhos que tiveram, pelos irmãos que tenho, pelos sobrinhos que eu quero muito.
Tudo isto são saudades.