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cantinho da casa

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raspadinhas

Jogo o euromilhões há cerca de oito anos com uma grande amiga.

Registo, semanalmente, o boletim, faço as contas, envio-as por e-mail.

As contas estão em ordem, nada falha. Ela confia em mim, só vê se me deve dinheiro ou não.

Dos poucos prémios que temos ao longo do ano, que não vão além de 8 euros, uso-os à medida que o dinheiro de cada uma de nós acaba.

Quando não há dinheiro em caixa, pago e depois acertámos as contas.

Ora no início de Janeiro fechei as contas de 2016.

Para começarmos 2017 do zero, em caixa ficara 1 euro, decidi comprar uma raspadinha nesse valor.

Da raspadinha que comprei, tivemos um prémio muito bom: 1 euro!

As últimas semanas tenho ido registar o euromilhões a uma das casas de jogo do centro da cidade, reparara que as filas que habitualmente se formavam, sobretudo pessoas idosas que compravam rapasdinhas, não haviam.
Segunda-feira, fui registar o euromilhões, levava a raspadinha premiada para trocar por outra de igual valor.

Reparei que a casa estava vazia.

Dirigi-me ao balcão onde estavam os três funcionários do costume, entreguei os talões do euromilhões ( sem prémio) e quando lhe mostrei a raspadinha, diz-me que não tem.

Achei estranho, apeteceu-me perguntar porquê.

Respondeu-me com ar indignado com a mesma pergunta " porquê?!, ao que eu insisti que gostava de saber porquê.

Foi então que, antipático (felizmente os outros são bem mais sorridentes) disse:

- Não temos raspadinhas porque o patrão não quer. Olhe não faltam raspadinhas por aí, troque num qualquer ponto de venda.

Raramente compro raspadinhas, saí da loja a pensar onde poderia trocar a que trazia até que me lembrei que, perto de lá, tem um ponto de venda com todo o tipo de raspadinhas.

No balcão, mostro-a à jovem funcionária (ou filha de patrão, provavelmente) que  me respondeu isto: " Não temos raspadinhas de um euro".
Fiquei a olhar para ela, via tantas raspadinhas à minha frente, ao que, mais clara, disse: " Só vendemos raspadinhas de dois euros para cima".

E saí da casa a falar para o meu decote: " Caramba. Num lado, o patrão acabou com a venda das raspadinhas, está a casa às moscas com três funcionários ao balcão a olhar a porta para ver quem entra. Noutro, são finos demais, só vendem raspadinhas superiores a dois euros. Desta forma, os cliente não vão lá."

À tarde, fui ao centro comercial onde tem um ponto de venda ( deve ser o que mais jogo vende na cidade), e troquei-a.

E é isto. Eu que raramente compro raspadinhas,  não fazia a mínima ideia que uma Casa da Sorte ou Casa Campião podem não querer vender um determinado produto, no caso, as raspadinhas.

 

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