pensamos no tempo, na cidade
e nem sempre é o tempo que faz na praia.
Fizesse sol, nevoeiro, chuva ou vento, combinara passar o dia na casa de praia com a minha sobrinha e filhotes.
Na cidade o tempo estava um pouco encoberto e com algum vento, convidei a minha irmã para vir comigo.
Auto-estrada fora, a sobrinha tinha ido almoçar com uns amigos, tinhamos a chave da casa, fomos para a piscina.
O tempo convidava à praia, a piscina é para os dias de vento, no momento que saímos de casa, chegam eles.
Os bejinhos, os abraços, eles ficavam por casa, fomos nós à praia.
A temperatura estava óptima, não havia vento, fomos para a restinga de Ofir.
A água do mar estava agradável, maré alta, tivemos cuidado com o banho.
Desafiei a minha irmã fazermos o regresso pelo margem do rio, que ela não conhecia.
Ficou encantada, nunca vira Esposende do outro lado da margem, parecia uma criança a brincar no rio.
Dirigimo-nos ao passadiço, fizemos o percurso até casa por este.
O fim de tarde continuava sereno, sem vento.
Ficamos para jantar.
As crianças foram dormir, a conversa estava agradável, mas era hora de regressar a casa.Já não sou das que adora conduzir à noite na auto-estrada, vinte minutos nas calmas, à meia-noite estavamos em Braga.
E a noite continuava serena e linda.
Pensar que o tempo que faz na cidade é o mesmo que faz na praia, é errado.
E as praias do norte enganam-nos, também.
Fossem todos os dias de praia como o de hoje.
Foi um dia maravilhoso.