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cantinho da casa

cantinho da casa

o cabide

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Conhecem o cabide em metal?

É um material que dispenso cá em casa, só gosto de usar os de madeira.

Quando vou à lavandaria, deixo os de plástico ficar lá, se for um casaco, ou trago-o para casa e devolvo-o quando passo perto, assim como o saco de plástico que protege a peça de roupa.

Ora hoje, ia para a fisioterapia, caí, de repente.

Não sei como, as minhas mãos e os joelhos amorteceram a queda, não bati com o corpo ou o rosto no chão.

Uma senhora aproximou-se, perguntou-me se queria ajuda.

Rapidamente levantei-me, disse que estava bem. 

Mas olhava as palmas das minhas mãos que me doíam imenso.

Ela teria percebido que estava com dores, perguntou-me de novo se precisava da sua ajuda.

Agradeci.

Olhei para trás, porque quando me levantei, senti o meu pé preso a qualquer coisa que, entretanto, se soltou.

Era um cabide de metal que estava no chão. Como é óbvio, ia a olhar para a frente, não o vi, o pé prendeu-se nele e caí.

A senhora viu-me a apanhá-lo, perguntou-me se tinha sido por causa dele que caí.

Disse que sim. E que ia pô-lo no lixo ( mais à frente tinha um recipiente de lixo) , não fosse mais alguém tropeçar e cair.

Mas as dores eram fortes.

O dedo mindinho da mão direita e a palma da mão esquerda  doíam-me de mais.

Os joelhos também.

Tive algum calor, e vertigens. Senti-me um pouco indisposta com as  dores. Logo que entrei no hospital, fui lavar as mãos, queria sentir nelas a água fria.

Quando cheguei à sala de espera da fisioterapia, fui beber um copo de água, que por sinal estava morna, pois o manípulo da água fria não funcionava.

Nem me apeteceu falar com a terapeuta, que me perguntou se estava tudo bem, eu apenas respondi que sim.Queria estar sossegada, apesar das dores na mão esquerda que, junto ao polegar, ficou inchada.

Os  joelhos, esqueci.

 

 

 

 

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