#fiqueemcasa 20
Foi, hoje, um dia cheio de trabalho, sobretudo na cozinha.
Aproveitei o forno ligado ,fiz um bolo.
Aspirei. Coloquei as cortinas nos lugares.
Passei as capas das almofadas decorativas, passei as toalhas, mas a roupa de cama e de vestir ficaram no cesto.
Depois de tomar um chá, sentei-me no sofá para ler um pouco,mas estava tão cansada que, de comando na mão, saltava de canal em canal, não vi nada que me agradasse.
No Jornal da Noite da SIC, passou esta lindíssima música cantanda em português por um grupo holandês, que me lembrou que, algures no tempo, a ouvira ao vivo.
Na altura fiquei emocionada, mexeu muito comigo.
Hoje, desafinada que sou, cantei-a com eles.
Matutava quando e onde a ouvira.
Sabia que a ouvira várias vezes com as mesmas pessoas.
E fez-se luz!
Seria o ano de 1995, os colegas formaram um coro,ensaiavam na Gulbenkian.
Eu não cantava, ia assistir, algumas colegas também. No final, íamos beber um copo.
O grupo era formado por homens e mulheres ( vou recordar estes anos com a minha amiga Mafalda), o maestro era professor de música e maestro de uma banda filarmónica. Foi aí que eu ouvi.
Houve um espectáculo, não me recordo onde.
Foi com eles que aprendi a gostar da canção, que estava esquecida, relembrada, hoje, por Rogrigo Guedes de Carvalho.
Há mais em português cantadas pelo grupo.