eles já foram
Os meus sobrinhos netos cariocas chegaram há três semanas, regressam a casa amanhã.
Desta vez, contrariamente aos anos anteriores, não ficam as seis semanas de férias, sinto que estive tão pouco tempo com eles, que o tempo passa muito rápido.
Estive ontem a tarde toda a brincar com eles.
O Francisco é muito malandro, não pára, pega-se com o irmão se este brinca com os carrinhos, é preciso arranjar uma estratégia para que brinquem sem se zangarem. É uma criança divertida, alegre, feliz. É repreendido pelas asneiras que faz, mas sabe como agir às repreensões, quase que goza connosco, as suas expressões de que não fez nada de mais leva-nos a esconder o rosto da vontade que temos de rir.
E ele percebe-o, ri-se de si próprio, das asneiras que faz e provoca-nos ainda mais, insistindo na brincadeira, no gesto, nas expressões.
Mas é muito meigo, dá abraços e beijinhos.
O Francisco tem muito bisavô materno. Olho o seu rosto e jeito de ser, vejo o meu pai.
É um aventureiro e, segundo a mãe, nós não vimos nada.
É uma criança feliz, o meu sobrinho neto Francisco.