Dia Mundial do Animal
Ontem, a minha gata seguiu-me, como sempre, até ao meu quarto.
Costuma meter-se debaixo da cama, espera que me deite, e sai do quarto.
Entretanto, levanto-me e fecho a porta.
Todas as manhãs, entre as 6 e as 7 horas, vai para a porta e mia, mia, mia...quer comer.
Ora, esta noite, não saiu do quarto.
Apaguei a luz depois de ler um capítulo (o sono era muito) do livro que estou a ler.
Uns minutos depois, ligo-a. A porta estava encostada.
A Kat não saíra do quarto.
Estava muito bem aconchegada no cadeirão.
Apaguei a luz e deixei-me adormecer.
Com o braço fracturado, durmo mal e, hoje, acordei por volta das 6h, vi que a gata continuava no cadeirão.
Mas uns minutos depois, começou o "tango": saltava para a cama, tentava trepar a cabeceira, eu estendia o meu braço bom, o esquerdo, e tirava-a da cama.
Sossegou, mas não saiu do quarto e o meu o sono não veio mais.
Como ela me segue quando vou à cozinha (com ideia da comida, a finória), às 7h levantei-me.
Seguiu-me, entro na cozinha, ela ultrapassa-me, eu volto atrás e fecho a porta.
Regresso à cama convicta de que ia recuperar as horas que ainda precisava de dormir.
Mas não.
Agora, ela está sossegada no seu sono matinal e eu com uma dor de cabeça, é o resultado do cansaço diário deste vício que ela tem de me acordar com os miaus, porque quer comer.
A Kat deixa-me à beira de um ataque de nervos, mas gosto muito dela e preocupo-me muito com o seu bem-estar... e ela é doida por mim.
Ontem, foi o Dia Mundial do Animal, lembrado aqui.