depois, fui ver o pôr-do-sol
O final de tarde estava a correr bem, segui para o Sameiro.
Faltavam cerca de quinze minutos para o sol se pôr, fui visitar a pequena capela , aberta aos fiéis, segui para os escadórios.
Aqui e ali, alguns casais de namorados conversavam descontraídos, mulheres sozinhas, ciclistas que descansavam por alguns minutos depois de terem feito a subida íngreme de uma das duas estradas: a da Falperra ou do Bom Jesus, todos sentados e distantes a respirarem o ar fresco, saudável e relaxante.
Uma calma muito agradável, num lugar de reflexão, em que a mente vai para além de tudo o que estamos viver.
A Lua, do lado oposto, fazia-nos companhia a este pôr-do-sol que nos quis mostrar no inverno também nos dá a cor laranja do fogo.
E se para mim o mar, que muito gosto, relaxa, a montanha é uma boa companheira, também.
Tinha várias chamadas não atendidas, estafva ao telemóvel com uma amiga,quando a campainha tocou perguntaram se era a Maria Araújo, tinha uma encomenda para entregar.
um jovem entregou-me um grande saco de papel,com o cartão da casa, trazia um lindo ramos de flores e folhas desidratadas.
A sobrinha e afilhada, que está do outro lado do Atlântico, mandara entregar a casa este lindo presente. Tentara ligar-me, não conseguiu, nem eu, conversamos pelo whatsapp.
Fiquei tão feliz com este inesperado presente.
E ela feliz ficou por me ver feliz.
Ontem, passei na loja, tem flores lindíssimas de fazer perder a cabeça e a carteira.