coisas do meu dia
Ontem, dormi em casa da minha irmã, saí, hoje cedo, para uma aula de Pilates, trouxe a mochila com as minhas coisas.
Quando cheguei a casa, verifiquei que não estava a bolsa com os meu cremes.
Liguei-lhe para ter a certeza que deixara lá em casa. E estava.
Tenho a chave de casa dela, fui, depois do almoço, buscá-la.
Já perto de casa, ouvi do outro lado da rua uma voz forte dizer "oi!"
Não costumo olhar para trás quando alguém utiliza esta forma de chamar as pessoas. Ignoro.
Dizia uma antiga colega de trabalho que , "ei" é usado para chamar as vacas.
De novo ouvi repetidas vezes "oi!", até que olhei e vi surgir entre os carros estacionados uma senhora que, esbaforida, perguntou, em brasileiro, onde era a igreja de São Sebastião.
Olhei a senhora que era completa passada da cabeça, e sem que eu percebesse que fizera um gesto, diz ela: "Nãoo precisa de pôr a mão na cabeça! Diga-me onde é a igreja de São Sebastião."
Fiquei tão parva com os modos da senhora, que não consegui raciocinar.
E diz ela: "Não sabe , vou-me embora!".
Assim como surgiu entre os carros, desapareceu rua adiante porque, entretanto, vi que no prédio abaixo à porta estava uma senhora, com certeza que foi perguntar-lhe.
Eu sei onde é a igreja, e estava no caminho certo, mas não me deu tempo a pensar e explicar.
E os modos dela eram, infelizmente, de alguém com problemas de saúde.