cá em casa, é à minhota
o cabrito assado neste domingo de Páscoa, e que a minha família pontua.
Ora, sempre que assamos cabrito, eu asso uma parte cá em casa, a minha irmã, assa a outra parte em casa dela.
O meu forno é elétrico, o dela é a gás.
Costumo fazer o arroz com os miúdos do cabrito e os grelos.
O meu cunhado fez bacalhau à Zé do Pipo (estava delicioso).
O almoço foi em casa das minhas sobrinhas, juntou-se uma parte da família.
Uma das minhas sobrinhas fez um bolo delicioso, sem glúten, coberto com natas e decorado com flores brancas da ameixoeira que têm no pequeno quintal.
Comprei o bolinhol, que eles muito gostam e não pode faltar na mesa, e como faço questão de ter sempre uma salada de frutas, fi-la eu.
Como sempre, uma família minhota conversa muito à mesa, é divertida, falam alto.
O almoço estava delicioso.
Fez-se a avaliação de cada uma das partes do cabrito (eles dizem que o meu é mais saboroso que o da minha irmã).
Então os maridos decidiram dar 19/19 para o cabrito, ahahah!, e para o bacalhau à Zé do Pipo, 20.
Na nossa mesa não há cerimónias. As assadeiras com os assados vão para a mesa.
Comeu-se bem, bebeu-se moderadamente.
Antes de almoçarmos, ligamos para o Rio de Janeiro, via skype, falamos com mamã e o papá do meus sobrinhos netos (estão grandes, os meninos).
Depois do amoço, fomos para o terraço quintal conversar,enquanto eles fumavam.
Cortei flores brancas da ameixoeira e alecrim.
Depois fomos ver fotografias de infância das minhas sobrinhas.
Ao final da tarde, elas e eles regressaram a casa (Porto e Lisboa).
A Páscoa correu muito bem e o tempo, felizmente, portou-se lindamente.
(o bolo, sem glúten, e o bolinhol, ou pão-de-ló de Vizela)