A série
Muito se tem falado e escrito sobre a série Rabo de Peixe.
Não tenho a Netflix.
A sobrinha decidiu aderir, até porque tem séries engraçadas para os mais pequenos, e nesse mesmo dia, estava eu em casa dela, começámos por Rabo de Peixe.
Sem saber que viria a ver a série, lera este post da Marta, que tem o dom de fazer uma análise dos livros, dos filmes ou séries que vê, fiquei com uma boa impressão do que seria a trama.
Também li várias opiniões negativas ao uso muito frequente de linguagem imprópria e a ausência do sotaque açoriano.
A ilha Rabo de Peixe careceu de imagens que mostram a sua realidade, vida e pobreza dos seus habitantes, e paisagens da(s)s ilha(s) que não conheço.
Quanto à linguagem não me incomoda ouvir quando neste contexto de cinema ficcional.
Também em pessoas que a usam sem querer ofender quem quer que seja, mas só porque faz parte do seu humor em contar as coisas.
Então, em dois dias vimos a série.
Gostei?
Sim!
Algumas falhas que me pareceram que estavam à vista, no caso dos personagens da PJ, que foram pouco eficientes e seguiram pelo caminho errado.
Gostei de todos os personagens principais, acho que desempenharam muito bem o seu papel, muito natural, como se da realidade se tratasse.
Contudo, há uma personagem que me conquistou : Carlinhos.
O jovem gay, de coração cheio de amor, um sorriso bonito, sempre pronto a ajudar, católico, adora música e tocar para o coro da igreja, o moderador das acções do grupo e que no final foi quem seguiu o sonho de deixar a ilha, com o amigo, Eduardo, o personagem principal. Este surpreendeu-me desde o início da história.