a gastronomia minhota
é boa demais e em Ponte de Lima, tem um sabor especial.
A reserva, no restaurante Cunha, em Gandra, foi feita por uma amiga (que conhece o serviço), éramos 15 pessoas das quais cinco eram homens.
Há muitos anos que não comia arroz de sarrabulho, ontem, foi o dia. Quando recebi o convite, comentei com a minha amiga "Arroz de sarrabulho à noite, ai, que me vai dar a trombose!"
Mas palavra dada, palavra cumprida!
Comi que nem um abade (exagero).
Adoro entradas e se estiverem como gosto, a minha refeição ficava por aqui... "e das sobremesas", diz a minha companheira que estava ao meu lado direito.
Então, vinguei-me nas entradas: chouriço caseiro na brasa, polvo à galega, chouriço crioulo e pimentos padrão. Seguiram-se ameijoas, servidas pelo empregado, estavam deliciosas. E molhar a broa naquele molho, ai!
O arroz de sarrabulho vinha acompanhado de rojões de porco, castanhas, batatas, sangue, farinhato, tripa, que adoro, e fígado (detesto).
Vinhos, branco e tinto, da região.
A sobremesa seria o pijama à moda da casa: gelado, abacaxi, morangos, bolacha (esta não está ali a fazer nada) , cobertos com xarope de chocolate e de morango.
Comi que nem um abade, estava enfartada. Depois do café, veio para a mesa um delicioso digestivo, super forte, mas estava a precisar. Bebe, não bebe... bebi. E caiu tão bem! Não fosse este, acho que teria de tomar um chá de cidreira antes de dormir.
A companhia foi cinco estelas: conversa, risos, histórias, recordações.
E vem o próximo.