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cantinho da casa

cantinho da casa

A moda das bloggers "escritoras"

Entro no mail e vejo o nome de uma editora, cujo assunto é "Agenda..."

Leio o conteúdo, que começa assim:

 

Estimada leitora ...,

 

Aproveite o início do ano para organizar a sua vida, com a ajuda da autora de um dos blogues mais lidos de Portugal!
 
(...)
 
Imagem do livro, preço de promoção e respectiva sinopse .
E acaba assim:
 
"Promoção válida para a compra deste livro só nos dias 8 e 9 de janeiro de 2014."
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Ao que parece, a moda das bloggers escritoras pegou.
E quando o assunto é mais do mesmo do que já conhecemos, enjoa.
O 1º livro que comprei, conheci pessoalmente a blogger, falei com ela, folheei o livro, gostei e comprei.
De quando em vez, consulto-o porque tem ótimas dicas que me interessam seguir.
O 2º livro comprei em 2103, via internet. E não gostei.
Nada do seu conteúdo veio melhorar os meus conhecimentos sobre o assunto.
Prometi não comprar nem mais um livro escrito por bloggers, nomeadamente livros que falem de moda ou outros assuntos semelhantes.
Qualquer pessoa com jeitinho para escrever passa a ser escritora, desde que seja para ganhar uns trocos...e as editoras agradecem.
Sem gastar um cêntimo, há muita informação para ler aqui, na internet.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

A "política" de vendas que me irrita.

9:28h recebo uma mensagem a dizer o seguinte: "A MD tem o prazer de informar antecipadamente que as nossas promoções até 50% começam esta 6ª feira, dia 14 de dezembro."

12:29h, nova mensagem que diz:" Durante os dias de hoje e amanhã, em qualquer umas das nossas lojas, os artigos que mais gosta. Aproveite o mimo exclusivo para clientes MD".

Estas mensagens foram lidas à hora do almoço.

Decidida a aproveitar as promoções (que pensei fossem mais perto do Natal), fui lá por volta das 14:45h.

Uma auntêntica feira, foi o que vi.

Fila enorme, sacos pelo chão, junto ao balcão.

Então, funciona da seguinte forma:os clientes "especiais" (com rficha), recebem as mensagens antes do saldos, 3 a 4 dias (desta vez muito mais cedo). Escolhem as roupas que querem, dirigem-se ao balcão, onde as funcionárias fazem a reserva, guardando as peças nos sacos e apontando o nome do cliente.

Este, por sua vez, regressa à loja 2 dias depois, onde vão ser feitos os descontos.

Só que há um senão. O cliente não sabe qual o desconto que a peça vai ter (pode ir de 20% a 50%. Falta saber se o desconto a fazer levará os clientes a desistirem da peça...) 

Sinceramente, não gosto desta política de vendas.

As promoções devem ser igual para todos,e ao mesmo tempo.

 

 

 

 

 

 

 

 

Caminhada sem cartão

Sobre o meu post anterior, hoje perdi a oportunidade de acumular pontos/descontos(???) de um cartão que nem sei se ainda o tenho. Tive, mas com tanto cartão na carteira, alguns guardei-os, já nem sei onde, e fiquei com aqueles que habitualmente uso (ou que eu penso que uso).

Tive uma telefonema de uma amiga para irmos caminhar (a minha intenção era esta, mesmo que fosse sozinha). Passámos nos campos da rodovia, o céu ameaçava chuva, e no lugar destinado aos transeuntes, as crianças chutavam à bola, o que, de quando em vez, acertava nas pessoas que conversavam, ou nos ginastas ( e há cada cromo, oh Deus!) que faziam os exercícios nos aparelhos, agora em moda e espalhados pelos espaços verdes em qualquer zona habitacional.

Como havia jogo, nem sequer soube quem eram as equipas, a confusão era grande.

Encontrámos uma prima da minha amiga, conversámos um pouco, quando as pingas de chuva atreveram-se a cair, suavemente, mas por segundos. Despedimo-nos da prima, e seguimos o nosso destino, até que se ouviu um apito.

Os insultos proferidos por um jogador que era empurrado por um coelga da equipa, para fora do campo, em direção ao balneário, eram bem audíveis.

Desesperado, insultava o jovem árbitro, que teria marcado qualquer falta. Dois polícias (não imaginava que estes jogos também fossem policiados), estavam junto à linha lateral do campo. O jovem expulso virava-se para trás e: " filhos da p**@ ",  até que se ouviu um barulho ensurdecedor: o puto dava pontapés ao portão dos balneários (conheço bem aquele lugar, aquando da Sofia fazer parte de uma equipa de futebol, e ter os treinos nestes campos).

Os dois agentes da polícia mantinham-se impávidos dentro do campo. Jogo parado.

A minha amiga, professora de educação física, explicou-me que o colega de equipa que levou o colega expulso do campo, não devia ter ido com este para o balneário, pois o jogo devia continuar. O jovem continuava aos pontapés ao portão e os insultos faziam-se ouvir.

Comentei com a minha amiga: "Odeio este tipo de comportamento. Com tantas pessoas e crianças, aqui por perto, atitudes destas levam à violência e vingança sobre quem não tem nada a ver com isto.

A minha amiga acrescentou: "Ao que os árbitros estão sujeitos. A maioria deles são jovens formados, que gostam de arbitrar: advogados, médicos (e focou o nome de um médico aqui da minha rua que já arbitrou jogos de futebol, o que fez-me olhar para ela com espanto; "o quê? verdade?", perguntara eu, surpresa).

O jogo recomeçou, ainda sem o jogador que empurrara o colega da expulsão.

Seguimos o nosso caminho, eu indignada com a violência do jovem.

A meio do nosso trajeto, falou-se nas sapatilhas adequadas a caminhadas (agora há tudo), que ela calçava. Compradas na Sport Zone, a um preço muito bom: 14,99. Como ela queria ir ao Continente (pelos vistos vai haver um sorteio de um automóvel, queria colocar na tômbola os cupões).

Fui à loja e comprei um par para mim. Na verdade, ainda faço umas boas caminhadas, mas não usava calçado adequado, embora o que tenho resolvia o assunto. As sapatilhas que uso quando vou ao ginásio, são somente para este fim. Nunca andei com elas na rua.

No ato de pagamento, pergunta-me a minha amiga: "Tens cartão cliente?".

Olhei para ela e respondi: "Tenho. Mas não o trago comigo. Na verdade, compro muitas peças aqui, não me pedem nem perguntam se tenho cartão. Nem me lembro de o mostrar". E passa-me o dela para a mão. O cartão dá euros quando atinge um certo valor.

Não sei se tenho o meu, porque a minha carteira não tem espaço para tantos cartões e, como fico farta deles, guardo-os numa gaveta e ou desfaço-me deles.

Há minutos, ao verificar a minha carteira, descobri o cartão Benetton, onde tem o carimbo de uma compra que fiz há algum tempo.

Na 6ª feira a loja reabriu aos clientes, agora numa rua no centro da cidade.

Fui espreitar. As funcionárias desta loja não são daquelas que andam "em cima" dos cliente a perguntar se querem ajuda.

Comprei um vestido e, na hora de pagar, lembrei-me de falar no cartão. E tinha-o na carteira (pensando que o tinha em casa).

A funcionária da caixa respondeu-me: "o cartão já não é válido e só dava para determinadas peças".

Fiquei lixada. Mas não vai ficar por aqui.

Amanhã, vou ligar para a loja e saber se o cartão tem ou não tem validade.

Lá está, se tenho os cartões na carteira, já não têm préstimo. Se não os tenho, fico a ver navios, porque perco a oportunidade dos descontos.

Continuo, apesar da "chuva" de mensagens e e-mails, a preferir que fiquem com os dados do cliente, lá na loja, e façam os descontos quando se tem direito a eles.