domingo sereno
Saímos de manhã cedo para dar um passeio pela praia.
O mar teria galgado, num dos dias de chuva e vento, os geocilindros, em Ofir.
Demos um pequeno passeio pela beira-mar, tivemos de subir por um dos cilindros, o mar não nos deixava ir mais longe.
É triste perceber que sempre fiz caminhadas nesta praia, e as últimas vezes que tenho ido, não fui até ao onde começa a ínsua de Ofir.
Fomos para Esposende.
Pela marginal em direção ao farol de São João, ano para ano, a degradar-se e ninguém faz nada.
Gosto de ver faróis.
São lindos e bem conservados por este país abaixo.
Metemos pela praia.
Fiquei admirada porque já não se vêem as muitas pedras que se estendiam na areia.
O mar teria-as levado?
Almoçamos num snack-bar perto da praia.
A temperatura estava agradável.
Mas o nosso objectivo era fazer uma caminhada longa, com o sol a bater no rosto, mas as nuvens não o deixaram brilhar.
Voltamos pela marginal.
Nas margens sem água do rio Cávado, há muito lixo, muito plástico.
Denigre a paisagem.
Não sei porque a Câmara não manda recolher o lixo.
Se não é possível uma máquina limpar o entulho, tem de ser o homem a fazê-lo.
Passamos numa pastelaria, apetecia-me um folhado de Fão.
Não tem folhados, mas tem clarinhas.
Gosto de doces, mas não sou gulosa suficiente para voltar para trás e passar por Fão.
Devia ter-me lembrado quando fomos a Ofir.
A ponte está em obras, estávamos perto da A28, regressamos a casa. E sem doces.
Pensámos ir a meio da semana a esta loja, que toda a gente conhece da internet, mas que é impossível lá ir ao fim de semana.
A fila era enorme e só tinha uma pessoa ao balcão, que tinha de pesar as peças, metê-las numa embalagem, ou saco, e receber o pagamento.