Choro de me rir...
Tem 3 anos, este vídeo que encontrei nesta fonte inesgotável de sabedoria e partilha.
Vi três vezes e o final põe-me a chorar, de rir.
Obrigada, Rui.
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Tem 3 anos, este vídeo que encontrei nesta fonte inesgotável de sabedoria e partilha.
Vi três vezes e o final põe-me a chorar, de rir.
Obrigada, Rui.
culturalmente enigmáticas sempre viradas para a nossa terra, que é PORTUGAL (quantas foram as vezes que, nos intervalos das aulas te espreitava e, de repente, virava-me para uma colega e perguntava:"Ó ....quem é o rei, senhor, homem que...")
Parabéns, senhor das Coisas, uma FONTE inesgotável de conhecimento.
Sabes o quanto te admiro. E venham lá mais três.
Um abraço.
(uma das fontes do conhecimento)
Para o Prof. João Oliveira
A fonte que gerou muitos comentários. O vento levou a fonte aqui.
Os meus preferidos do fantástico Tony Bennett e suas fantásticas mulheres.
Hoje tive que ir ao centro da cidade. Passo junto às obra, pois vivo a 5 minutos da Praça central de Braga.
No regresso, a minha sobrinha, 10 anos, linda e inteligente, puxa-me pelo braço e leva-me a ver as ruínas que falei no post de ontem. Explicou-me que tem lá uma gruta por onde corre água e que os "homens" vão destrui-las para reconstruir a avenida.
Todos os transeuntes que por lá passam espreitam para ver o que de certeza não esperavam ver, em pleno centro.
Em conversa com um amigo soube que os arqueólogos dizem que as ruínas são da Idade Média e não da época Romana.
O que sei é que são ruínas e que deveriam ser preservadas . Já chega de se destruir um património tão importante e antigo, como já fizeram há anos, com azulejos, fontes em pedra e muito mais que eu não sei, e que foram levados e/ou vendidos a grandes senhores que ousaram colocá-las nos jardins das suas quintas, longe dos olhares sábios, e em prol de uma sociedade ávida de dinheiro e construção desmedida.
Sendo uma avenida importante de ligação a várias ruas, penso que seria de bom senso dos autarcas e dos arqueólogos preservarem aquilo que pode chamar o turismo à terra dos Arcebispos e encontrarem uma solução que leve o trânsito a ser desviado por e para outras vias de acesso... Mas o túnel tem que existir, não tem?????!!!!!!
Parte da Avenida da Liberdade de Braga, onde vivo, foi cortada ao trânsito há cerca de dois meses, para obras, onde desembocava um túnel que "escoava" o trânsito num sentido em direcção descendente para as zonas limítrofes da cidade.
Toda essa área foi tapada,com altos "muros" em chapa, para que os transeuntes não perturbassem com seus olhares habituais de curiosidade, o andamento da obra.
Mas soube há dias que quem vive e/ou trabalha nos edifícios ao lado da obra, espreita o que se passa por lá. Parece que ao abrirem o solo em toda essa zona, descobriram ruínas romanas de grande interesse. (Lembro-me que há muitos anos atrás, numa das zonas da Colina de Maximinos, havia um pequena parcela de terra de onde "brotavam" umas ruínas romanas, que mais tarde foram "tapadas" por tijolos que dariam lugar a moradias.)
Mais abaixo desta avenida completamente tapada, quem a desce,do lado esquerdo abriram valas para porem novos condutas de escoamento de águas, penso eu. A toda a volta, rodearam com rede para que os carros circulem normalmente e apenas numa faixa, quando verifiquei que certos espaços foram cobertos por um telhado em plástico.
Em conversa com um familiar, soube que se decobriram mais ruínas. Devo lembrar que bem perto e do lado direito dessa avenida, fica a célebre ruína "Fonte do Ídolo" , que foi restaurada e é agora um dos muitos lugares a ser visitado nesta cidade.
Fiquei estupefacta, pois já tinha passado várias vezes, de carro, e nunca me tinha apercebido de nada, nem mesmo ouvira falar disso.
Vivo a escassos 200 metros da avenida, e ansiava a oportunidade de espreitar e verificar se de facto correpondia à verdade.
Só hoje tive oportunidade de passar lá. Antes de sair de casa, lembrei-me da minha simples
máquina fotográfica e metia-a na carteira para fotografar aquilo por que eu esperava confirmar.
Pois bem, de máquina em "riste", como se de uma turista se tratasse, tirei as minhas humildes fotos. Não andava nenhum arqueólogo pela zona, pelo que foi mais fácil fotografar o que queria.
Estava a uma certa distância. As fotos podem não estar muito nítidas, mas foi o que consegui.
Estava tão entusiamada que a bolsa da máquina fotográfica caiu-me para o lado de lá da rede e não conseguiria com a minha mão lá chegar. Ninguém na obra... Nenhum objecto que me pudesse puxá-la para o lado de cá. Mas eis que mais acima do passeio, vejo um senhor idoso que passeava apoiado na sua bengala.
Dirigi-me ao senhor e pedi-lhe para se aproximar da rede, apoiar-se nela para não cair, e me emprestasse a sua "ajudante" para que eu puxasse a malandra da bolsa.
Sem qualquer problema, o senhor aproxima-se, mete a bengala por entre a rede e, com um jeitinho bem meigo, puxa-a para o lado de fora. Apanho-a e,muito agradecida, continuo a tirar as minhas fotos.
Espero que gostem. São as minhas primeiras fotos sobre ruínas , aqui na minha cidade,carregada de cultura, mas onde impera o tijolo e o progresso ... do dinheiro.
Uma bracarense.