Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

cantinho da casa

cantinho da casa

nem queria acreditar...

mais uma tentativa de consulta de neurocirurgia, marquei na passada segunda-feira para hoje, às 18:00.

Comentei comigo que, desta vez, iria correr bem, eis que  às  09:25h recebo uma chamada, vejo o indicativo 22, reconheci o número, comentei " mais uma que não vai acontecer". Atendi, deixei a pessoa falar até que entro a descarregar, com educação, porque eu compreendo que estas pessoas estão a passar a informação, e expliquei que esta era a quarta consulta que era cancelada.

Pediu desculpa em nome do hospital,  disse-me que ia dar conhecimento das minhas reclamações, que vou ter resposta a esta, que sempre que precisasse que alguma coisa que a procurasse, que me elucidaria de tudo o que fosse necessário... Sugeriu-me outra data, mas eu não quis marcar nova consulta.

Nem quero pensar mais no assunto.

a consulta de neurocirugia que não aconteceu

Tenho um feeling muito bom ( pena que não o tenha para jogar no euromilhões ou na lotaria) .! E tive-o, hoje .

Depois da terceira tentativa de marcação de consulta de neurocirurgia, hoje, a consulta estava marcada para as 16:15h, fui a horas para dar entrada, subo ao andar respectivo, os minutos passavam, até que meia hora depois ouço a colaboradora chamar o meu nome, aproximei-me, convicta que ia entrar para o consultório, quando me diz que o médico estivera nesta unidade a dar consultas mas, entretanto, fora para o hospital Braga sul, se eu queria ir lá, ele estava até ao final do dia.

Palavra que ela disse!

Educadamente, e pedindo desculpa pelo que ia dizer pois não são elas que têm de ouvir as reclamações dos utentes, expliquei o que se passou nas duas vezes que tinha consulta da mesma especialidade, que desistia desta, e se o médico estava no outro hospital, deviam ter avisado pelo menos 15 minutos antes, não era depois de trinta minutos de espera que eu é que tinha de me deslocar ( 5km)  ao outro hospital, visto que  consulta fora marcada para esta unidade, que ia pedir o livro de reclamações. 

Desci, fui à recepção, pedi que anulassem a consulta para não pagar o que não tive, e pedi o Livro de Reclamações, onde registei tudo o que aconteceu desde a marcação da primeira consulta.

Eu considerei que foi uma falta de ética o ocorrido, mas Robinson Kanes tinha razão quando comentou isto no meu post:

"Falta de ética não direi. Falta de organização talvez... Hospitais privados não são muito diferentes do público, talvez os lençóis e os pijamas :-)"

É, sem dúvida, falta de organização.

Esperarei pacientemente a resposta à minha reclamação.

Antes de este hospital abrir em Braga, deslocava-me à Clipóvoa, agora Hospital da Luz.

Nunca tive problemas, nunca houve uma falha com as consultas, vou procurar a segunda opinião no Porto.

 

 

 

consultas canceladas

Acabada a fisioterapia, e sentindo que o meu braço não está a 100%, decidi ouvir outra opinião, marquei uma consulta de neurocirugia no hospital privado, zona sul ( há dois).

Ontem de manhã,  tinha a consulta, fui mais cedo para fazer o check-in, ainda tinha tempo para tomar um café, dirigi-me ao bar.

Estava na pequena fila, quando o telemóvel tocou.

Atendi, uma voz feminina perguntava se eu era a Maria, confirmei que sim, e eis que me diz que estava a falar do hospital privado, das consultas de neurocirugia... Interrompi-a dizendo que estava lá dento, já fizera o check-in, e diz-me ela:

- Pois é! A senhora já está cá, mas eu queria informá-la de que a doutora não vem às consultas. Tente marcar para sexta-feira, que ela vem, ou então para outro médico.

Fiquei chateada, pois claro, porque a informação foi dada em cima da hora, e como percalços todos temos ( não sei se houve algum da parte da médica), não havia nada a fazer, dirigi-me ao balcão para marcar nova consulta.

Expliquei à funcionária o que acontecera, aceitei a consulta para hoje, ao fim da manhã, mas no hospital centro.

De tarde, estava com a minha sobrinha e o bebé, o telemóvel tocou, o indicativo era do Porto, atendi.

Uma voz feminia perguntou-me se era a Maria, confirmei que sim, e eis que me diz que estava a falar do hospital privado, que tinha uma consulta de neurocirurgia marcada para quarta-feira, às 12h, mas tinha a informação do doutor de que não ia dar consulta, se podia marcar para outro dia, embora as marcações sejam para o final do mês.

E foi então que " descarreguei" na senhora.

Expliquei o que acontecera, que sou de Braga, que não tinha qualquer problema em me deslocar a qualquer um dos hospitais, mas era uma falta de ética, sobretudo para quem vem de longe, avisarem os utentes em cima da hora da consulta.

A senhora respondeu-me que desconhecia o ocorrido, e de repente, pede desculpa porque tinha acabado de ver no computador que de facto a consulta da manhã havia sido cancelada, mas ela não tinha culpa de nada, apenas transmitia a informação do médico.

E marcamos nova consulta, para a próxima semana, no hospital do centro, mas para outro médico.

Seria o fim da picada na segunda-feira receber nova chamada a informar-me que o médico não dá consultas. E vai ser então que vou fazer uma reclamação por escrito, embora caia em saco roto porque em tempos fiz uma e até hoje não obtive resposta.

medico-house.jpg

 

 

 

 

 

 

no hospital público

Uma pessoa recebe uma carta do hospital público para uma consulta, que não esperava, da especialidade de pediatria e marcada para uma hora  em que a obriga a sair do seu emprego, e depois de mais de uma hora de espera, entra com o filho no gabinete e a primeira coisa que a médica faz é perguntar porque está naquela consulta, a resposta foi, e muito bem:

" Não sei, senhora doutora. A senhora é a médica, não sou eu".

Houve mais...

A pessoa questiona a si própria o que é que foi lá fazer, concluiu que não trouxe nada de útil e perdeu uma tarde de trabalho. 

 

 

coisas do dia

A médica é jovem.

Acho que simpatiza comigo.

Digo o que sinto, peço os exames de rotina que penso ser a altura certa para os fazer, sobretudo as análises ao sangue.

Fui à consulta.

Mal me viu, exclamou:

- Que gira!  Que bem que lhe fica o vestido!

Fiquei sem saber o que dizer, repetiu.

"Logo hoje que não me apeteceu fazer o traço nos olhos e aplicar a máscara de pestanas. Estou deslavada."

Fomos ver o peso, 44,4kg ( com as sandálias, o vestido é leve quase não conta), e digo eu:

- Eu não queria ter este peso.

Convicta que eu queria ser mais magra, olhou para mim e perguntou-me porquê.

- Gostaria de pesar os 46kg, o que peso agora é o peso dos  meus 20 anos.

- Nao diga nada, - comentou, ao mesmo tempo que sorria.

- Está muito bem.

- É o que me dizem- , respondi. 

Feita a auscultação, provavelmente a dor no braço será de algum esforço que fiz, na próxima semana vou fazer exames.

Na despedida, aproximou-se, cumprimentou-me com  dois beijos e disse: "está muito bem assim"

Há elogios inesperados que fazem bem à alma.

Este foi um.

Vamos ver o que vão dizer os resultados dos exames.

A idade avança, as forças são outras e, por vezes, abuso delas.

calor de Maio

2019-05-31 (2).png

 

Sabia que ontem e hoje o tempo estaria bom para a praia pois o vento é de Este. 
Pensei ir de manhã cedo, fazer três horas de praia. 

A noite de quarta-feira para quinta, dormi apenas 3h, ontem adormeci no sofá, não vi nada do  5 Para a Meia-Noite, ia acordando mas os meus olhos não queriam nada com a TV, às 23h30 fui para a cama.

Felizmente dormi tudo o que precisava, decidi não ir ao ginásio nem à praia., deixei-me ficar por casa. 

Também não fui à praia porque tenho uma consulta de clínica geral. Há dias que me dói o braço esquerdo, não sei se fiz algum esforço  extra que me apanhou a omoplata e o ombro, estando agora fixa no braço... Pensamos que tudo está bem, mas os ossos fazem-nos lembrar que o tempo dá os seus sinais, temos de estar alerta.

Se estamos a entrar no mês de Junho e a 20 dias do Verão, se agora está calor e me queixo, que será do Verão que vier que, dizem, será muito quente?

Gosto do Verão, mas não me dou com o calor.

 

 

apontamentos

É inadmissível que se tenha uma consulta para uma hora x,  vai-se com antecedência, entra-se na sala de espera a horas, os minutos passam, passam, pergunta-se o porquê da demora, visto ser a primeira do dia, a resposta é que a médica costuma chamar à hora certa...

Quarenta minutos depois, sai do consultório um delegado de informação médica.

A consulta era de pediatria.

E a questão é que já aconteceu isto várias vezes, inclusive em Lisboa.

Considero uma falta de ética para com os pais, que faltam ao trabalho, e para a criança, que desespera de sono e fome, porque as suas rotinas não estão a ser cumpridas.

 

 

 

os atrasos e cancelamentos das consultas

na pergunta do dia do Sapo da passada segunda-feira teve 70% dos votos.

2019-02-13 (2).png

Precisamente na segunda-feira, em Lisboa, numa clínica privada, tinhamos duas consultas marcadas ( marcação proposta pela clínica) : a primeira para as 11h30, a segunda para 13h30.

À hora marcada estavamos lá, a médica não tinha chegado. 

Quando chegou, por volta das 12h15, atendeu uma família que chegara de uma longa viagem, as crianças dormiam nas cadeiras.

A nossa vez chegou por volta das 12h45.

Na segunda consulta, perguntei se a médica chegara, a resposta foi positiva, entramos à hora marcada.

Em Outubro passado, nesta clínica, uma consulta marcada para as 10h00, entramos para o consultório por volta das 12h00, atrasou a segunda consulta, perdemos o comboio, tivemos de comprar bilhetes para o comboio seguinte.

Há quinze dias, num hospital privado desta cidade, com uma consulta marcada para as 9h00, pensaramos que seria pouco provável o médico dar consultas tão cedo, comentaramos que se chegasse às 9h30 seria bom, até porque seriamos as primeiras, não havia ninguém na sala de espera.

Fomos chamadas por volta das 9h10 para uma sala mais pequena, mandaram-nos aguardar que entraríamos de imediato.

Não passaram mais de três minutos, abre-se a porta do consultório, saem de dentro um pai com o filho, entramos nós.

A consulta demorou o tempo suficiente.

Saímos.

E comentamos que estivessem os médicos a horas no consultório, salvo raras excepções que haja uma urgência, as consultas não teriam os atrasos que têm e evitariam o desespero do utente que perde horas de trabalho.

 

 

 

 

 

 

o que é normal num dia pode não ser no outro

Tinha uma consulta para as 15:40h, em Vila Verde, fui cedo, precisava de estar em casa por volta das 16:30h , ia buscar o bebé ao colégio, seguia com ele para uma consulta, a mãe encontrar-se-ia comigo no consultório.

A consulta é rápida, faz-se  as picadas, calça-se as meias, vem-se embora. Nunca demora mais de quinze minutos.

Com ideia chegar por volta das 15:15 h, e sair de lá de molde a chegar a casa à hora que previra, a cerca de 4 km do hospital, deparei-me com uma longa fila de carros. 
"Ou são obras, ou um acidente" pensei. Os minutos passavam, não chegaria à hora que previra.

Quase trinta minutos depois, à medida que meia dúzia de carros seguiam o seu caminho e do outro lado o trânsito fluía com regularidade, eis que vejo o que era: uma nova rotunda está a nascer ali, um pouco antes de uma mais antiga que fica a cerca de 1 km daquela.

Passada a obra, estacionei o carro num grande parque onde se faz a feira, percorri os escassos metros a pé, entrei pelo parque de estacionamento do hospital.

Tirei a senha de consulta, tinha sete pessoas à minha frente, esperei, esperei, esperei.

Às tantas, um homem alto meteu-se à minha frente, não conseguia ver o écran com os números de chamada, até que chegou a minha vez... vinte minutos depois de tirar a senha.

Aproximo-me do balcão, mostrei a senha à senhora, diz-me que não era para o balcão A, que devia ir para C.

Quando reparei na senha, fiquei possessa comigo mesma.

Observava sistematicamente a minha senha,  C, via os números passarem, mas os  meus olhos diziam-me que era o A,  o meu número tinha sido chamado há algum tempo e eu nada.

Aproximei-me da funcionária, que atendia o homem que se metera à minha frente, expliquei o que se passara, pediu que esperasse um pouco.

Outra funcionária tentava ajudar esta a resolver o assunto dele, a especialidade que ele queria não tem acordo com o seguro que possui, eu fervia pela espera, a funcionária dizia que tinha de acabar o que estava a fazer para atender-me de seguida.

A hora da consulta passara há muito, até que chamou-me. Mas não resolveu nada, havia um problema qualquer no sistema, perguntou-me se já tinha ido à consulta. Expliquei-lhe o que aconteceu, ela pedeiu-me que fosse para a consulta que passasse lá no fim para pagar.

No corredor estariam cerca de dez pessoas, tinha a certeza que a maioria não ia para a consulta de esclerose. E não iam mesmo. A porta  do gabinete estava entreaberta, percebi que não estava nenhum utente, e bati.

A médica mandou-me entrar. E foi num instante que foi feito o tratamento.

Saí na direcção ao balcão, com uma senha nova, ainda esperei pelo menos dez minutos.

Saí do hospital.

Pensei na fila que me esperava, pensei seguir na direcção de Amares, arrisquei o mesmo caminho. A fila era comprida, decidi meter por uma estrada secundária, certamente que " avançaria" pelo menos uns oitocentos metros.

Na mouche!

Quando voltei à estrada, estava a pouco mais de cem metros da obra.

Consegui meter-me na fila, passei a obra, estava a 10 km de casa, não apanhei mais trânsito, fiz o resto do percurso num instante.

Entretanto, teria de ligar à minha sobrinha a dizer que não chegava a tempo de ir buscar o bebé.

Ligou-me, eu conduzia, não atendi o telemóvel.

Quando cheguei, liguei-lhe, já estava no consultório.

Eu garantira à minha sobrinha que chegava a tempo. Cheguei dez minutos atrasada.

 

 

 

 

 

 

 

frio glacial?!

Fui à consulta anual de oftalmologia, no Hospital da Luz.

Numa mensagem que recebera, o utente não precisa de ir ao balcão principal, vai directaente à especialidade onde, no pequeno balcão da sala de espera, duas funcionárias fazem o serviço.

Pensei que seria rápido, mas não é. Além de a sala estar completamente cheia de utentes, forma-se uma razoável fila de espera, juntam-se os médicos que vêm ao balcão dar alguma instrução às funcionárias e/ou chamar o utente para a consulta.

Fui chamada com uma hora de atraso ( o normal, neste serviço). Azar meu esqueci-me de levar o livro  que leio actualmente.

Vale a simpatia do médico, que me trata por tu, que comentou que continuo elegante, que fui operada há nove anos,  já me conhece desde então, que o tempo passa depressa ( se passa!).

Examinou os olhos, estão bem, mas apesar de há um ano ter feito exames completos, achou que devia fazer novo exame às células, voltei para a sala de espera, estive mais trinta minutos à espera. Feitos estes, seria chamada para o médico comunicar-me o resultado, passaram outros trinta minutos. 

Entrei de novo, nada há que se tivesse alterado, despediu-se com um beijinho e: "vemo-nos dentro de um ano"

À saída, e verificando que as funcionárias do serviço também fazem a cobrança das consultas, não me apeteceu esperar, agora na fila mais pequena, desci e fui ao balcão  principal, que não tinha ninguém.

Hora de almoçar, o bar da praia estava fechado, o céu ora estava azul, ora as nuvens escondiam o sol, o vento norte era muito forte e frio. Desci à praia, por minutos.

IMG_20181027_132643.jpg

 

Antes de regressar a casa, ainda passei por Apúlia para comprar legumes frescos e flores.

No rádio do carro as notícias informavam que uma massa de ar frio e o vento forte faziam descer a temperatura aos 0º, prevendo-se queda de neve para Bragança. "Ou oito, ou oitenta", murmurei.

À medida que me aproximava da cidade, as nuvens escuras ameaçavam chuva e o vento continuava muito forte. Passei no horto, comprei amores e avenca.

No regresso a casa, uma carga de água fez-me o favor de tirar o pó do carro, que muito precisa de uma boa lavagem.

Em casa, calcei  umas meias quentes, que comprei recentemente, o frio chegou e parece que é para ficar.