Tendo ontem visto os ensaios, e como seria de prever, hoje a zona em que vivo, a poucos metros da Avenida da Liberdade, estava repleta de pessoas, poucas usavam máscara, e eu não queria ajuntamentos, não tinha ideia de ver a cerimónia.
Ontem pelas 23h00 ainda tivémos dez minutos de fogo de artifício no Monte Picoto, que desisti de ir ver, da rua, e vi de casa.
De manhã, liguei o televisor, vi a chegada do PR e ouvi o Hino Nacional, que muito me orgulha, desliguei-o, e fui dar um passeio pelo Centro Histórico, com menos pessoas.
Atravessava a rua, passou um, dois, helicópteros, mesmo no "meu" espaço de céu azul.
Parei à sombra e esperei pelos aviões. Eu sou apaixonada por aviões, desde criança. Sempre que vou a Lisboa, passam por cima da casa da minha sobrinha, fico fascinada vê-los descer, ou subir, depende dos ventos,ou quando um aborta o vôo, que já vi.
Adiante. Eu queria tentar apanhar os caças, mas à velocidade que passam era difícil o click do telemóvel.
Mas consegui apanhar a ponta do nariz de um, e a parte de trás dos quatro.
O passeio foi pequeno, e quando descia a Avenida, vejo três jovens que davam água aos transeuntes, comentei com eles que faltava o copo, ao que eles responderam que acabaram, só enchiam as garrafas.
Mais abaixo, reparei que o arsenal bélico subia a avenida, passava junto ao túnel e seguia em direcção à Rua do Raio.
Os soldados, nas suas viaturas, diziam adeus às pessoas. E deixei-me ficar a fotografar.
E sem ter visto as cerimónias, vi tudo o que tinha a ver sem me meter em confusões.
A tarde tem sido em casa a ver a RTP1.
O calor é muito, não suporto andar na rua neste dias de multidão.
E é esta a minha reportagem.
A próxima festa é o São João, que já decora as artérias da cidade.