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cantinho da casa

cantinho da casa

Sexta-feira Santa

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Às 15horas lançam-se foguetes que anunciam a morte de Jesus Cristo.

Nesta tarde, gosto de dar uma volta pelo centro da cidade cheia de turistas, entrar em todas as igrejas  por onde passo.Algumas são abertas duas vezes por ano, como a capela de Nossa Senhora da Conceição ou Capela da Casa dos Coimbras.

À excepção do altar, a Sé estava às escuras. Realizava-se a cerimómia da Celebração da Morte do Senhor.

A Semana Santa culmina hoje, com a Procissão do Enterro do Senhor.

Uma volta pela cidade, aqui ficam as fotografias desta Sexta-feira Santa.

 

Igreja dos Terceiros

 

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interior da Igreja da Misericórdia

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Sé 

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 cerimínia Celebração da Morte do Senhor

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 (excepcionalmente, e talvez porque a catedral estava às escuras, e porque é proibido fotografar,  hoje foi possível a fotografia).

 

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Capela de Nossa Senhora da Conceição - Casa dos Coimbras 

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Altar-mor 

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 Igreja de São João de Souto

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 Igreja de Santa Cruz

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fui à procura dos farricocos

mas não os encontrei.

Em tempos, neste dia, quinta-feira santa, andavam descalços pelas ruas da cidade a agitar as matracas. Dava-me gozo ouvir aquele ruidoso som.

Passei pela Sé, os padres em fila, seguido em último pelo arcebispo, entravam na catedral cheia de pessoas para verem a cerimónia do lava-pés.

Hoje vou à procissão "Ecce Homo" ver os farricocos com os fogaréus e as matracas, já que não os vi durante a tarde.

Mas andaram por aqui, hoje de manhã. 

O tempo está de sol a noite vai ser fresca, mas sabe bem ver o centro da cidade cheio de gente. 
Gosto da cidade durante a Semana Santa.

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O farricoco era, no passado, uma forma dos fiéis cristãos bracarenses se penitenciarem dos seus pecados, propondo-se caminhar descalços e incógnitos nas procissões que percorriam a cidade. O confessor dava a penitência durante a confissão e os fiéis cumpriam à risca tal preceito. Ajudavam a iluminar as ruas durante os préstitos e a chamar os fiéis às celebrações com o auxílio das matracas, dado que os tilintar dos sinos era proibido durante este tempo especial. O som estridente das matracas, com o seu ruge-ruge era também sinal de penitência...
Entretanto, os farricocos foram-se aproveitando do seu anonimato para denunciar publicamente os pecados daqueles que não faziam penitência. O ambiente era, por isso, temeroso, e algumas pessoas recusavam vir às janelas, não fosse cair-lhes em cima alguma acusação.
Hoje, as procissões já quase não servem para penitências, mas o farricoco mantém-se como figurante primordial.
Dada a sua originalidade, é um símbolo da cidade e o artesanato cada vez mais explora esta figura e ainda bem! 

 

Procissão dos Passos

Há muitos anos, acho até que desde miúda, que não ia à procissão dos Passos.

Hoje fui ver, aqui perto de casa, e fiquei decepcionada. Um cortejo pequeno.

Ou as pessoas não têm dinheiro para vestir as crianças de anjos e/ou outras figuras bíblicas, ou as crianças não querem (eu nunca quis), ou a tradição já não é o que era e as pessoas preferem ser espectadoras.

Também, se não me recordo há quantos anos não vou, posso estar a exagerar e esta procissão ser de facto pequena.

Passaram os GNR, que abriam a procissão, alguns estandartes que voavam quando o vento soprava ais forte e quem os levava fazia um grande esforço para os segurar.

E de repente a procissão parou em frente à Igreja da Santa Cruz . Dos altifalantes saía a voz do Arcebispo Primaz que, durante cerca de meia-hora, fez a pregação.

A temperatura não era de primavera, o sol fraquito ia sorrindo sem aquecer os corpos e a paciência não era muita. Viam-se alguns anjinhos fora do cortejo a brincar no jardim em frente. Pudera! Quem aguenta meia-hora com a brisa fria que fazia?

Alguns idosos  que se sentavam nas escadas da Igeja de São Marcos, onde arranjei um lugar para poder tirar algumas fotografias, comentavam "não há anjos? as pessoas estão a guardar-se para as procissões da Semana Santa?"

E os transeuntes que já tinham visto a procissão noutra rua passavam pelo meio do cortejo parado, sem respeito por quem estava ali à espera que a pregação acabasse e pudesse seguir o seu caminho.

Habituada que estou a ver muitos andores, passaram apenas dois, mais alguns anjinhos, grandes e pequenos, os seminaristas e a banda.

E eu  que pensara que ia ver um grandiosa procissão.

E as fotografias não foram as melhores, também.

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Semana Santa ?!

Com o tempo que tem feito, chove sem cessar, a Semana Santa fica comprometida.

E eu gosto de sair à rua nestes dias, ver os turistas, tirar fotogragias, muitas fotografias, chegar a casa e escolher as que ficam para sempre aqui, neste cantinho.

Com o tempo que tem feito, as tão famosas e bonitas procissões não saem.

E aqui se fica por casa, organiza-se o que se vai deixando para amanhã.

Detesto estes dias cinzentos. Gosto de andar na rua.

Centros comerciais, não, obrigada. Fechado, e ruído de mais....E os estudantes andam por lá.

As únicas fotos que consegui, no sábado, quando surgiu um aberta e o sol deixou uns apáticos raios, nesta primavera fria, chuvosa e triste.

 

Jardim de Santa Bábara

 

 

 

 

 

 

 

 

Casa dos Coimbras

 

 

Rua de São Marcos

 

 

Igreja de Santa Cruz