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cantinho da casa

cantinho da casa

não há paciência!

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Estamos vários utentes na sala de espera do hospital, para exames, uma mulher fala muito alto ao telemóvel com o alta voz ligado.

Ouve-se a pessoa do outro lado que  até um f°&@ -se ouvimos.

Porque o  vestido fica bem com os sapatos, porque isto e aquilo, sempre a repetir as mesma coisas, até que diz:

"Olha estou aqui no hospital à espera de entrar para fazer o exame. Estão muitas pessoas à espera.

Olha perdi uma nota de cinco euros. Não sei onde caiu. Já viste, perder uma nota? Uma vez perdi dinheiro, andamos eu (...) por toda a cidade à procura do dinheiro."

Uma jovem que estava a meu lado, viu-me estender a cabeça para ver quem era a pessoinha que falava tão alto.

E sorriu.

Apeteceu-me chamar a mulher a atenção que devia falar mais baixo, estava num hospital, onde devemos falar num tom de voz baixo.

Mas poderia receber uma resposta mal educada, fiquei na minha a escrever este post. 

Incomodava-me, e penso que a quem estava ali. 

Volta à carga com os cinco euros:

" Já viste, perder cinco euros?! Eu paguei os exames, tinha o dinheiro. Estava embrulhado com umas notas de dez,   deve ter caído quando o guardei no porta-moedas. Olha, pelo menos que fosse um pobre a encontrar o dinheiro"

E repetia " que fosse um pobre a encontrar o dinheiro".

Fui chamada para fazer o exame, não ouvi mais nada.

 

 

um telefonema

9h20  toca o telemóvel, um número que desconheço, mas atendo. 

Voz de um homem:

- Bom dia, peço desculpa mas ligou para este número.

Eu -  Eu não, e desconheço-o, certamente que o senhor está enganado.

Ele - Ah, mas aqui diz loja. A senhora não ligou mesmo? 

Eu - Loja?!

Ele - O nome PVL não lhe diz nada? 

Eu - Sim,  trabalhei uns anos por aí, mas agora não.

Ele - Ah! Por acaso, o nome A não lhe diz nada?

Eu - Sim, mas... Desculpe, diga-me o seu apelido.

Ele - V

Eu - Ó A, sou a L ( risos).

Ele - Ah!  És tu? Sabes que tenho um registo com o nome loja e não sabia o que era isto, e como não associei a nada, liguei.

O que aconteceu, de certeza,  foi ter-me enganado a registar o teu nome. Olha, temos de combinar um jantar. E brevemente encontramo-nos no habitual jantar  ( que não vou) de Natal.

E depois de uma risada via telemóvel, porque nenhum de nós reconheceu a voz, despedimo-nos até ao próximo jantar de grupo ( que ele raramente vai).

 

aquela canção que...

à primeira desperta-nos a atenção, parámos o que estamos a fazer e absorvemo-la

à segunda escutamos

à terceira já só a ouvimos mas continuamos a gostar

à quarta, à quinta e por aqui fora, todos os dias, de cinco em cinco minutos, ela fica nos ouvidos, não parámos de a trautear

deitamo-nos com ela na cabeça e às vezes acordamos com esta voz nos nossos ouvidos...

já estou farta!

 

 

 

Sílvia Perez

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uma voz fantástica, humor e empatia com o público, convenceu os bracarenses.

A sala do Theatro Circo estava cheia.

Começou o espectáculo com a apresentação  dos músicos de cordas.

Depois, agradeceu aos portugueses o espectáctulo em Lisboa e agora em Braga. Não imaginava ser tão conhecida e que gostassem da sua voz.

A cada canção explicava a sua estória, quem a escreveu.

Uma voz que compõe e canta em várias línguas,  numa das canções diz ao público:  "com muito respeito canto esta música portuguesa"  e ouve-se a belíssima voz cantar "Estranha forma de vida".

Foi demais! Não consegui conter as lágrimas. Foi a maior ovação que ouvi nesta sala de espectáculos.

 

 

 

ele responde

às breves perguntas do júri.

Uma surpreendente voz quando começa a cantar " Nella Fantasia". Todos ficam boquiabertos e choram.  

O que mais me emocionou, foi a hulmide postura do rapaz quando o júri volta a questioná-lo...

Curiosamente,  encontrei um interessante comentário sobre esta música de Ennio Morriconne, que foi a versão do filme The Mission:

" Gabriel's Oboe, de Ennio Morricone. Filme The Mission, sobre a chegada dos portugueses ao Brasil. Originalmente é só instrumental. Depois surgiram várias versões cantadas."

Embora a versão tenha 5 anos, vale a pena ver até ao fim. 

 

Procurei outra versão, gostei desta cantada por Francesca Solla.

 

 e desta cantada por um grupo de jovens Brasileiras.

 

 

 

 

 

CP

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Na próxima segunda-feira, eu e a Sofia vamos a Aveiro.

Não marquei as viagens pois não sabemos se vamos no comboio Intercidades e regressamos no Alfa, ou se vamos nos comboios urbanos.

Estava a fazer uma pesquisa no site da CP e depois de várias tentativas para ver os preços, lembrei-me que fazem descontos se comprar os bilhetes com alguns dias de antecedência.

Mas na página nada é esclarecedor.

Decidida a pedir alguns esclarecimentos por telefone, reparei que não há números de distrito, mas o 707...

Detesto ligar estes números pois como todos sabemos, ouve-se um gravador que desembucha uma série de informações e aconselha a marcar na tecla de telefone "x, ou y, ou z", aquela treta do costume e que me chateia.

Depois, tinha o contacto por chat, mas acho que não ia ter a informação pretendida, pensei " que se dane, vou ligar!"

Ouve-se a voz no gravador  dizer que a conversa vai ser gravada e tal,e a seguir o costume: para tal, tecla tal...

Por sorte, a que eu queria era informação, cliquei na tecla 1, não perdi tempo, mas escuto a voz do gravador que para mais informações podia contactar via e-mail (mais uma vez a treta repete-se) e...imediatamente, desliguei.Não ando aqui a sustentar "linhas telefónicas" e o raios que os partam a todos.

E tratei de enviar um e-mail.

Há minutos, entrei no meu e-mail e da CP tinha a informação de que o meu assunto " se encontra em análise para informação posterior" .Abaixo tem isto:

 

"A CP - COMBOIOS DE PORTUGAL, tem um serviço de atendimento telefónico Contact Center - 707 210 220 - especialmente criado para prestar informação de forma rápida e segura, sobre todos os seus serviços, condições, horários e preços. (0,10 €/min - rede fixa | 0,25 €/min - rede móvel + IVA). "

 

Então ligo e falam do e-mail, envio e-mail e falam disto! Vá-se lá entender!

Se amanhã não tiver a resposta, dou um salto à CP local e trato do assunto.