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cantinho da casa

cantinho da casa

São João com Portugal

 

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Ó meu rico São João

Mais um ano sem arraial 

Fiquem os portugueses 

Em casa a ver a bola

 

És tu em Braga o maior 

Dá-nos a tua benção

De festejar em casa

A vitória da seleção

 

2016 foi o nosso ano

Vai hoje a França vingar-se

Que os nossos mostrem a equipa

E não o jogador.

 

Com a calculadora na mão

Vão os portugueses sofrer

Mas o nosso destino é este

Até ao apito final.

 

Olha por nós São João

Neste teu dia sem arraial

Festejemos em casa

A passagem de Portugal.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Noite de São João

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Sem sardinhas, porque já enjoei, fui convidada para comer o caldo verde em casa da Mafalda.

Conversa à mesa com o pai da minha amiga, histórias de família, de amigos, de empresas da cidade. Um reviver de memórias.

Comemos o caldo verde à meia-noite.

Os filhos da Mafalda não quiseram ir ao São João, os pais foram para casa e nós as duas viemos para a confusão do povo que se distribuia aqui e acolá, por toda a avenida da Liberdade e centro histórico

A música de rua de São João dá lugar, desde há uns anos aos muitos DJs, em espaços de rua, bar, café.

Uma mistura de pessoas, não há, nesta noite, ricos ou pobres.

Todos cantam, todos dançam, os martelinhos, agora com mais respeito, batem suavemente, os alhos porros passam-nos à frente mas antes pedem-nos "vá só um cheirinho".

A temperatura descera, os casacos de malha sabiam bem, quando saíamos da confusão.

Encontramos o nosso casal amigo, fomos dar um passeio. Passamos no bar da irmã da Mafalda.

Oferece-nos um pequena bebida que deveríamos beber de um só vez. " Shot", pensei, mas não disse nada.

Quando levei a bebida à boca, imagino as caras feias que fizemos.

Detesto bebidas fortes, mas sem saber o que era, a N desafiou-nos a beber o resto. E bebi de um só trago.

"Vodka", disse ela.

Aquilo queimava-me o estômago. Mas passou.

Decidimos dar mais um passeio pelo centro histórico, regressámos ao bar, bebemos uma coca-cola.

Juntavam-se pessoas conhecidas, outras não, as mulheres dançavam, bebiam ( muito bebem os jovens!). Decidimos regressar a casa  já passava das 3h30m.

Já perto de casa, lembrei-me de  tirar uma selfie com a multidão por trás. Em posição, telemóvel em pontaria, de repente, dois jovens colocam-se atrás de nós e ficam na selfie.

E em frente a nós, outro jovem, de telemóvel na mão, pediu-nos para tirarmos outra selfie com os seus amigos para ele captar o momento. Adorei a abordagem deste grupo que me pareceu muito divertido e sem sinais de embrieguez,  que não se incomodou sermos mais velhas e quiseram registar o momento.

A Mafalda queria ir sozinha para casa; "anda muita gente na rua", dizia ela.

Se ela insistia que ia sozinha, eu dizia que não, virei-lhe as costas e fui buscar o carro, estacionado na garagem.

"Às 4h da manhã,muita gente na rua? Ena, tanta gente! -  dizia eu apontando os passeios onde não havia movimento.

Deitei-me. Apenas com o lençol na cama das noites quente da última semana. Tive frio. Puxei a colcha. Adormeci.
De quando em vez, acordava com as vozes dos  forasteiros que, na rua ainda, gozavam o São João. 

 

 

 

 

 

foi o Santo António

vem o São João, 

enfeitam-se as montras

para a animação.

 

Todos os anos, na mudança das estações, no dia das bruxas, no natal,  no carnaval, na páscoa, e agora no São João, as duas entradas do laboratório de análises clínicas sito na Avenida da Liberdade, são decoradas como manda o figurino.

Hoje, por acaso, passei à porta e...

tecto da entrada principal

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 a montra dentro

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do lado de fora

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Apesar do calor que estava, precisava de sair e resolver uns pequenos assuntos. Uma volta pelo centro, salvo duas ou três montras da cidade estavam decoradas alusivos à festa popular. Ainda falta alguns dias, muitos lojistas deixam para mais tarde as decorações das montras.E eu gosto de as ver e fotografar.

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E Braga está a preparar-se para o São João que já começa hoje, dia 14.

A programação aqui.

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São João está a acabar

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Não fui à noite de São João. Fui, à tarde, assistir à arruada de bombos, demos um passeio pelas artérias principais da cidade, havia muita nas ruas. Gosto de ver a cidade em festa.

Fomos jantar a casa das  minhas sobrinhas. Um final de tarde (in)tenso, a cadelinha delas está muito doente, teve de ir para o veterinário onde fez exames e ficou internada.

Tratamos dos miúdos, jantaram, e foram dormir.

Assamos as sardinhas e a costela quando elas chegaram do veterinário. 

Regressei a casa por volta da 1:00h, tomei um chá e deitei-me.

Fechei a porta do quarto para a Kat não  incomodar logo de manhã, e a verdade é que de tão cansada que estava, às 7:30h acordei com o bater das patas dela, na porta. 

Levantei-me, fui dar-lhe a ração, voltei para a cama e adormeci.

Hoje, com a maioria das lojas fechadas, a Mango, MD e H&M funcionavam normalmente, fomos aos saldos, almoçámos em casa da minha irmã.

Quando regressava a casa pelo centro da cidade, entrei na Sé onde se celebrava a Missa de São João. Vi os andores numa das alas laterais, lembrei-me da procissão.

Saí e quando me aproximei do Largo do Paço, estava o Côro de Braga a cantar as canções populares do Minho.

Parei. E fiquei.

Foi-me dito que São João vinha da capela da Ponte para a Sé e pararia em frente ao Côro para ser cantando o hino em sua honra e que seriam lançadas flores " Batalha de Flores"  pelas pessoas que assistiam à sua passagem.

Foi então que percebi porque vira jovens com cestos cheios de flores e ofereciam às pessoas. 

Nunca participara desta tradição, que fora retirada do programa há muitos anos mas recuperada há cerca de seis, fiquei para poder fotografar o momento.

O Côro cantava as lindas canções de São João, deu-me uma saudade de ouvir a minha mãe que cantava-as todas.

O público e eu, também, acompanhavamos o Côro.

Às tantas, surgiu a banda de música e atrás o andor  e via-se a  "chuva" de flores que caía à sua passagem.

Parou mesmo à minha beira, ouviu-se o hino e seguiu para a Sé.

No final da tarde, a minha irmã ligou-me dizendo que, no regresso a casa, apanhou a procissão e que foi linda por demais (eu arrumava a casa).

Entretanto, escuto a voz de João Pedro Pais, cantor que não admiro nada, e as palmas do público que assiste ao espectáculo.

Para acabar, e em grande, todo o fogo de artifício foi visto da minha varanda.

Último dia dos dez do programa de festas de São João, damos graças a São Pedro, pois o tempo esteve bom.

Ontem

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 Hoje

 

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A próxima festa, a que eu gosto mais, já está programada para o primeiro fim-de-semana de setembro: a Noite Branca com um bom programa aqui.

 

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o cartaz:

(Linda Martini Branko; brasileiros Boogarins e o chileno Matias Aguayo;  Carminho, de Miguel Araújo e dos DJ’s da Rádio ComercialSérgio Godinho e Jorge Palma; HMB , The Gift.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mickael Carreira

 encerra as festas de São João de Braga.

fui à varanda "sentir" a noite e ouço gritos e palmas e coros das raparigas.

este cantor devia ter feito o espetáculo ontem à noite e hoje, na sua vez, devia estar a cantar David Fonseca, que eu adoro.

sair de casa às duas horas da manhã para o ver, não me apeteceu, mas ouvi a sua voz ontem, da varanda, antes de me deitar.

de Mickael Carreira, só conheço esta música...