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cantinho da casa

cantinho da casa

dia 17 de Fevereiro

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que dizem ser o dia mundial/ internacional do gato.

Mas também há quem diga que é o dia 8 de Agosto.

Seja ou não seja, a minha gata não dormia aos pés da minha cama desde o Outono e até ontem.

Este época de Inverno, tem procurado o sofá da sala ou o do escritório para dormir.

Ontem, deitei-me no sofá da sala a fazer uma sesta, sentou-se em cima de mim, adormecemos as duas, até o telemóvel tocar.

Depois, ao final da tarde, fui dar com ela no canto da minha cama e à noite, quando fui dormir, lá estava ela, de novo, a um canto da cama.

Pensando eu que ela ia sair do quarto, em vez disso, deixou-se ficar.

Deitei-me. E ela ficou, também, a dormir.

Acordou-me às sete horas, como sempre, para abrir a porta da varanda.

Voltei para a cama e adormeci.

Felizmente, o telemóvel despertou-me para me levantar e ir ao ginásio, pois tive um pesadelo cujo tema era elevadores. Odeio sonhar com elevadores e comboios. São sempre negativos e turbulentos.

Então, sendo ou não o dia mundial do gato, aqui fica uma foto acabadinha de tirar à Kat, que se senta numa cadeira da sala a apanhar este bocado de sol que entra pela janela.

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a minha gata põe-me doida

Este inverno, a Kat não tem ido para o meu quarto deitar-se sossegada num dos cantos da cama.

Ontem, entrou, não saiu, percebi que, quando desligasse a luz, saltaria para a cama e lá ficaria a dormir.

E assim aconteceu.

Por volta das 6h30, acordei com o miado forte, a dar-me sinal de que queria alguma coisa.

"Shiu! Calou!", respondi eu.

Mas ela continuava.

Fome não era, deixara o suficiente para a noite e o dia de hoje.

Com o pretexto de ir à casa de banho ( quem toma chá à noite, acorda a qualquer hora para fazer o xi-xi)  levantei-me, ela solta novo e alto miado, fui ao quarto da varanda, puxei o estore, abri a porta, ela saiu, foi arejar.

Voltei para a cama.  Mas o sono não quis nada comigo.

Seriam 7h00, a danada volta aos miados estrondosos capazes de acordarem os vizinhos.

E eu, quietinha, debaixo dos lençóis e do edredom, mandava-a calar.

Depois, ouvia-a correr pela casa, parava à entrada do quarto, porta aberta, que ela poderia saber fechar ( era bom, não era?!) olhava para mim e miava.

"Cala-te, Kat. O que queres?", perguntava eu baixinho de modo que ninguém me ouvisse. E voltava a esconder-me debaixo do edredom.

Às tantas, já perto da 9h00 e quando, finalmente, o sono estava a chegar, ela salta para a cama, deita-se num canto e ficou.

Eu adormecei, também, mas por pouco tempo.

Hora de me levantar, estore para cima, puxei o edredom para o fundo da cama, que a cobriu. Eunca mais ninguém a ouviu.

Fui às compras, apanhei uma molha da muita chuva que tem caído neste dia, cheguei a casa por volta das 13h00. Fiz o almoço, preparei uma coisas para o jantar da mana mais nova ( hoje é o seu aniversário).

Há pouco, lembrei-me que a cama estava por fazer, a Kat não dera mais sinal de si, estava ainda na preguiça do quentinho da cama.

Entrei no quarto, levantei o edredom, lá estava ela a dormir.

Peguei nela e resmunguei: " Sua preguiçosa, que me acordaste cedo, não me deixaste dormir, vingas-te de mim ficando na cama até esta hora?! "

E dei-lhe uns beijinhos no pêlo, pousei-a no chão e tratei de arrumar o quarto ( eu não gosto de deixar a cama  por fazer tantas horas).

E voltou aos miados.

Não sei o que ela quer. Deixa-me doida e preocupada.

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(foto de 2012)

 

 

o meu sono

Há dias que a Kat me tira do sério.

Já estava a habituar-me ao sossego da manhã, de dormir tranquila, mesmo que ela entrasse no quarto, se deitasse aos pés da cama, que logo a seguir saía e dormia onde entendesse.

O que acontece é que há cerca de dez dias, às 6h, entra no quarto, passeia em cima das minhas pernas, e com as patas e a boca agarra e morde-me os pés. 

Não me deixa dormir.

Ralho, ela foge, tento adormecer, ela regressa ao quarto , volta ao mesmo.

Levanto-me, abro o estore da varanda, lá vai ela... E volta à cama, aos meus pés.

O meu sono vai-se.

Agitada que anda, deixa-me stressada.

À noite, caio de sono mal me sento no sofá.

Durante o dia, ela vai para o cesto e fica horas na preguiça e a dormir.

Hoje,  às 6h30 era o texas. Ela a brincar com os meus pés. Mal eu dizia: "Kat!", ela fugia. Mas voltava.

São 9h, ando aqui desde as 7h. 

Não gosto de andar na net de manhã.

Mas é ela que me faz estar aqui. Sem sono, o que fazer ?

E hoje, o dia de ginásio é à tarde.

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entramos na hora de verão

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Esta noite vamos dormir menos uma hora, mas compensamos porque é domingo, levantamo-nos mais tarde um pouco, tudo se resolve.

Será que vai resolver-se com a minha gata?

É que desde que amanhece mais cedo, a gajita acorda-me às 6h porque quer comer.

E eu resmungo com ela, digo-lhe: "não é hora, tem calma Kat", e ela salta para cima da cama, passa a pata pelo cabelo, ou sinto os bigodes que cheira a minha testa.

"Pára, Kat!"

E ela salta e foge do quarto. E é isto mais de meia hora. 

Por vezes ela acalma e volta mais tarde ou insiste até que me levante.

Eu volto ao sono. Ou não.

Com a mudança da hora, já estou a vê-la chatear-me a paciência para lhe dar de comer por volta das 5:30., lá mais para a frente, quando o sol nascer às 6h. 

Ela desperta com os primeiros raios de luz. 

Estou feita!

Mas não cedo. 

 

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(quando ela espera que eu vá dormir)

agitação

Ontem, a Kat voltou para cima do armário e deixou-se ficar.

Tentei tirá-la de lá. Teimosa, como todos os felinos que não gostam de fazer o que lhe mandamos, não saía.
Peguei numa cadeira, no cesto onde ela dorme durante o dia, mas as minhas tácticas não funcionaram.

Enquanto passava a ferro, de quando em vez, ouvia-a miar. Mas não fui atendê-la.

Por volta da meia noite e meia, desliguei o ferro, tomei o chá, ia tratar de mim antes de me deitar.

Fiz várias tentativas de a tirar de cima do armário mas ela retraía-se.

Por volta da 1 hora fui deitar-me.  Não conseguia adormecer sabendo-a no cimo do armário, poderia miar durante a noite e teria de a " resgatar".

Não estava tranqulia, levantei-me por volta da 1:20h, voltei à cozinha.

E lá estava ela super tranquila. Não saltava, não se mexia para vir para o chão.

Com a certeza de que não conseguiria adormecer sem a tirar de lá, lembrei-me de pegar no saco da ração.

E era vê-la a mexer-se de um lado para o outro do armário. 

De repente, saltou para cima do frigorífico, que está a uma distância razoável e mais baixo. E aqui ficou com medo de saltar. 

Não sei o que lhe deu.  Como o prazer de ter uns grãos de ração e comê-los era demais, acabou por saltar para cima da coluna do aparelho de rádio que tenho na marquise. Mais uma vez,  miou ou com medo de saltar para o chão. E está farta de fazer estas manobras.

Mas gulosa que é por comida, saltou.

Eu fui para a cama mais tranquila.

Mas não consegui adormecer, mexia-me demais na cama.

Veio-me à mente que com os meus malabarismos para a tirar de cima do armário, não tomara o meio comprimido indutor do sono (tomo há muitos anos). Mas a preguiça de voltar a sair da cama era grande e como quase tinha a certeza de que o tomara, não saí.

Acabei por adormecer, mas tarde.

Às 7 horas, em ponto, estava ela a acordar-me para lhe dar a ração.

Voltei para a cama, acordei com o despertador. Tinha duas aulas no ginásio. Sentia-me um pouco cansada mas não gosto de faltar ao ginásio quando marco as aulas,

Há pouco, olhei para a mesa da cozinha e vejo o meio comprimido.

Afinal não o tomara. A agitação foi minha.
E tudo por causa da gata.

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há dez anos que ela

faz parte da família, nunca a vimos sem comer e apática, como neste fim de semana.

Há 36 horas que não come, a Kat não reage a nada.

Só quer este cantinho do sofá.

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a Kat agradece

 

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objectivo alcançado, vender todos os livros " Histórias Com Gato Dentro" do Clube de Gatos do Sapo, os meus parabéns  vão em especial para a Marta pelo carinho e empenho que dedicou às histórias e à feitura dos livros, para as bloggers que deram o seu apoio à Marta no Aqui Há Gato, em Lisboa, Mula, Sofia, Ana  e deixaram registadas as mensagens dos seus felinos, a Fénix, o Indy e a Maria, o Puma, a Amora e a Becas, e do Pulga, no livro da Kat.

Embora se fizesse de esquisita para a fotografia, lá me fez o favor.

E agradece: "Obrigada, Clube de Gatos do Sapo".

 

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 ( o livro e a Kat)