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cantinho da casa

cantinho da casa

desabafos

Há coisas que estão à frente dos nossos olhos e enquanto não temos certezas de nada, o nosso preocupado coração faz-nos entender que, aconteça o que acontecer, há muito amor para dar e receber.

Pena que as nossas cabeças sejam um marasmo de porquês.

Gostei do fim de semana em Lisboa, não gostei, de todo, de rever Cascais, mas valeu a pena visitar a Casa das Histórias de Paula Rego.

 

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(nascer do sol,  rio Tejo do lado direito)

 

Cascais

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adorei esta Vespa

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a menina distibuía convites para uma bebida num catamaran

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um mural especial

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 Casa das Histórias de Paula Rêgo

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sobre nada

O fim de semana foi calmo, conheci o meu lindo sobrinho neto, fui ver a Exposição " Do Outro Lado do Espelho", na Gulbenkian, dei um salto à Área, nas Amoreiras, que fica a dez minutos da rua onde vive a minha sobinha, dormi muito mal, tinha o corpo dorido, domingo vinha no comboio e dizia a minha irmã que as minhas olheiras eram profundas ( e o meu cansaço é  mostrado por elas).

Mesmo assim, ontem fui ao ginásio. Depois da aula, tomei o café no bar e deixei-me estar na treta com uma senhora que faz as mesmas aulas e adora antigravity quanto eu.

À tarde, apeteceu-me fazer umas compras de meias, e ainda bem que fui, encontrei uma amiga que não via desde Junho, decidimos ser eu a marcar o jantar de Natal, caso contrário, com o trabalho, a filha, o namorado, o pai, as prioridades da vida, ela adia, não tem tempo para nada, não vai a lado nenhum. 

Deitei-me tarde, como sempre, mas muito cansada. De manhã acordei para marcar as minhas alulas no ginásio, voltei a adormecer, acordei às 10h30. " Que bom!", comentei.

Decidi ir à feira semanal, cheguei a casa às 13h25, fiz um arroz de grelos e petinga frita para o almoço.

A tarde seria para fazer a limpeza da cozinha e da marquise ( a empregada nunca a faz, nem lhe peço porque ela limpa-a mal) quando acabei esta tarefa, e contrariamente ao normal, só liguei o computador às 19h25.

Tenho um cesto de roupa para passar a ferro, mas não é hoje que o faço.

Tudo isto para dizer que não me lembrava de estar tão bem, fazer as coisas sem pressa, deixar o blog para segundo plano, por que desde que aqui fui, a minha vida está mais serena.

E hoje, depois da feira, onde comprei uma toalha de Natal gira, por 7,50 euros, apenas porque de um lado precisa de ser cosida, passei no Parque da Ponte de São João e tirei as fotos do meu outono. 

E é este o meu post sobre nada.

 

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sábado, da Kim

 

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As minhas sobrinhas vieram passar o  fim de semana a Braga.

Se o tempo está bom, gostam de ir à praia passear a Kim, a cadelinha, que adora sair de casa, fica doida de tanta brincadeira.

O dia foi para ela.

Com intenção de caminharmos até à restinga de Ofir e regressarmos pela beira do rio, desistimos.

Estava muito vento, caminhamos um pouco pela beira-mar, subimos uma duna em direcção ao pinhal.

Os surfistas gozavam as ondas do mar.

O sofá ( lixo) continua à espera que o tirem dali.

 

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 Aqui não se sentia o vento, desafiei-os a passearmos pelos caminhos do pinhal.

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Encontramos o Bolinhas, um cão meigo, muito bem tratado. Aproximou-se da Kim, na boa.

O seu dono conout que o encontrara perto do pinhal, com frio e subnutrido. Levou-o para casa, cuidou dele. Levou-o ao veterinário, foi vacionado, desparasitado e esterilizado. E por lá ficou como companheiro do dia-a-a-dia,  na bomba de gasolina.

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À noite, fui ver um pouco da Ibero Party. As temperaturas têm descido bastante à noite, sabe bem um agasalho. O centro da cidade estava animado, mas não fiquei muito tempo.

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Parece que esta semana vai subir a temperatura, a minha amiga Lia, que vive no Brasil e está em Portugal, vem passar uns dias a Braga.

Combinamos fazer este passeio.

 

de Xertelo às Sete Lagoas

o irresistível convite de uma amiga para irmos de fim de semana até Covelo, Peneda, e com o objetivo de passarmos o dia de sábado nas Sete Lagoas do Gerês, não podia ser esquecido.

chegamos a Xertelo, na margem direita do Cávado, deixamos os carros estacionados, faríamos o percurso pela serra, 1:30h de caminhada pelo trilho "orientado" dos mariolas.

Xertelo, aldeia pequena, com poucos habitantes e idosos, mas muito recetivos a quem por lá passa.

verdes campos de cultivo, onde pastavam cavalos.

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o  cruzeiro de Xertelo

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 na entrada para o trilho aparece-nos o Fojo do Lobo, o único que vi, mas há muitos mais perto das aldeias

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zonas íngremes (evitava olhar para baixo e ver a inclinação da serra, eu que tenho vertigens) o cuidado com as pedras e os rochedos que barravam o caminho e obrigavam-nos a passar de lado.

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todo o percurso correu bem, ninguém tropeçou ou caiu, éramos guias de nós próprios. uns caminhavam mais apressados, outros, como eu, com as nossas máquinas fotográficas, ficavamos para trás para captar a paisagem.

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quando chegamos ao destino fiquei impressionada com a beleza do lugar. lá do alto, via umas a cor branca das rochas aqueles buracos escuros...as lagoas.

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mas à medida que descíamos, apercebia-me dos tons mais nítidos das lagoas.

belo! indescritível!

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 viam-se algumas pessoas com as toalhas estendidas nas rochas a desfrutarem da límpida água das lagoas.

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descer foi um problema, muitas rochas, todo o cuidado era pouco. um caminho de terra e rocha por onde todas as pessoas desciam, foi o mais seguro para nós.

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a água caía em cascata, uma hormonias de cores, o castanho das rochas, o azul e o verde transparentes, de rara beleza.

as nossas meninas, as primeiras a saltarem, divertiam-se à brava, enquanto os pais pediam cuidado

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eu e a minha amigas deixamo-nos ficar por aqui. o grupo foi conhecer algumas das lagoas, que eu adoraria ter visto mas...

é impossível sair do banho pelos nossos pés. a pedra é excessivamente escorregadia, só de gatas, arrastando o corpo nas rochas e com muito cuidado.

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tive receio de ir mais longe e ver mais, fotografar as outras lagoas.

no início da tarde o número de veraneantes era demais, preferi não correr riscos, captei as que a minha máquina alcançava.

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 e as nuvens pareciam algodão doce

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a água é bastante fria mas não impediu que os mais novos saltassem lá de cima e viessem de imediato enrolarem-se nas toalhas e sentarem-se ao sol, do choque térmico que sofriam.

o filho da minha amiga muito indeciso se havia de saltar ou não andava de um lado para o outro, lá no cimo da lagoa... mas  saltou.

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 algumas pessoas facilitavam...

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grupos de rapazes e famílias chegavam, o ambiente começou a ficar um pouco "chunga", tinhamos de voltar aos carros, mais 1.30h de caminhada pelos trilhos da Peneda, decidimos deixar as lagoas por volta das 16h

e tirei fotos das lagoas, agora na subida para o trilho

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no sentido inverso, as rochas que não vira, eram agora visíveis e algumas delas com formas interessantes: embora pouco nítida,  esta fez-me recuar aos descobrimentos. quem seriam? o Infante D. Henrique e um dos seus navegadores.

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a vegetação verde, pinheiros que desciam a serra, um aqui,  outros mais alé, ( e vimos pedaços de terra queimada, que assassinos!)

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tranquilos, chegamos a Xertelo.

dentro de um carro, parado no meio da pequena estrada, um casal de meia idade e três adolescentes falava com um dos nossos homens. percebi que estavam a querer saber como chegar às lagoas."

 às 17:30h queriam fazer os trilhos para as lagoas com três crianças?" , pensei.

mas o nosso homem aconselhou-os a não arriscar. eles não conheciam nada, chegariam tarde e o tempo era pouco para usufruirem das lagoas, fazia-se noite para o regresso, era muito arriscado. (foi o que ele nos contou mais tarde, já em casa).

a chegada a Xerdelo, abastecemos as garrafas com água pura da fonte

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não há estrada que ligue Xerdelo a Covelas, nós fomos por onde viemos e fizemos mais 10 a 15 km até casa.

situada no sopé de uma montanha, a aldeia de Covelas é pequena, como todas as da serra, distantes do Gerês e ou Montalegre, onde habitam 4 , 5  famílias.

dois dos nossos homens (um deles o filho da minha amiga)  decidiram, então, fazer mais 1.30h até casa, percuso este a pé e pela serra.

não valeu de nada evitarmos que desistissem de mais uma caminhada.... e nós seguimos viagem, de carro.

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chegamos a casa,uns para o banho, outros para a cozinha tratar do jantar para 15 pessoas.

e a noite foi de convívio.

domingo de manhã cedo, já se ouviam os chocalhos do gado que ia para os pastos.

uma passeio pelos campos e uma visita aos cães de caça.

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DSC08821.JPGe o cansaço das meninas era demais...

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almoço no terraço da casa, em grande convívio.

arrumamos as coisas. quando estavamos para sair de casa, os homens e os jovens decidiram ir ao rio, a 1 km de casa (tive pena de não ter ido, mas não me disseram nada) tivemos de esperar que chegassem e meter o carro à estrada.

pelo caminho, a linda paisagem do rio Cávado e do Gerês convidavam-me para a fotografia mas não foi possível com o carro em andamento.

depois do Maciço da Calcedónia, este foi o meu segundo desafio. acho que conseguirei ir um pouco mais longe, quem sabe, para o ano, na primavera, visitarmos as Minas dos Carris, mas com a ajuda de um guia.

 

Sinais de mudança?!

Sou uma pessoa simples, não cobiço nada de ninguém, não tenho inveja  de quem é rico ou tem uma vida bastante confortável, nunca tive o sonho de comprar um carro de alta gama, mas noto que nas minhas  caminhadas de fim de semana, os carrões saem à rua.

Hoje, nos 6 km de ida e vinda para e do ginásio, vi 6 carros com matrícula de fevereiro deste ano, tais como um Jaguar, dois  BMW, dois Volvo e

um Porsche, todos de cor preto.

Sinais de mudança?!

Espero que sim.