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cantinho da casa

cantinho da casa

Como?!

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O chumbo provoca "problemas emocionais"...

 

"A retenção sanciona, penaliza, não se reconhecendo o seu carácter pedagógico", sublinha um relatório deste órgão consultivo do Ministério da Educação, hoje divulgado."Potencia comportamentos indisciplinados, fruto de uma baixa auto-estima e desenquadramento em relação à turma de acolhimento, o que dificulta ainda mais a aprendizagem", adianta o CNE, frisando a "manifesta ineficiência e ineficácia" do chumbo


Quando os pais ensinarem os filhos quais os valores que fazem deste país uma nação valente e imortal, quando houver respeito pelo trabalho dos professores, quando o Estado reconhecer o imensurável trabalho destes, quando não se punir quem provoca o mal estar nas escolas e enquanto as direções meterem a cabeça na areia com receio de retaliações, o comportamento indisciplinado e a baixa auto-estima dos alunos desenquadrados prevalecerá.

A punição sempre existiu, a retenção existe para quem se balda e não quer nada da escola.

Acabar com os chumbos é premiar os alunos baldas e uma penalização para os  alunos trabalhadores, para os assíduos, para os educados, sejam estes médios ou bons alunos.

Nenhum professor chumba por prazer.

Não é justo.

 

Educadoras ou auxiliares de educação

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que levam os meninos, dois a dois, de mãos dadas, pequenos, pequenos, e lindos, lindos, ao Braga Parque (presumo que para o cinema), não deviam organizar-se e ir uma à frente do grupo, outra a meio e por fim a terceira atrás?

Ora, duas das mulheres atravessam a passadeira com um grupo e a terceira, que tentava organizar o grupo dela, que ficou para trás, um carro pára e espera que todos atravessem, mas ela não atravessou, porque os miúdos, pequenos, pequenos, e lindos, lindos, não estavam em fila.

E o carro passou.

Uma das colegas do grupo que estava do outro lado, diz " atravessa agora, não vêm carros".

E ela atravessou, à frente do grupo, ficando uns seis miúdos para trás. Sobe o passeio, repara neles e em vez de voltar e os ajudar a atravessar, diz: "venham meninos !".

E eles eram tão pequenos. 4 anos, no máximo.

Desceram as escadas que dá acesso a um pequeno túnel (que eu não imaginava existir) e um último "casalinho" atrasou-se. Percebi que esse túnel dá acesso à paragem onde estavam os autocarros que as esperavam.
Quem por ali passava, como eu, estava atento e observava as crianças.

A educadora ou auxiliar de educação reparou, então, nas duas crianças e diz: "meninos venham!".

Fiquei boquiaberta! E comentei alto: "Esta senhora devia estar cá atrás, na fila. Álias, uma deve ir à frente, outra a meio e a terceira atrás para que as crianças não se percam ou se distraiam"

E ouvi alguém comentar ao meu lado:" É isso mesmo! Elas são tão pequenas!"

Eu estava atenta. Se alguma delas se desviasse do grupo e/ou largasse a mão do companheiro, eu ajudava a atravessar a via, que até é estreita, e só não o fiz por que quis ver até que ponto ia a responsabilidade das educadoras ou auxiliares de educação.

Elas eram pequenas demais para atravessarem a rua sem ajuda.

E pensam os pais que os filhos estão bem entregues.

 

 

O meu sobrinho neto

É uma criança adorável, simpática, bem disposta, sabe tudo, diz tudo, e está a ser muito bem educado.

Parabéns aos pais que estão a educar muito bem o filho.

Hoje, fiquei em casa do meu cunhado a cuidar do miúdo, enquanto a mãe foi tratar de assuntos seus.

O miúdo não fez birra, dizia "qué passear, abe a pota".

Sem chave de casa, não saímos até que chegasse o avô.

E a criança "conversou" comigo ( muitas das palavras não entendia, como é óbvio).

Viemos para minha casa,  dei-lhe um banho de chuveiro enquanto a mãe preparava o almoço dele.

Comeu bem e agora está a dormir.

A mãe foi almoçar com uma amiga.

Tomar conta de crianças como esta, garanto-vos que só temos o trabalho de lhe mudar a fralda.

Depois, é vê-lo a desenhar, que ele adora (riscos e rabiscos), e a ver no ipad da mãe os vídeos das histórias que gosta ou o canal Panda.

Não vivessem no Rio de Janeiro acompanharia com muito prazer o crescimento deles...agora que tenho tempo para tudo.

 

 

 

o fiel amigo está em promoção

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hoje de manhã fui ao Pingo Doce comprar carne.

contrariamente ao costume, no talho  estavam duas pessoas à minha frente enquanto que na peixaria estariam cerca de 15 pessoas, sem contar com as que tinham a senha e andariam nas compras.

de repente, o tom de algumas vozes subiram.

o mulherio reclamava a "injustiça" e a vez, as empregadas atarefadas faziam o seu trabalho sem comentários.

espreitei e vi que era o bacalhau o causador dos exaltados ânimos.

pensei ir para a fila comprar  um bacalhau mas não tenho paciência para filas muito menos para pessoas egoistas e mal educadas.

 

Poema ao não protesto

De alguém que comentou este post:

 

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Primeiro vieram pelos funcionários públicos, 

e não protestei porque ganhavam muito e eram malandros,

Depois vieram pelos reformados,  

e não protestei porque ganhavam muito e não trabalham,

Depois vieram privatizar as empresas públicas e o ensino,  

e não protestei porque gastavam muito e eram ineficientes,

Depois vieram aumentar os impostos e tinha de pagar aos privados a saúde, segurança e educação, 

e não havia ninguém para protestar por mim.

 

 

Não discutas com as crianças! - 1a Prova


1ª Prova:

Uma menina conversava com a sua professora. A professora disse que era fisicamente impossível uma baleia engolir um ser humano,porque, apesar de ser um mamífero muito grande, a sua garganta é muito pequena.
A menina contrapôs que Jonas foi engolido por uma baleia.
Irritada, a professora repetiu que uma baleia não poderia engolir um ser humano: era fisicamente impossível.
A menina então disse: - 'Quando eu morrer e for para o céu, vou perguntar ao Jonas'.
A professora perguntou-lhe, sarcástica:
- 'E o que acontece se o Jonas tiver ido para o inferno?'
A menina respondeu:
- Então é a senhora que vai perguntar.

 

 

 

 

“Há dois tipos de pessoas que dizem a verdade: as crianças e os loucos.
Os loucos são internados em hospícios. As crianças, educadas.”
Jean Paul Sartre

 

O (in)esperado de Crato

A minha amiga que faz parte de uma equipa de trabalho da escola onde leciona, comentou estes dias que nunca em tantos anos de feitura das turmas a sobrecarga de trabalho foi tão intensa e confusa.

As férias, que habitualmente são a partir de 1 de agosto, são, este ano, a partir de 12.

Hoje, foi para mais uma maratona. Chega a casa mais esgotada que em tempo de aulas.

Acabei de ler isto e comento, "ela tem razão".