Conheci
a "ponta" de Ofir (restinga do rio Cávado).
De miúda que conheço as praias do norte e nunca tinha ido àquela península. Quando estava do outro lado, em Esposende, sempre tivera imensa curiosidade em ver o lado de lá.
Estacionei o carro em Ofir e atrevi-me, estradita adiante, muito bem conservada e protegida, matar a minha sede de ver o outro lado.
Não imaginava que por lá as vivendas existiam.
Andei uns quantos metros, talvez 1 a 1,5km, não imagino, parei, tirei fotos, escutei os pássaros, enfim, um pedaço de caminho agradabilíssimo e feito "all alone" (nestas alturas faz-nos falta ter uma companhia que nos abrace e, cumplicemente, escute os mesmos sons...).
Adoro estes momentos.
Fiquei extasiada com as dunas, os passadiços muito bem conservados, a beleza daquele pedaço de praia que poucos usufruem.
Passadiço afora, fui à parte mais alta, onde via um casal que observava qualquer coisa.
Aproximei-me também, e fiquei lá, nesse ponto alto a captar mais fotos, aquelas que jamais pensava que iria captar, mas agora, deste lado, em frente a Esposende.
Depois, dirigi-me à praia. Belíssima, extensa, única.
Poucas são as pessoas que a frequentam, mas com Ofir do meu lado esquerdo, os casais vinham de lá, junto ao mar, que é calmo, delicioso.
Andei pelo mar, banhei-me, o sol estava semi encoberto, mas quentinho, aprazível.
Deixei-me desfrutar de tudo o que a minha vista alcançava.
Mais tarde, meti pela praia e para Ofir.
O sol espreitava por entre as nuvens cinzentas, aquecia a alma...E fui dormitando.
Por volta das 14:30h, a temperatura estava mais fresca, decidi regressar a casa, mas antes, fui tomar o café na esplanada do café do costume.
Vou voltar àquele pedaço de praia, com certeza, quando os outros estiverem lotados.
Uma manhã inesquecível.
As fotos.