You can leave your hat on
13:30h, o sol estava a convidar-me a pegar no carro e rumar até à praia.
Dito e feito.
Almocei, peguei num livro, meti pela estrada nacional em direção a Esposende.
Vento de norte e frio, mas na esplanada o café soube-me muito bem.
Um pouco de sol, e fui à praia.
Não se aguentava o vento, tirei a ideia de caminhar pela beira mar.
Segui o caminho do paredão coberto de areia que o vento e o mar trouxeram cá para cima, "desaguei" por entre as vivendas, voltei ao carro e fui na direção do rio onde poderia estacionar e ler tranquilamente o livro que levei.
O trânsito na marginal era intenso. As pessoas estavam ávidas de sol. Todas tiveram a mesma necessidade de absorver a energia que este nos dá, ainda de borla.
Apetecia-me sentir o vento bater-me no rosto. Estacionei num parque em frente ao rio, saí e fui dar um passeio.
Voltei ao carro, liguei o rádio e deixei-me conduzir pela leitura.
Uma hora depois, senti algum sono. Resolvi regressar a casa.
Apetecia-me um gelado Magnum Olá. Teria de voltar para trás mas a fila de carros era grande não se justificava o tempo que perderia. Se encontrasse algum café aberto, junto à estrada, compraria.
Aumento um pouco o volume do rádio, sempre na RFM. De repente, começa a música que desperta a minha sonolência. Aumento ainda mais o volume (sim, porque esta música deve ser escutada com o som bem alto, eheheheh!) rio-me para o meu decote, lembro-me do filme, oh,que filme! trauteio o refrão: "You can leave your hat on, you can leave your hat on...", e sigo estrada fora até casa, sem ter parado para comprar o gelado, que me ficou no pensamento.