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cantinho da casa

cantinho da casa

Homens, oh Deus!

Fui lavar o carro. 

Não sou daquelas pessoas que serve o carro. Este tem de me servir. Não ando com ele cagado, desculpem-me a expressão, mas sujo.

Precisava de o aspirar.

Tento ir à segunda feira de manhã, pois nunca está ninguém na autolavagem.

Mas enganei-me redondamente. O sol fez com que os homens e mulheres fossem dispender um pouco do seu tempo para se dedicarem à limpeza da viatura.

Arranjei lugar para aspirar. Já para  lavar, havia fila de espera.

"Mas enquanto aspiro, quem lava, depressa sai", comentei  com meu decote.

Aspirei, afinal nem sequer estava muito sujo.

Puxei o carro um pouco para a frente, para que quem chegasse para aspirar, pudesse ter espaço (respeito os espaços e as pessoas).

A meu lado estava um cavalheiro que já esperava lavar o seu carro há alguns minutos.

O tempo passava e os homens que lavavam os seus autos não se despachavam. Paninho aqui, paninho ali, um  mangueirada, duas mangueiradas, caso para dizer :"Merda, despachem-se! Não estamos na estação de serviço."

E o meu pensamento remoia "f*%@-"*, tanta "p*&%$#"!=-?&!".

Um dos senhores sai e eu, "que delicada e cavalheira sou!", buzinei para o cavalheiro que estava no carro a meu lado, e perguntei se queria ocupar aquele espaço, uma vez que estava à minha frrente para a lavagem.

Quando chegou a minha vez, lavei o carro, despachei-me . Os outros "lavadores" estavam mais à frente, com as picuices do costume : secar o carro, arejar o interior, passar as merdices que têm para que os carros BRILHEM.

E eu vim fazer o almoço com o carro lavado, mas não seco.

Tenho eu lá tempo para esta picuices!

Ai homens, tratasseis as vossas mulheres como tratam os carros, seríamos todos (as) mais felizes (penso eu).

 

 

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