Simplemente Maria
Está a SIC a relembrar em "Perdidos e Achados" o folhetim radiofónico de uma rapariga, Maria, que foi trabalhar para a cidade como empregda doméstica interna.
Não ouvia o folhetim, mas recordo-me de ver passar na rua uma ou outra mulher, com o transistor na mão que, por vezes, numa das "cenas" mais comoventes, paravam, encostavam-se ao muro e ali ficavam a escutar e chorar.
E, naquele tempo, eu gozava com isso.