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cantinho da casa

cantinho da casa

No parque

Hoje fui ao parque da ponte, já acabada a sua última fase de reconstrução. Algumas colegas tinham-me falado que estava bastante apetecível para dar umas voltas. A cerca de 10 minutos de casa, pois tenho a feliz sorte de viver no centro de tudo, e numa rua sossegada, lá fui espreitar o espaço que fica no final da avenida da Liberdade e a caminho do Parque de Exposições.

Tinha feito uma visita ao interior do parque que, diga-se, ficou muito apetecível para nos dias quentes de verão passar alguns finais de tarde agradáveis.

Umas fotos à capela de São João, árvores circundantes, ao coreto, quando me apercebo de umas estátuas que circundam um cruzeiro (e não me recordo nunca de as ter visto por ali)aproximei-me do espaço e "click" a primeira estátua, click" o cruzeiro, "click" a segunda, aproximo-me um pouco mais, piso a relva e "click", a terceira estátua.

De repente, ouço uma voz forte, masculina. Olho em frente, e vejo dois homens que me olhavam. E a voz forte veio do mais alto, que me chamou à atenção que eu ter pisado a relva. Percebi qualquer coisa de "vereador", mas não dei conversa. Pedi desculpa, e disse que apenas pretendia tirar uma foto e não era intenção minha andar em cima da relva.

E continuou a reclamar mas só percebi: " respeite o espaço".

Mais uma vez pedi desculpa e segui na direção da entrada do antigo parque. Fotos aqui.

No regresso vejo novamente os dois homens. Aproximei-se deles e voltei a repetir o meus pedido de desculpa.

E chamei à atenção de, junto ao cruzeiro/estátuas se encontrarem viaturas estacionadas quando deveriam estar junto ao passeio. E segundo ele, esta situação já foi falado na Câmara de Braga (Senhor presidente da Câmara veja a foto abaixo e faça o favor de colocar sinalização que proíba o estacionamento de viaturas junto ao cruzeiro).

 

 

E daqui partiu-se para uma conversa sobre ambiente, jovens,  destruição, respeito.

O senhor era o vigilante daquele parque, mas não estava de serviço.
Foi contando umas histórias interessantes sobre os comportamentos das pessoas (dizendo alguns nomes, que por acaso não sei quem são).

O outro estava calado. Ouvia e ria-se.

E daqui foi um salto para ouvir uma pequena parte da história da vida do vigilante.

E que história!

O vocabulário era o do típico português (fez-me lembrar o "há pessoas que dizem supcelente", que raramente ouço devido à hora, de Nilton no «Café da Manhã", da RFM,  http://rfm.sapo.pt/details.aspx?did=3359).

No caso deste homem, fixei uma, "EDNE", que queria dizer ADN. Mas havia mais...

Saímos do parque e subimos a avenida. O outro homem despediu-se e este acompanhou-me, atravessando a rua. Parei junto ao mercadinho onde compro as frutas e os legumes e ao despedir-se , diz-me:"tive muito prazer em a conhecer e de falar com a senhora. Quando for ao parque da rodovia e quiser conversar um pouco, estou por lá" (note-se que o senhor manteve sempre uma conversa séria).

E seguiu o seu caminho.

 

 

 Ah! Presumo que as estátuas têm a ver com mártires, conforme está escrito na pedra do cruzeiro.

 

 

 

 As fotos de hoje.

 

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