Kat
A minha gata nasceu há um ano. Adoptei-a com um mês de vida
Brincalhona, saltava para as minhas costas, trepava-as como se fosse o tronco de uma árvore.
Ás vezes, assustava-me.
Sempre que ponho a roupa a secar, ela dá o salto e passeia pelo parapeito da janela.
Felizmente nunca caiu.
Em pequena, se me via deitada no sofá, saltava para as minhas pernas, acomodava-se e adormecia.
Agora, vê os meus pés descalços e ,na brincadeira, morde e arranha os meus dedos. Já não se senta a meu lado.
Se adormeço, deixa-se estar quieta e /ou senta-se no puf em frente ao sofá, e fica na preguiça.
E se adormeço profundamente, acordo, de repente, com a respiração dela junto ao meu rosto.
É muito independente. Já não se põe a meu lado. Se pego nela, não me permite que lhe faça meiguices nas costas. Só junto à boca...para me morder.
Gosta do espaço dela, de marcar terreno e, se prepara uma investida quando brinco com ela, o olhar de vingança é fatal. Nestes momentos, chamo-a de ratuxa, gata e cãozinho.
É que ela faz de tudo. Rói papeis, morde-me e arranha-me...Mas sabe respeitar quando eu lhe digo não.
Adora os tapetes que tenho no closet. Mete-se debaixo deles, enrosca-se, descansa...
Entende que me levanto mais tarde, não mia para lhe abrir a porta.
Está calor, adora a noite na varanda. Sozinha.
Vou de férias e ainda não sei o que fazer.
Receio o comportamento dela.
A Kat está grande e bonita.