31 de outubro
Haloween, uma festa que entrou nas escolas portuguesas há alguns anos pela disciplina de Inglês, em que se faziam trabalhos e, com a devida autotrização, no início, as crianças vinham pintadas de casa, depois vieram as roupas, e à medida que o tempo passava, entrava nas festas portuguesas.
Nem todas as pessoas aceitavam ou aceitam a festa, criticavam, na noite de 31, as familias que saíam de casa com os filhos para baterem à porta da vizinhança para a "doçura ou travessura". E quem tem filhos sabe que eles gostam disto, o importante é vê-los felizes,entram na festa,também.
Ontem, pela primeira vez, o meu sobrinho neto, 5 anos, foi com a mãe, e os filhos de um casal amigo que costumam entrar na onda, para a rua. E ele adorou.
Ora, a oitava edição da "Bruxaria Vale d'Este", de São Pedro d'Este, uma freguesia nos arredores da cidade onde passa o rio Este, chamou muita gente da cidade e arredores para a que é a grande festa de Halloween, que eu não ia desde 2016.
Ontem lembrei-me do evento, até porque passei lá em setembro e já estava "a bruxa" na rotunda da variante a chamar a atenção do automobilistas.
Pela hora de jantar, tinha uma mensagem whatsapp da minha amiga M, que dizia que ia com o filho mais novo jantar na festa de São Pedro d'Este e convidava-me para ir.
E fui.
A hora era a melhor, mas ainda assim não foi fácil arranjar estacionamento.
Estava bem composta de pessoas, conseguimos uma mesa para comermos a nossa bifana, ou os cachorros ( até kebabs fazem parte dos comes), até que começou a fazer-se fila para as bifanas, saímos da mesa,demos lugar a outras pessoas e fomos ver as tendas e o ambiente junto ao palco.
De repente, ouvi o ruído de água a cair, fomos espreitar e foi aí que o espaço nos cativou. Todo ele decorado com tudo o que faz parte de um Halloween.
A partir da dez já se via a multidão a chegar e a invadir todo o espaço.
E os brasileiros já entram na onda.
A humidade e o frio já pairavam no ar, eles foram comprar gomas, e como não gosto, nem devo comer estas "porcarias", seguimos, depois, para o carro.
E foi então que vimos o imenso trânsito que procurava estacionamento.
Demorou algum tempo a fazer a rotunda, a fila de acesso ao recinto era enorme.
Saímos na hora H.
E quentinha, em casa, adormeci no sofá.