2º dia na capital (o Cabo da Roca)
Uma noite muito mal dormida (como estranho as camas, meu Deus!) o nosso amigo foi buscar-nos a casa para darmos um passeio até Sintra, que conheço (falta-me ver Seteais e não foi desta vez que vi, também).
Pensou levar-nos ao Cabo da Roca, almoçavamos numa das muitas praias da linha do Estoril/Cascais, e à tarde seguíamos para Sintra.
Mas a meio do caminho deparámos com uma extensa fila de carros e autocarros que nos fez perceber que teria ocorrido algum acidente. Os carros à nossa frente faziam inversão de marcha, fizemos o mesmo, alterámos o nosso destino.
Primeiro Sintra e depois as praias e o Cabo da Roca (que bom não conheço a zona costeira a sul da Nazaré).
Ansiosa por um café pedi-lhe para parar num que ele conhecesse e gostasse e foi então que tivemos o prazer de comer as deliciosas empadas de galinha da Natália e tomar a tão desejada bica.
25 de Abril, feriado nacional, o trânsito era intenso para entrar em Sintra, mas com paciência lá chegamos, conseguimos um cantinho para estacionarmos o carro junto à Quinta da Regaleira.
(pormenor da flor da calçada)
Dirigimo-nos ao centro. Como sempre, nesta altura do ano e com o tempo a favor, não faltavam pessoas de todos os cantos do país e turistas.
As fotografias habituais, fomos na direção do ex Museu do Brinquedo, que deu lugar ao Museu das Notícias e da Comunicação, um espaço que, segundo esta notícia, foi inaugurado neste mesmo dia, 25 de Abril.
Entramos numa loja de artesanato, comprámos as andorinhas (já as tenho na parede) , era hora de almoço, pensamos comrar os deliciosos travesseiros, mas não queríamos que ficassem no carro a tarde toda, desistimos.
Fomos em direção à praia das Maçãs. Ele, o nosso amigo, conhecia um restaurante mesmo em frente ao mar, onde, dizia, come-se bem.
Eu e a Isabel comemos polvo grelhado com batata a murro, ele, que não gosta de polvo, comeu prego em prato, bebemos, cada um, uma imperial
No paredão, observavamos os surfistas, conversavamos enquanto tomavamos um pouco de sol. Seguimos para Azenhas do Mar.
Fiquei deslumbrada. Fantástico! Nunca imaginei desfrutar de tão bela paisagem.
As fotografias foram muitas, para mais tarde recordar...
Fomos em direção ao Cabo da Roca, parámos num café-bar para tomar uma bebida. Não havia lugares. Mas não foi por isso que deixei de fotografar a lindíssima vegetação envolvente e a paisagem que se estendia à nossa frente, segundo o nosso amigo A, ao longe, a praia do Guincho.
Fomos então ao Cabo da Roca, a ponta mais ocidental da Europa, onde "a Terra se acaba e o mar começa".
Muito vento, como seria de esperar, muita gente, muitas pessoas que ainda arriscam passar a vedação para tirar
a selfie e/ou a fotografia para a eternidade.
Ora cinza brilhante, ora azul do céu, a beleza do nosso Atlântico estava assim:
Aproximava-se a hora de jantar, ficou de parte a visita ao Guincho, metemos "pés à estrada" e fomos jantar a casa do nosso amigo, de onde tirei fotografias desta bela lezíria.
O dia seguinte era de trabalho para ele,o amigo da Isabel, que conheci no dia que chegámos.
Um homem educado, gentil, conversador, um gentleman. Há muitos anos que não via um cavalheiro abrir a porta do carro, primeiro a da frente, depois a de trás, fechá-las, e então ocupar o seu lugar ao volante.
Os dias seguinte seriam somente para as duas meninas, em Lisboa.