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cantinho da casa

cantinho da casa

Festival de Jardins de Ponte de Lima

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Antes que o calor apertasse, as flores secassem e perdessem o encanto, e eu a vontade de ir a Ponte de Lima, fui, há dias, ver a Exposição, que já vai na 20ª edição, com o tema "Jardim da Paz, Jardim para a Paz".

Então, nos próximos dias, vou publicar uma(s) fotografia(s) de cada país participante, e o link que descreve a forma como os autores percecionam e interpretam a PAZ.

 

 

uma música

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Salvador Sobral é muito querido na minha cidade.

Tem um público fã, jovem, que não falta aos concertos.

E tem um público mais maduro que gosta de o ouvir. Como eu.

Penso que nunca falhei os seus concertos.

Fui vê-lo ao Teatro Circo na sexta-feira passada..

Em tourné, acompanhado da cantora galega Silvia Pérez, o espectáculo foi um sucesso.

Dias vozes excelentes, a de Sílvia encantou-me.

E como sempre, o público agradeceu.

Parabéns, Sílvia e Salvador.

uma música

"Neste encontro entre dois nomes fundamentais para a nova vida da música tradicional portuguesa, Ana Lua Caiano e Bandua unem forças para criar um concerto colaborativo que transcende regiões e desafia as expectativas. Em palco, mesclam instrumentos tradicionais e modernos, criando uma simbiose musical que transcende as barreiras do espaço e do tempo. O resultado será um espetáculo único, simultaneamente nostálgico e vanguardista, que cria um diálogo sonoro que celebra a riqueza e a comunhão da música tradicional portuguesa."

Vídeo de minha autoria no concerto das Festas de São João/ Braga Capiltal Portuguesa da Cultura 2025

o "se" de senhora

No sábado dia sete, fui almoçar com os meus irmãos, os nossos amigos da adolescência, que vivem no Porto,  vêm, desde há quatro anos, com mais frequência a Braga, e a Isa, viúva do nosso grande amigo M( quantas saudades ).

Depois de um bom churrasco, o casal foi deixar uns sacos de compras no hotel.

Enquanto esperavamos na recepção, eu , a Isa,  e o meu irmão, reparei numa cesta de junco que me lembrou a empregada da minha avó materna.

Uma mulher pobre, com muitos filhos, e marido alcoólico.

Do pouco que me recorde, ela não limpava a casa. Fazia as camas porque o tempo dela era para cozinhar.

E cozinhava muito bem.

Depois do almoço, dormia uma sesta.

A minha avó era amiga dela, facilitava-lhe a vida, já de si miserável ( ela também gostava de beber um copito).

A arrumação ficava para uma das filhas, que trabalhava na lavandaria do hospital, era a cuidadora da minha avó quando ficou viúva.

Criou-se uma grande relação entre elas e a minha família.

Lembro-me de ver a senhora descer a rua, muito devagar, chegava por volta das dez horas, visto que ela vinha e ia  a pé para casa  a cerca de dois quilómetros.

Sempre que passo no Areal, lembro da Semeliana.

Ora, sentados nas confortáveis poltronas, chegaram o casal e a minha irmã, que entraram na conversa.

A  I achou estranho porque eu dizia que chamavamos a empregada de Semiliana. Acrescentei que não tinha a certeza se o nome próprio era Emília ou Emiliana.

"Emiliana", confirmou o meu irmão.

E foi então que explicamos que, naquele tempo, juntava-se o se, de senhora, ao nome próprio.

A minha amiga lembrou-se do nome da empregada da tia, que era chamada pelo apelido, no caso de Sefigueireda.

E lembramos a pobreza dessa empregada, alcoólica, com muitos filhos, também com uma vida miserável.

As nossas famílias davam emprego a estas mulheres, as "se"  de senhoras, que eram respeitadas e bem tratadas.

Recebiam um salário que dava para alimentar os filhos.

A  nossa Semeliana era uma senhora educada e muito querida na família.

 

 

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o bolo

Depois da aula de Pilates, dirigia-me para o bar, comia eu uma banana, eis que metade cai ao chão.

Odeio que isto aconteça.

Peguei nela, fui pôr no recipiente do lixo ao lado do balcão.

Na câmara frigorífica, a minha atenção foi para um grande bolo de chocolate.

A funcionária cumprimentou-me, retribui o cumprimento, e os meus olhos fixavam-se no bolo.

A menina perguntou-me se queria o café, ao que respondi que sim.

E comentei:  " Este bolo é uma tentação! Vimos para o ginásio para treinar, e aqui  apresentam-nos uma bomba de calorias!"

Resposta imediata da menina: " A Maria pode comer o que quiser. Não lhe faz mal nenhum".

Ri, e respondi: "Sei que posso  comer, preciso de calorias".

Peguei no café e ocupei uma das mesas.

A verdade é que entre comer uma fatia de  bolo ou fruta, prefiro esta.

Numa festa, havendo fruta, esta acompanha a fatia de bolo.

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 @pontocomrequinte

 

 

0 livro

Demorei alguns dias a ler o livro do nosso amigo José da Xã.

Não porque fosse um livro maçudo ou desinteressante.

Pelo contrário.

Fácil e acessível leitura e com grande envolvência do leitor.

Eu é que não tive oportunidade de o ler no tempo que gostaria.

Histórias fictícias com muitas referências que se percebem que o escritor está a par da vidas de muitos aldeões, quer seja de tempos mais antigos, quer seja da actualidade, e que todos sabemos que as aldeias estão despovoadas e isoladas das cidades e do mundo moderno.

Predominantemente são as pessoas idosas, e sozinhas, ou acompanhadas dos seus animais de estimação que se sustentam do trabalho do campo e da criação de animais. 

Descrições peculiares, com humor, com tristeza e sofrimento; da pacatez característica das aldeias; dos ambientes sujos dos tascos; das viúvas sempre atentas ao que se passa na aldeia; dos desconhecidos que chegavam de longe; das raparigas que eram a tentação dos homens e da rapaziada. 

E do mundo dos insectos, da paisagem, do tempo, dos animais... Tudo devidamente escrito ao pormenor.

Senti-me uma turista que descobrira aquela aldeia e que me punha a reflectir no que os meus olhos viam e "pensavam".

E na perspicaz história de uma família da cidade que, dentro de casa, comunicava pelo uotessape...Até ao dia que alguém vai mudar o sentido de vida desta família.

"Pela Noite Dentro" é um livro de contos de que podemos tirar grandes lições de vida do que foi, e é, viver com dificuldades.

Gostei de todos.

Destaco dois pela surpresa: o nome dos personganes são o jovem Amílcar e o dr.Edgar.

Obrigada, José.

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fui ao mercado municipal

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Tenho ido ao sábado às compras no mercado.

É o dia com mais vendedeiras, logo, mais quantidade, embora um pouco mais caro do que à 3ª e 5ª feira, que tem menos procura.

Mas as vendedeiras precisam de ganhar o fruto do que plantam e colhem.

Trouxe o carrinho cheio de compras.

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A Rusga de São Vicente, a freguesia em que nasci, faz 60 anos.

Uma agenda cheia para este mês, será no dia 8 de Julho, no Theatro Circo, o palco das (E )fusões Joaninas .

Como seria de esperar, sábado com o mercado cheio, os bombos e os cabeçudos deste grupo passaram por lá.

Ficam as fotos do grupo, da cor dos vegetais, das flores, dos rostos das senhoras que ficam feliz de ver o mercado cheio.

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É Junho o mês dos arraias, das farturas, das sardinha assadas, do pão com chouriço, das fêveras, do vinho nas tigelas, das danças populares.

Primeiro Santo António, depois São João, acaba São Pedro com a animação.

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