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cantinho da casa

cantinho da casa

o último dia

de Janeiro e com uma temperatura agradável.

Fui de manhã, de carro, ao ginásio.

Tinha uma consulta de clínica geral às 12:10h.

O funcionário demorou algum  tempo a encontrar no PC o registo da consulta.

Peguei no telemóvel onde tinha a mensagem que recebi com o dia e a hora.

Voltou a procurar, até que me diz: " A consulta era ontem".

Fiquei sem palavras.

Eu ontem li a mensagem.

Eu mostrei-lhe a mensagem.

Voltei a ler e reparei que , sim, era no dia 30.

Ou seja, eu sabia que era dia 30, só que pensei que o dia 30 era hoje.

Mas também  sei que  hoje é  31,  o dia de aniversário da minha irmã mais nova.

Fiz confusão.

Por sorte, consegui a consulta para amanhã.

Entretanto, fiz uma encomenda de um ramo de flores para a sobrinha oferecer à minha irmã.

Gosto dos pequenos ramos de flores que a florista faz, e sou cliente há alguns anos, desde que recebi um de uma colega de trabalho. 

O carro está na garagem, não  me apetecia tirá-lo.

A camisola de lã que visto  não precisava de outro agasalho, está um dia de Primavera, então fui a pé.

Foi bom fazer  esta caminhada.

Relaxei do fim de semana que estive a limpar os vidros das janelas, a aspirar a casa e a passar a ferro.

Tenho o jantar de aniversário  da minha irmã.

Ela adora receber flores, e tendo eu o presente para ela, sugeri à sobrinha que oferecesse flores..

Simples, mas sempre bonitos, os raminhos que a senhora faz.

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não me lembrava é que 

a bicicleta

O sobrinho neto delira ver a mãe equipar-se quando vai de bicicleta para o trabalho.

Hoje, estava dentro do carro, pediu-me o telemóvel para ser ele a tirar a fotografia à mãe.

Quando ela já tinha seguido o seu caminho, ele imitou-a, puxou o carapuço da  camisola e tapou o rosto.

E tirei a foto .

 

a moda é cíclica e reutilizável

Nos anos 80, comprei, em Paris, um casaco de pele preto, com mangas evasé e cinto.

Também tive um blusão de pele com cinto e esses pendants que estão agora aí, para a estação Primavera - Verão 2024.

Acho que não tenho fotos com esses modelos.

Deixaram de ser moda, dei-os ( dava, e dou o que não visto). Vender nem sempre é opção.

Recebi, por e-mail, da MD os casacos de pele da nova colecção.

Gosto muito de blusões de pele, mas raramente os visto.

Tive dois da Mango, dei o preto à minha irmã.

O castanho, teria dado para alguma instituição.

Ora, há cerca de 15 anos, comprei um em pele castanho, na MD.

Tinha um revesilho em malha nas mangas e no cós.

Na altura teria pago cerca de 200€.

Fartei-me dele e, em 2017, fui a uma costureira para tirar os revesilho s, ficou mais curto. E como eu queria.

Uns anos depois, vi um blusão preto na Bershka, loja de rua, que já não existe, comprei um preto por 100€.

Este visto-o várias vezes pela Primavera, nos dias mais amenos.

Tenho um vermelho, que cheguei a pôr à venda na Vinted, comprei na Stradivarius, mas as mangas estavam compridas, mandei subir, raramente o uso.

Estive para o dar.

Só que olho para ele, gosto da pele, é vermelho, a minha cor preferida.

Estão todos no roupeiro.

E eis que eles estão na moda, e porque os blusões ficam bem em novos  e velhos, tenho três modelos para vestir na próxima estação.

O mais antigo, da MD, o castanho, precisa de ir para a lavandaria e pôr um forro novo.

Então, aqui ficam os blusões/casacos da MD...

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e os meus

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que tarde de sábado!

Hoje, às 06:30h, a minha gata decidiu acordar-me.

Miava, miava, eu perguntava " o que queres?", ou "shiu! cala-te!" (o meu receio é que os mios dela acordem os vizinhos).

Entrou no quarto e senti o nariz perto da minha cabeça.

Disse-lhe, batendo com a minha mão no edredão: "deita-te ali!"

Ela adora deitar-se aos pés da cama, mas há algum tempo que não vem para o quarto.

Pasado uns quantos minutos, calou-se.
Tentei voltar a adormecer.

E acordei com o despertador.

Tinha aula de Pilates às 10:00h no ginásio. E foi muito puxada. Mas é para isso que lá estou.

Depois da aula, tomei banho, lá, e quando já estava pronta para vir, decidi sentar-me no sofá, o bar estava cheio e eu também já tinha tomado café) deixei-me estar com o telemóvel a ver as notícias, ler alguns blogues. Foram 30 minutos de sossego.

Vim para casa.

Tinha o almoço adiantado, pus a roupa a lavar.

Enquanto almoço, o sol entra pela janela da sala, é um consolo olhar através dos vidros, ver sempre a mesma paisagem, e deixar-me levar pelos pensamentos.

Ora, quando o sol entra pela janela, vê-se bem a sujidade dos vidros.

Há muito que quero lavá-los,mas com a chuva era impossível, ou se estava sol, nesse dia não dava, tinha outras coisas para fazer, ou não me apetecia fazer este serviço que a empregada há muitos anos não faz. Ela pega num pano, nem sei se é seco, se húmido, passa-o nos vidros até onde os braços chegam. E ficam pior.

Eu sei que nunca usa o limpa vidros porque fui eu que o usei quando comprei,em tempos, e o nível é sempre o mesmo. E eu não lhe digo nada. Ela está muito limitada nos movimentos. Eu entendo, e deixo passar. É uma boa pessoa, confio nela, faço eu o serviço pior quando posso ou me apetece.

Então, decidi limpar os vidros.

Eu tenho cinco janelas com dois caixilhos, logo cada uma tem quatro vidros, logo são 20 vidros.

Limpei 4 janelas. Ficou uma por limpar. Os vidros da varanda são mais fáceis. 

Estive hora a limpá-los.

Depois, aspirei o colchão e o quarto.

Fiz a cama.

Passei para as outras divisões. Aspirei tudo.

Passo a mopa de móveis nas portas e nos roupeiros.

Limpei a casa de banho.

Foram mais 3 horas que levei a fazer isto.

Tomei um chá por volta das 18:15h.

Liguei o pc.

Quando me sentei para escrever qualquer coisa, acabei por escrever sobre este dia, percebi que estava mesmo cansada.

Que tarde de sábado!

Ainda não liguei o televisor. Está sempre desligado durante o dia.

Hoje, dá o jogo Braga-Estoril. Vou ver.

A minha amiga Mafalda não foi a Leiria, porque não tinha companhia.

Eu disse-lhe que eu até ia,mas não nos autocarros que o Braga disponibilizou para os adeptos.

Se fosse, ia por minha conta.

Mas só hoje soube que não ia, porque ,demanhã,no sofá do ginásio, perguntei-lhe se já estava a caminho.

Ganhe quem ganhar, que seja um bom jogo.

Bom fim-de-semana.

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Já agora, e porque há algum tempo que não tenho  publicado a música de sábado, fui ao Porto ver Candlelight Queen e Coldplay, os músicos são portugueses, de Aveiro, mas não encontrei no youtuve nenhuma gravação.

Fica esta:

 

 

os meus cinquenta ( reeditado)

A Isabel pediu, cá está o texto do desafio que lançou em 2019, desta vez com mais algumas palavras do que são os 60tas.

Aceitei o convite da Luísa  para participar no desafio que a imsilva lançou no seu blog, sobre os cinquenta ( a meia idade), no século passado era sinal de velhice, a verdade é que, quando  jovem, o conceito que tinha de uma mulher de quarenta anos era de velha, de modo que, quando lá cheguei, decidi que era um disparate, não me via nem sentia a idade, tive sempre uma vida rodeada de amigas e amigos, a maioria mais novas, os anos passaram depressa demais, cheguei aos sessenta com energia, à excepção de algumas mazelas que o raio do tempo se encarrega de me oferecer, e forma de estar, ser e pensar saudáveis.

Tive uma infância a brincar na rua, não gosto de bonecas porque não as tive, os poucos brinquedos que tive eram partilhados com a minha irmã mais velha, fui uma maria rapaz, mas bem comportada...e tímida.

Dediquei parte da minha adolescência aos meus dois irmãos mais novos, uma alegria, uma novidade, foi a fase da minha vida de quase mãe ( mal eu viria a imaginar que na adolescência destes seria eu a "mãe" deles), tinha  férias de um mês na praia, encontros com os amigos, anoiteceres de brincadeira, por isso, uma adolescência saudável.

Vieram os vinte. Ui os vinte! A fase mais louca: o querer e o não querer, a incógnita de saber se iria encontrar o homem da minha vida,  a loucura das noites de Verão nas discotecas, usava tudo o que a moda ditava, o meu 1,50cm não era problema, independente que era, e sou, fazia as férias de Verão com as amigas. 

Os trinta,  trabalhadora estudante que fui, foi a etapa mais difícil e mais crítica da vida, porém, com novas amigas de curso, que me ajudaram a ultrapassar muitas das minhas tristezas, tive momentos de cumplicidade, de desabafos e risos,  acabei o curso, mudei de emprego, deixei a paixão dos vinte, fiz-me uma mulher mais madura, mais sensata, mais feliz e orgulhosa com o que tinha alcançado.

Entrei nos quarenta, novos amigos e amigas de trabalho, alguns namoricos, férias fora do país, amizades mais sólidas, casa própria, carro, maior dedicação à família, mais sobrinhos, as primeiras rugas, os primeiros fios de cabelos brancos, ainda  as noites de discoteca, os dois irmãos mais novos casaram, tiveram filhos. E se a família tinha grande significado para mim, passou a ser o mais importante da minha vida.

Costumava comentar com as amigas que, contrariamente ao estilo de mulher do século passado, os cinquenta são os novos cinquenta:  as mulheres deste século, mais independentes, mais experientes, mais selectivas nas suas escolhas, não dão tanta importância ao que os outros pensam de si, frequentam o ginásio, cuidam de si, são mais sexy.

E foram os cinquenta os melhores da minha vida.

Positiva que sou, mais confiante e segura dos meus actos ( e cometi muitos erros), entrei no mundo da internet, conheci pessoalmente pessoas fantásticas, fiz boas amizades virtuais, fiz viagens que nunca esperei fazer, vivi aventuras que pensava não serem para a minha idade, passei a viver intensamente os encontros, os jantares com os amigos,  dediquei mais tempo à leitura, abri o blog.

Deixei de dar valor a coisas supérfluas, a pessoas negativas, egoístas, mesquinhas,  às conversas e amizades de circunstância.

O meu corpo mudou, ganhei um pneu que me custou aguentá-lo ( já não existe), eu, mulher baixa e elegante, cujos amigos elogiavam o corpo e a idade, não tive a crise de menopausa ( que sortuda, confesso), eis que um dia, depois de uma cirurgia, observava as rugas de expressão que desde jovem me habituei a elas, assustei-me com as que, de repente, faziam-se notar nos cantos da boca. A sensação que tive foi de que os meus olhos não quiseram ver que elas estavam lá há tempos.

Aprendi a aceitar cada faixa etária com gratidão pelo que vivi, já não sou a pessoa que fica obcecada  com as marcas que o tempo se encarrega de dar, quero ter saúde física e mental para viver os momentos mais pequenos e simples, com serenidade, até aos noventa (que duvido) quero ser uma velha gaiteira, se lá chegar, quero ver os sobrinhos netos crescidos e como vai ser o seu futuro. 

Fico grata por acordar de manhã sempre bem disposta, fazer o que gosto, tratar dos meus compromissos, ler, fazer o que me apetece e à noite deitar-me tranquila e feliz porque o dia até correu bem.

Os 60, mais dedicados à família, sobretudo ao sobrinho neto que veio viver de Lisboa para Braga, agora com seis anos,continuarei, enquanto tiver saúde e vida, para lhe dar apoio e outros, sempre que for preciso.Entretanto, nasceram mais três sobrinhos netos.

Em 2019 tinha cinco, agora  oito.

É provável que os mais novos venham a ter, mas ainda é cedo 

A irmã teve cancro, dei o apoio que foi possível.

Felizmente,foi uma surpresa para mim. Com a força e energia que tem, correu bem. Eu esperava reacções piores.

E já passaram dois anos.

Um exemplo para mim e as amigas.

Continuo a fazer da minha vida o que quero e gosto.

Tento viajar cá dentro, vou para fora se se proporcionar, como no verão de 2023.

Acabo com a frase do post que escreci em 2019, porque é o que todos os dias faço: agradecer por mais um dia.
Fico grata por acordar de manhã sempre bem disposta, fazer o que gosto, tratar dos meus compromissos, ler, fazer o que me apetece, e à noite deitar-me tranquila e feliz porque o dia até correu bem".

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2 anos depois, a mesma casa

Estive no Porto no fim de semana passado.

Depois do check-in no hotel, fui dar uma volta pela beira do rio.

Entrei na Alfândega do Porto, havia uma Exposição de Roupa de Noivas.

Não tencionavs ir mais além, estava um vento frio, atravessei a passadeira para o outro lado da rua,  voltei para trás. Precisava de tomar um chá.

De repente, a varanda de uma casa chamou a minha atenção.

A roupa, perfeitamente estendida nas cordas, sobretudo as meias, lado a lado,  era digna de um fotografia.

Segui o meu caminho e, de repente, lembrei-me que tirara uma fotografia à mesma casa, quando fui  com umas amigas ver Lloyd Cole, e que escrevi um post sobre isso.

Procurei nas tags e lá cheguei.

Aqui estão:

Março de 2022 

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Janeiro de 2024

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na bicicleta

A sobrinha comprou uma bicicleta para se deslocar para a empresa, e não só, nos dias sem chuva.

Hoje, está um dia cinzento, caíram alguns pingos, mas passou.

Acordei muito cedo, tinha de levar o miúdo à terapia, às 08:15h estava à porta de casa dela.

Ela não me avisou que ia sair pela garagem, esperei que viesse ter comigo.

Vinham os dois, mais a bicicleta dela.

O miúdo entrou no carro.

Ficamos a ver a mãe a preparar-se para arrancar.

Pôs o cachecol de pescoço, tapou a boca.

Os olhos azuis dela pareciam mais pequenos.

Pôs o capacete.

E o miúdo muito sério a olhar para ela.

Guarda o telemóvel na mochila, calça as luvas, senta-se na bicicleta e diz: "estou pronta".

"Xau, mãe!"

Ela não ouviu, estava afastada do carro.

E cada uma de nós seguiu o seu destino.

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sem factura

Este fim de semana, estive no Porto.

Fui ver Candlelight, "o melhor dos Queen" e "Coldplay vs Imagine Dragons"

Tinha comprado os bilhetes online no início de Novembro, assim como procurei um hotel por perto e reservei na mesma altura.

Quando fiz o check-in, o senhor que estava na recepção  pediu-me o cartão de cidadão e disse que tinha de pagar na hora.

Eu respondi que sim, e paguei com o cartão.

Entregou-me o talão de pagamento, e pensando eu que ia dar-me a factura, não.

Não perguntei nada.

Já aconteceu datem-me no check-out.

Peguei no talão e fui para o quarto.

É a primeira vez que não recebo factura.

Em todos os hotéis por onde tenho passado, seja de 3* , 4* ou  5*, pediram-me para aguardar um momento para me darem a factura.

Recebi da Booking o inquérito de satisfação, não me lembrei de referenciar este pormenor.

Gosto de ler os comentários  e verifiquei que algumas pessoas fazem referência a isto.

Na minha opinião, a factura devia ser obrigatória sem ter de o cliente a pedir, seja onde for.

Quem cobra é que deve pedir o número do NIF.

Se o cliente não quer factura com NIF, o problema é seu.

 

 

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