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cantinho da casa

cantinho da casa

sobre 2023

2023 foi um ano com alguns percalços com a saúde de familiares, que me preocuparam muito, e a quem tentei dar o apoio necessário.  

As minhas indecisões de vendo não vendo a casa e alugo um apartamento, e depois de ver o quanto estão insustentáveis os alugueres, desisti.

Continuo nesta casa que tem o sol de inverno que me anima o corpo e a alma quando estou mais ansiosa.

Li a maioria dos livros do desafio que começou em 2015, alguns neste blog, e que por falta de tempo da CEO, está a chegar ao fim. Era o desafio que nos punha a ler.

Como ninguém quer assumir esta responsabilidade, e porque aconteceu alguns livros se extraviarem nos CTT, outros chegavam tarde e nem todos os dias havia tempo,  li o que foi possível. E bons livros.

Agora, vou dedicar-me à leitura dos meus.

O verão, que muito me aflige porque não suporto calor extremo, correu bem. Fui passar férias no País Basco, tivemos chuva, mas foram agradáveis. Gostaria de voltar e visitar outros lugares.

Depois das férias, a triste notícia de que o meu amigo Manuel, que via muitas vezes na cidade de mão dada com a esposa, sempre dois apaixonados, estava feliz a gozar a sua reforma e, de repente, em menos de 3 meses, deixou-nos.

Foi um choque.

Todos os dias me lembro dele.

Acho que acabaram os passeios quando a irmã vinha cá pelo São João. Íamos lanchar ou jantar, recordavamos as brincadeiras da nossa adolescência.

Depois de um Outubro terrivelmente chuvoso, o sol veio animar as pessoas, e deixou-se ficar até ao Natal.

Foi bom, foi saudável.

O Natal, este dois últimos anos em casa da sobrinha, fica nas minhas mãos a responsabilidade de fazer os doces e alguns cozinhados do almoço do dia 25.

Mas este ano,com a minha irmã, que fracturou o pulso, e o meu cunhado que teve a segunda cirurgia à mão, sem poderem fazer nada, e o meu irmão que teve o Natal com os familiares da esposa, fiz tudo.

E o cansaço foi de mais.

Mas já recuperei.

2023 está a dizer-nos adeus.

E para 2024?

Que haja tréguas nas malditas guerras genocidas que afectam o povo muito fragilizado; no ódio que aumenta neste mundo perigoso; no ambiente que está a fustigar-nos pelo que lhe fizemos e fazemos.

Cada um de nós tem o dever de espalhar os valores do respeito, da bondade, da solidariedade e humanidade, e enchermos o planeta com actos e palavras de Paz.

E descomplicar o nosso dia-a-dia, porque a vida voa e a saúde não é para sempre.

Com menos frequência pelo blog, estou cá para vos  desejar um bom  ano.

❤️

 

 

 

 

 

 

 

 

 

a janela

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Os vidros das janelas ficam lindos com estes desenhos natalícios!

Esta foto é em casa da minha sobrinha.

Eu não tenho mão para desenho.

Nem para fazer embrulhos de presentes.

Este ano, não comprei papel.

Usei tudo o que tinha de anos anteriores.

Mas tenho uma caixa de cartão para embrulhar.

A gata arranhou o papel, é o último presente e já perdi a paciência.

Agora, está sossegada no sofá e eu ainda não fiz o jantar 

Um bom fim-de-semana de Natal.

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Feliz Natal.

 

na urgência

Acordei às 6h00, para me levantar às 7h00 e levar a minha irmã à urgência do hospital.

Finalmente, para seu alívio , é o dia de tirar o gesso que tem há um mês, fruto de uma queda que teve e fracturou o pulso .

Ela queria ser a primeira utente a entrar. Às  6h30, levantei-me, tratei de mim, às 7h00 enviei-lhe uma mensagem a comunicar que  meia hora estava em sua casa .

E afinal, ela nem estava pronta.

O trânsito para a zona do hospital é intenso, convinha chegar antes das 8h00

Eu remoia que quando assumo uma responsabilidade, acordo cedo.

Chegamos as 7h50.

Estou estacionada num lugar perto da entrada, o carro não está a infringir nada, os pés gelados incomodam-me.

Há cerca de 10 minutos, ligou-me a dizer que quando entrou não tinha ninguém, foi à triagem, está à espera de fazer a radiografia, para de seguida ir ao médico e tirar o gesso. Ainda não tinha sido chamada e na urgência já tem utentes à espera, que está confuso.

Aconselhei-a a ir perguntar o porquê da demora, visto que entrou antes das 8h00.

São 9h23, eu continuo à espera, mas estou a precisar de comer um pão e tomar um café.

"O melhor será ires embora" , disse

Como vou embora se tenho de a levar à empresa?

É que depois de a deixar lá, vou directamente para o mercado municipal para as compras de legumes e frutas para o Natal.

Atrás do meu carro estão outros a dois.

Não há mais ninguém.

Está tudo calmo.

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mais uma vacina

que o médico de família da USF, um jovem que foi substituir a médica anterior que, as poucas vezes que fui às consultas, tinha a secretária apinhada de pastas.

Então, este médico aconselhou-me a tomar a vacina da pneumonia, duas semanas depois de tomar as da gripe e COVID 19.

Foi hoje o dia.

Fui atendida por um jovem enfermeiro que me fez as perguntas todas que precisava saber, e registava as minhas respostas no PC.

O jovem que me disse que em 2018 me tinha telefonado para ir tomar a vacina da gripe e eu respondera que não queria.

Fiquei estupefacta porque não me lembro disso.

E justifiquei com  a minha verdade: não ficava doente com gripe.

O vírus COVID veio mudar a nossa vida,  passei a  tomar as duas vacinas.

Então, comentou que era importante tomar esta, também, porque as pessoas não imaginam que há muitos casos de morte por pneumonia.

Entretanto, aquelas vacinas que tomamos em criança e que eram para 5 anos, depois 10,  já têm data recomendada.

Que haja saúde para lá chegar, é o que espero e desejo.

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