uma foto # 48
Fui comprar as velas do advento, atravessava a rua, gostei de ver a lua bem perto da Igreja do Carmo.
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Fui comprar as velas do advento, atravessava a rua, gostei de ver a lua bem perto da Igreja do Carmo.
da lindíssimas canções que nos deixou, hoje tinha de ser de Sara Tavares
Escrevi várias vezes, neste cantinho, sobre o preço do azeite de marca que costumo comprar.
Eu só uso azeite.
Há algum tempo que não tinha óleo, e porque me lembrei dos fritos de Natal, comprei uma embalagem de 1 litro.
Também escrevi que, há cerca de um mês, comprei no mercado municipal, e porque a vendedora disse-me que ia encarecer bastante, uma embalagem de 5l de azeite de Vila Flor.
Sempre que lá vou, passo na bancada e espreito as embalagens e os preços.
Vou quando preciso de legumes, ontem, fui ao mercado, passei lá com a ideia de comprar mais uma embalagem, caso o preço fosse o mesmo.
Vi-as, sem preço marcado.Não vi a vendedora, perguntei a uma senhora que estava lá, disse-me que seria 30 euros, mas que a filha é que sabe dos preços que se quisesse esperasse um pouco.
E esperei.
Quando chegou, ouvi a mãe perguntar se tinha azeite em casa ao preço antigo, e disse-lhe para falar comigo.
"Está a 30 euros, mas vai voltar a encarecer", disse-me a filha.
Falei que ela me dissera que se quisesse mais vendia pelo mesmo preço do primeiro.
Ela confirmou.
Eu fora a pé, estava carregada com compras, combinei passar esta quinta-feira, levava o carro e comprava mais uns umas coisas, inclusive mel, que está muito caro, também.
E na conversa que tivemos, disse que não é por falta dele que está caro, mas porque as empresas de transporte cobram muito dinheiro,e as grandes superfícies aproveitam-se de o pôr nas prateleiras a preços incomportáveis para os consumidores.
Hoje,fui à peixaria, o primeiro preço que me chamou a atenção foi o bacalhau, que só vendem por esta altura: 22,50 euros/kg.
Mais próximo do Natal, não duvido que chegue aos 30 euros/kg.
E o peixe está caro, mas aguenta-se.
Já a carne está muito cara.
Trouxe uns bifes da vazia a 15 euros /kg.
Comentei que não está fácil pôr a comida na mesa.
Respondeu o senhor que me atendeu:"A carne mais cara é a que mais se vende".
Calei-me.
O pão saloio que compro na padaria, que antes da pandemia era a 1,30 euro /kg, foi subindo, subindo, o último preço que vira era de 3,80 euros/kg, está agora a 4,20 euros/kg.
E cá por casa não há desperdício.
Faz-se mais arroz,dá para várias refeições.
Coze-se grão, feijão, que dividido doses vai para a arca.
Compra-se legumes,dá-se uma fervura e passa-se pela água gelada, congela-se.
A fruta, compra-se para uma semana, mas não se deixa estragar ( eu adoro fruta, e exagero, às vezes).
Não corto na alimentação.
Houve alturas em que jantava fora com frequência.
Na verdade, um jantar fora de casa, no mínimo pago 25 euros.
25 euros foi quanto paguei na peixaria e trouxe três variedades de peixe.
O não quer dizer que deixe de jantar fora de casa.
depois de um mês de chuva.
Parece que amanhã desce o preço da gasolina, mas eu não posso perder tempo a ir à bomba, ou se fosse teria de sair muito cedo de casa porque o trânsito nesta cidade fica caótico por volta das 8h00, e é dia de ir buscar o sobrinho neto e levá-lo à terapia e depois à escola, decidi ir hoje, ao final da tarde.
A temperatura estava amena, nem levei o casaco.
Lembrei-me de ver na NET a hora do pôr -do-sol, peguei no carro e passei pelo Miradouro do Picoto.
Fui à bomba, e regressei a casa.
Casas comerciais que ainda se preservam
bem à portuguesa
Grande Herman José
Acordei cedo.
Fui abrir o estore, vi este nevoeiro. Sinal de Sol.
Pego no telemóvel para tirar a fotografia e ouço alguém dizer: " Olha, a tia L!"
O miúdo, na su trotinete, capacete na cabeça, parou,olhou para cima.
Ia para a escola.
Disse-lhe adeus.
Pé na trotinete, pé no chão, arrancou, e levanta o pé do chão e seguiu passeio abaixo em direcção à entrada da escola.
Hoje é dia de magusto e festa.
Só posso ir depois das 15h30.
Entretanto, fui ao cemitério, mudar as flores que, com o tempo , estariam muito estragadas.
Estava Sol, encobriu quando eu já estava no ginásio, mas a chuva não vem durante a semana.
Assim espero.
e a nós, também.
Por cá, a cidade da chuva, não pára de chover.
Sempre que vou buscar o sobrinho a casa e levo-o à escola, ele pergunta :" o sol?"
Respondo que está por cima das nuvens e que a chuva enche os rios para termos água para beber.
Está a fazer falta o sol.
A partir de amanhã, vai regressar.
Vai ser o fim de semana de brincadeira, de pinhal, de rolar na areia da praia, de jogar à bola, de parque, e de masgusto adiado na escola.
E para nós, de passeio, de tomar a vitamina, de fazer nada, de brincar com o miúdo.
Já chega de mais de 30 de chuva.
A Sofia, minha sobrinha, fazia questão que eu e a mãe fossemos ver o espectáculo de lançamento do CD " As Muitas que Sou", da TUNAFE, no sábado,dia 4.
Queríamos evitar fazer a viagem de noite, e por isso estava fora de questão levar carro, sugeri que fossemos de comboio.
Confesso que cada vez mais estou fã do comboio Alfa, e dos Expressos, quando quero fazer uma viagem mais longa.
Costumo usar a plataforma Booking para procurar hoteis, pelo que, 15 dias antes, directamente do telemóvel, o primeiro hotel que decidi pesquisar foi o Pestana Palácio do Freixo.
No Verão passado pensei dar um passeio pelos jardins e visitar o hotel, mas a oportunidade não surgiu, era este evento o motivo para passar lá a noite.
Surgiu-me um quarto twin com promoção se a reserva fosse feita por telemóvel.
Liguei à minha irmã, disse que gostaria de conhecer este hotel e os jardins, e porque fica em frente ao Rio Douro.
Respondeu de imediato que sim, que precisava de descansar (isto porque lhe disse que tem piscina interior e exterior, e SPA).
Fiz a reserva para uma noite.
E por incrível que pareça, dois dias depois, estava a receber um e-mail que dizia que não fizera o pagamento, aconselhando a clicar no link que enviavam. Ora se o pagamento ia ser feito no local, porque havia de clicar no link?
Liguei para o hotel, expliquei o que se passava, a resposta foi que era fraude, e pediram-me que informasse a Booking.
Entretanto, também tinha um e-mail da Booking que alertava que vários clientes se queixaram que haviam recebido e-mails fraudulentos.
E durante esse tempo e até dois dias antes de ir para o Porto, recebi quatro e-mails fraudulentos.
Foi uma surpresa quando, no check-in, nos disseram que íamos ficar num quarto com vista para o rio Douro.
Ficamos deslumbradas com o interior do hotel.
A minha irmã foi ver a capela ao lado da sala de check-in, e quando nos levaram ao quarto, foi-nos explicado que estes não ficavam no Palácio, mas num edifício ao lado, que fora uma fábrica de moagem.
Antes, foi-nos mostrado onde ficava a sala para o pequeno-almoço, a piscina e o SPA.
Começamos por descer num elevador, e à medida que passávamos por salas e corredores, lindíssimos, senti que era um labrinto para mim. E foi, porque me perdi quando fui para a piscina
Voltamos a subir, passamos por um corredor exterior com telhado de vidro que ligava o palácio ao edifício , a antiga fábrica de moagem, onde ficam os quartos.
À saída do elevador para o nosso quarto, este móvel.
Um quarto grande, uma cama enorme, janelas viradas para o rio e para o Palecete.
Uma mesa que fazia de mesa de cabeceira ,e de apoio, entre a cama e um sofá junto à janela virada para o rio.
Em frente, um televisor e uma mesa com uma máquina de café, uma cafeteira eléctrica para chá. Café e pacotes de chá para nos servirmos.
No roupeiro,o pormenor de um guarda-chuva, para nos servirmos, se fosse necessário, os roupões e chinelos para usarmos na piscina, e numa das gavetas, um secador de cabelo ( profissional) . Na casa de banho, tinha o modelo que todos os hoteis usam.
Antes de usufruirmos da piscina e do SPA, fomos dar um passeio pelos jardins:
Mais fotos, aqui.
A minha irmã esquecera-se do fato de banho, decidiu marcar uma massagem à cabeça e ombros, eu fui para a piscina.
Um ambiente muito tranquilo e acolhedor.
Houve um senão: a água estava muito fria.
Entrei, nem um minuto estive lá. Mas havia algumas mulheres corajosas.
Embrulhei-me no roupão, bebi um chá, fui ao banho turco e voltei para a espreguiçadeira para usufruir do descanso e do ambiente.
Saímos do hotel para jantar e seguimos para a FEUP.
Cerca de uma hora e meia de espectáculo, foram convidados alguns elementos de uma das tunas masculinas da faculdade, que cantaram fado de Amália e de Coimbra, muito bem cantado.
Seguiu-se a TUNAFE, com as novas e lindas canções.
Uma tuna que sabe o que faz e canta.
E, como da primeira vez que fui ver o espectáculo de tunas das várias universidades, quando se vê na tela " O Tempo não Pára", percebi que era durante a canção que passaria o vídeo das fotografias de cada tunafa com a respectiva família, ou mães, ou pais, e/ou madrinhas.
A Sofia pedira-me uma fotografia actual, e sem que a mãe soubesse, e porque eu queria fazer-lhe uma surpresa, lembrei-me da cerimónia de finalistas eimposição das ínsignias quando estava no final do mestrado.
A festa acabou com as primeiras estudantes que fundaram a TUNAFE que estavam sentadas à nossa frente, muitas delas com mais de 40 anos, e mães, com certeza, foram chamadas ao palco, juntaram-se as tunas masculinas que também participaram no espectáculo, para cantar o hino da TUNAFE.
Foi um bocado de noite muito bem passado.
Os CDs estavam à venda, comprei um.
Nessa noite não dormi nada.
No dia seguinte, de manhã, fomos surpreendidas com um pequeno-almoço completo e muito variado.
Adoro o pequeno-almoço de hotel, mas como o que me satisfaz, não caio no exagero: iogurte com cereais variados, goji, chia,uma fatia de pão com compota ( o que como habitualmente em casa):. Abuso, sim, da fruta e dos doces miniaturas, e do sumo, que em casa raramente bebo, porque não criei este hábito. Prefiro a água.
Na noite anterior, antes de jantarmos, a minha irmã decidiu comprar um fato de banho. Passamos no shopping junto ao estádio do Dragão, foi, depois do pequeno-almoço, dar um mergulho na piscina antes do check-out. Estando ela avisada que a água é fria, preparou-se mentalmente para isso e foi.
Isto porque na noite de sábado, quando chegamos ao hotel, um jovem espanhol, de Vigo, acompanhado de uma jovem italiana, de Nápoles, aproximou-se de mim, estava eu a ver uma sala com as mesas preparadas para algum evento, ele comentou que a sala estava muito bonita, que gostava muito do hotel, que havia estado noutro de 5* , lá no Porto, mas este era muito bonito.
Contudo, e pela primeira vez, não compreendia por que a água da piscina estava muito fria. Ele não fora capaz de entrar, mas a companheira fora mais corajosa e andara por lá a nadar. Questionava-se se haveria algum problema com a caldeira, não entendia porque o hotel não aumentava a temperatura da água pelo menos no fim de semana, com muitos hóspedes.
Depois do pequeno-almoço, e enquanto a minha irmã foi para a piscina, voltei aos jardins e, de um pequeno morro que fica em frente ao hotel, fui ver a paisagem, lá de cima, e tirar fotografias.
Ainda tinha tempo, fui ver as salas do hotel. Na noite anterior, e à hora que chegamos, o bar estava fechado, fui ver e fotografar aqueles tectos, os espelhos, os recantos, o bar.
Ah! Havia um hóspede fixo.
Estava à porta do hotel, na noite de sábado.
Super tranquilo, parecia que estava à espera dos hóspedes do fim de semana.
De manhã, o recepcionista disse que estava debaixo de uma mesa, no hall. "É o gato do hotel", comentou
Tentei vê-lo e fotografá-lo à luz do dia, mas não consegui.
Antes de regressarmos a casa, a minha irmã queria ver o Mercado do Bolhão, que estava fechado, demos um passeio pela Rua de Santa Catarina, e descemos, para a Estação de São Bento, onde a Sofia iria ter connosco e despedir-se de nós.
Em casa, fui à net ler sobre este Palácio que, em 2014, captara a minha atenção quando, a partir da Régua, desci o Rio Douro de barco.
Foi no dia 4 de Novembro a apresentação do novo do CD da TUNAFE "As Muitas Que Sou".